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Dentro do campo aterroriza qualquer defesa, mas fora dele o avançado do FC Porto é o orgulho da família. A mãe, Maria do Socorro, viajou do Brasil para matar saudades do seu menino e recebeu a Notícias TV na casa do craque.
Costuma-se dizer que por trás de um grande homem há sempre uma grande mulher, mas na vida de Givanildo Vieira de Sousa, mais conhecido por "incrível" Hulk, são oito os elementos no feminino que lhe dão força para vencer: a mulher, Iran, a mãe, Maria do Socorro, e as seis irmãs, Nayara, Jéssica, Angélica , Gilvânia, Corrinha e Nilda. Com uma forte ligação familiar, "ainda hoje, Hulk tem ciúmes" das irmãs.
"Ele é muito mimado pelas irmãs e quando chega a casa, lá no Brasil, elas fazem uma festa. São sete irmãos e muito unidos... A minha família é uma coisa linda", conta a mãe, que recebeu em exclusivo a Notícias TV na casa do filho, situada numa zona nobre de Nevogilde, entre a Boavista e a Foz, no Porto, para onde Hulk se mudou recentemente. A relação com a nora também "é muito boa", garante-nos Maria do Socorro: "A Iran é uma boa nora e faz o meu filho muito feliz."
"Esta é a terceira vez que venho a Portugal", começa por explicar a mãe do futebolista do momento, de 48 anos, que chegou ao nosso país a 21 de Outubro e regressará ao Brasil no próximo dia 21. Um mês "para matar saudades" e mimar Hulk e os netinhos, Ian, de dois anos, e Tiago, de três meses e meio. Desta vez, Maria do Socorro trouxe a filha Jéssica, de 19 anos, que em Agosto teve de enfrentar uma tragédia: viu a filha morrer afogada numa piscina. Esta viagem serve para estar com a família do irmão e "tentar esquecer um pouco o que aconteceu".
Quando está longe, no Brasil, Maria do Socorro passa horas "orando pelo Hulk": "Peço a Deus para iluminar o caminho dele", diz. E fez o mesmo já em Portugal, antes do jogo com o Benfica. "Comecei a meditar na quinta-feira anterior, pedindo resposta dentro do campo, pois fizeram uma injustiça com o meu filho. Ele ficou três meses sem jogar e não merecia. Disse: 'meu Pai, quero o resultado. Eles plantaram o mal com o meu filho, então eles vão colher o mal'. Então, a minha maior vitória é o Porto estar em cima e lá em baixo estar o Benfica. É, então, provável que tenha acontecido um milagre dentro de campo. E a vitória foi bonita." Maria do Socorro ainda guarda mágoa do castigo de quatro meses imposto a Hulk na época passada, na sequência dos incidentes no túnel do Estádio da Luz, pois "foram meses muito duros". "O meu filho foi muito forte porque conversa com Deus e tem muita fé. Gosta também de fazer promessas", confidencia a mãe de Hulk.
Infância humilde
Maria do Socorro amamentou Hulk "até aos três anos." Actualmente, o internacional brasileiro "gosta muito de feijão, arroz, bife e churrasco também", revela. Já em pequeno, "a paixão do Hulk era brincar com a bola", garante. Aliás, "o pai não podia ver uma bola que comprava logo uma para ele". A par do esférico, o pequeno Givanildo também era vidrado nos desenhos animados do Incrível Hulk, o que lhe valeu a alcunha pela qual é mundialmente conhecido e que ecoa no Estádio do Dragão sempre que marca um golo.
Mas não se pense que a vida de Hulk se fez sempre de sorrisos. Quando era criança, os pais vendiam carne na feira, mas "o Hulk não gostava de ir". "Quando o chamava, ele dizia: 'mãe, me deixa ficar em casa'. Eu dizia que ele tinha de me acompanhar porque tinha de aprender, mas ele gritava que nunca iria para a feira", recorda Maria do Socorro. Contrariado, o agora futebolista "ficava num cantinho, tranquilo".
É por causa da infância humilde que "Hulk dá muito valor ao que ganha", diz a mãe. "Quando ele era pequeno não tínhamos uma vida boa, era uma vida difícil, mas nada lhe faltava. O pouco que o meu marido ganhava dava para suprir dentro de casa", admitiu Maria do Socorro. Consciente do que os pais por ele fizeram, Hulk tenta agora "compensar": "Graças a Deus, ele ajuda. Quando peço alguma coisa, ele não reclama. Sempre que ligo a dizer que preciso, ele manda dinheiro. Ele é um filho excelente."
Hoje em dia, Hulk pode dar-se a alguns luxos, como o jipe Mercedes branco com o n.º 12 inscrito nos tampões das rodas (o mesmo que usa em campo) mas "não se apega a bens materiais", disse a progenitora. Aliás, "às vezes, quando arranha o carro ou qualquer coisa, diz que se manda arranjar e fica tudo bem". No entanto, conta a mãe, Hulk "é muito vaidoso": "Ele gosta de se arranjar, passar creme no corpo." No porte atlético, destacam-se "as tatuagens com os nomes dos filhos". Tiago, Ian e a mulher, Iran, também figuram nas chuteiras de Hulk. O filho mais novo do craque chama-se Tiago "em homenagem a um grande amigo que morreu de acidente".
