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Uma antiga enfermeira processou o Sunshine Hospital, em Melbourne, na Austrália, após ter visto a cara de um doente incendiar-se durante uma operação. Segundo a Sky News, que cita um meio de comunicação australiano, o incidente aconteceu em março de 2020.
O incêndio deflagrou durante a realização de uma biópsia da artéria temporal, depois de uma fuga da máscara de oxigénio se ter acumulado sob a bata hospitalar do doente. De acordo com um relatório, o homem ficou com queimaduras em "várias partes do corpo", incluindo na cara.
A enfermeira, identificada como Marilyn Espinola, decidiu avançar com um processo em tribunal, alegando que lhe foi diagnosticado um distúrbio de stress pós-traumático e que sofre ataques de pânico várias vezes por semana devido ao incidente e, por isso, não pode regressar ao trabalho.
"Só ouvi 'fogo, fogo'... Não conseguia ver nada, mas depois bateram na cara do doente e eu vi fogo", recordou Marilyn à imprensa australiana, acrescentado que o homem "gritava" de dor.
Os seus advogados pedem agora uma indemnização pela perda de rendimentos e pela "dor e sofrimento". "O pessoal do Sunshine Hospital deveria saber que este tipo de procedimento médico comporta um risco de incêndio cirúrgico superior ao habitual", declarou uma advogada.
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