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Hospital enganou-se e foi a família errada a decidir desligar as máquinas

Lordelo

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No passado mês de abril, em Chicago, um homem foi encontrado nu, inconsciente, com várias lesões na face, debaixo de um automóvel.

A polícia de Chicago identificou este homem como sendo Alfonso Bennet.

As irmãs de Alfonso Bennet foram chamadas ao hospital. Por mais do que uma vez, tentaram alertar as autoridades: apesar das feridas, aquele homem não parecia ser o seu irmão. O hospital insistiu que era e que em causa estava apenas o facto de ter lesões no rosto e de ser difícil, para a família, aceitar o que tinha acontecido.

Nas semanas seguintes, as irmãs de Alfonso Bennet foram colocadas perante uma difícil decisão, com o hospital a insistir que não havia outra possibilidade que não fosse aceitar a morte. Finalmente, as irmãs aceitaram desligar as máquinas e o paciente morreu, no passado dia 23 de maio.

Estava a ser organizado o funeral de Alfonso Bennet quando o próprio Alfonso Bennet surgiu. Após o choque inicial, a família percebeu o que tinha acontecido: foi colocada nas suas mãos uma decisão de vida e morte sobre um homem que não era seu parente.

Estas informações de que a CNN dá conta constam do processo judicial que na passada quarta-feira deu entrada num tribunal de Chicago.

Conta a cadeia televisiva que testemunhas terão identificado a vítima à polícia como sendo, erradamente, Elijah Bennett.

Na verdade, o paciente que esteve internado durante todo aquele tempo e a quem foram depois desligadas as máquinas chamava-se Elisha Brittman, de 69 anos.

Elisha não tem relação alguma com a família Bennet. o que quer dizer que o gigantesco erro é duplo: houve uma família que aceitou desligar as máquinas de um familiar, familiar esse que, na verdade, nunca esteve envolvido no acidente. Ao mesmo tempo, houve outra família que não teve oportunidade de tomar a decisão de desligar as máquinas, nem sequer acompanhar o seu familiar, e que só soube o que tinha acontecido quando este já tinha morrido.

As duas famílias avançaram com processo e pedem 50 mil dólares cada de indemnização. O hospital e a própria cidade de Chicago são os alvos do processo.


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