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Hospital acusa mãe de maus tratos à filha e é condenado a pagar indemnização milionária. Mulher inocente suicidou-se

Roter.Teufel

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Hospital acusa mãe de maus tratos à filha e é condenado a pagar indemnização milionária. Mulher inocente suicidou-se

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Maya Kowalski foi internada e retirada aos pais. Hospital da Flórida acusou a mãe de provocar ou exagerar as doenças da filha. A história foi adaptada, este ano, ao documentário da Netflix "Take Care of Maya".

O hospital da Flórida, Johns Hopkins All Children's Hospital, foi condenado a pagar uma indemnização de mais de 206 milhões de euros a Maya Kowalski. O tribunal de São Petersburgo declarou que o hospital teve uma conduta "extrema" e foi culpado de vários crimes, incluindo negligência médica, avança o The New York Post. A história de Maya, agora com 17 anos de idade, foi adaptada, este ano, ao documentário da Netflix "Take Care of Maya", que rapidamente chegou ao topo dos conteúdos mais vistos da plataforma de Streaming.

Em 2016, mãe de Maya Kowalski, Beata Kowalski, levou a filha, na altura com 10 anos de idade, ao Johns Hopkins All Children's Hospital e disse aos médicos que a menina sofria de uma dor crónica abdominal que exigia tratamentos com cetamina para suportar a dor. Segundo do The Cut, os pais da menina, Beata e Jack Kowalski, disseram ao hospital que Maya sofria de um distúrbio neurológico chamado síndrome de dor regional complexa, ou CRPS.

Devido às condições que a criança apresentava, os médicos decidiram internar a menina e chamar os serviços sociais. Maya foi retirada aos pais, que ficaram impedidos de visitar a menina durante 85 dias e foram acusados de abuso infantil. Beata Kowalski acabou por suicidar-se na garagem da casa da família.

Alegando que o hospital internou Maya injustamente e a separou de forma cruel da mãe, a família Kowalski processou o hospital em mais de 206 milhões de euros.

A criança sofria de uma doença neurológica rara que pode causar dor intensa e generalizada devido à disfunção do sistema nervoso. No entanto, os médicos acreditavam que Beata Kowalski, que era enfermeira, sofria da síndrome de Munchausen por Proxy, em que os cuidadores inventam ou exageram as doenças de uma criança. Os advogados do hospital argumentaram que os funcionários tomaram medidas drásticas porque sentiram que a mãe estava a colocar a filha em perigo.

Correio da Manhã
 
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