Apostaram nele aos dez anos
Foi ainda antes dos dez anos que Hulk começou a jogar na escola Futebol & Cia, em Campina Grande, no Estado de Paraíba, Brasil, de onde é natural. Foi pela mão de Mano, um antigo jogador amigo do pai - que também foi futebolista -, que começou a treinar "gratuitamente", pois tratava-se de uma escola particular e "naquele tempo os pais não tinham condições para pagar", conta Mano, via telefone.
"Eu vi que havia ali talento e apostei, mesmo podendo ter problemas com o dono da escola", recorda o primeiro treinador. A aposta foi ganha, "pois na altura ele já fazia o que faz hoje. O Hulk carregava a equipa às costas. Com dez miúdos em campo, ele já fazia a diferença. Quando perdia, ele até chorava, mas era raro acontecer". Dedicado, "treinava de manhã e pedia para treinar também de tarde". Empenhado na bola, Hulk "nunca falhou na escola e, no colégio, era um menino bem-comportado", garante Maria do Socorro.
Nessa altura, "era já o maior da turma, mas um menino amável", frisa. "Ele sempre teve um bom coração e sempre ajudou toda a gente. Ele é muito bom para família... É um menino especial", descreveu ainda a mãe, com um indisfarçável brilho no olhar.
Casa sempre cheia
Em 2005, quando se transferiu do Vitória para o Japão "comprou um Peugeot 206 e uma granja (pequena fazenda) onde agora tem um caseiro a tomar conta", relembra a mãe. Actualmente, a família vive "numa casa maior, com mais espaço, comprada pelo Hulk no centro de Campina". Lá, vivem "vinte pessoas". "Uma casa cheia como eu gosto", afiançou Maria do Socorro. Hulk também não foge à regra. Quer na vivenda onde vivia anteriormente, nos Pinhais da Foz, quer na moradia actual, é comum ter visitas. Além da mãe e de uma das irmãs, o futebolista também conta com a presença de uma sobrinha da mulher, Bruna, que por coincidência namora com o médio portista Fernando, um dos melhores amigos do número 12 azul e branco, com quem costuma partilhar partidas de snooker. Na ajuda das lides e nos cuidados com os filhos, conta com o servido de uma empregada e de duas amas. Iran, o descendente mais velho, frequenta já um infantário na Foz, provando que Hulk tem um cuidado especial com a integração das crianças no meio em que se insere.
Notícias TV
Costuma-se dizer que por trás de um grande homem há sempre uma grande mulher, mas na vida de Givanildo Vieira de Sousa, mais conhecido por "incrível" Hulk, são oito os elementos no feminino que lhe dão força para vencer: a mulher, Iran, a mãe, Maria do Socorro, e as seis irmãs, Nayara, Jéssica, Angélica , Gilvânia, Corrinha e Nilda. Com uma forte ligação familiar, "ainda hoje, Hulk tem ciúmes" das irmãs.
"Ele é muito mimado pelas irmãs e quando chega a casa, lá no Brasil, elas fazem uma festa. São sete irmãos e muito unidos... A minha família é uma coisa linda", conta a mãe, que recebeu em exclusivo a Notícias TV na casa do filho, situada numa zona nobre de Nevogilde, entre a Boavista e a Foz, no Porto, para onde Hulk se mudou recentemente. A relação com a nora também "é muito boa", garante-nos Maria do Socorro: "A Iran é uma boa nora e faz o meu filho muito feliz."
"Esta é a terceira vez que venho a Portugal", começa por explicar a mãe do futebolista do momento, de 48 anos, que chegou ao nosso país a 21 de Outubro e regressará ao Brasil no próximo dia 21. Um mês "para matar saudades" e mimar Hulk e os netinhos, Ian, de dois anos, e Tiago, de três meses e meio. Desta vez, Maria do Socorro trouxe a filha Jéssica, de 19 anos, que em Agosto teve de enfrentar uma tragédia: viu a filha morrer afogada numa piscina. Esta viagem serve para estar com a família do irmão e "tentar esquecer um pouco o que aconteceu".
Quando está longe, no Brasil, Maria do Socorro passa horas "orando pelo Hulk": "Peço a Deus para iluminar o caminho dele", diz. E fez o mesmo já em Portugal, antes do jogo com o Benfica. "Comecei a meditar na quinta-feira anterior, pedindo resposta dentro do campo, pois fizeram uma injustiça com o meu filho. Ele ficou três meses sem jogar e não merecia. Disse: 'meu Pai, quero o resultado. Eles plantaram o mal com o meu filho, então eles vão colher o mal'. Então, a minha maior vitória é o Porto estar em cima e lá em baixo estar o Benfica. É, então, provável que tenha acontecido um milagre dentro de campo. E a vitória foi bonita." Maria do Socorro ainda guarda mágoa do castigo de quatro meses imposto a Hulk na época passada, na sequência dos incidentes no túnel do Estádio da Luz, pois "foram meses muito duros". "O meu filho foi muito forte porque conversa com Deus e tem muita fé. Gosta também de fazer promessas", confidencia a mãe de Hulk.
Infância humilde
Maria do Socorro amamentou Hulk "até aos três anos." Actualmente, o internacional brasileiro "gosta muito de feijão, arroz, bife e churrasco também", revela. Já em pequeno, "a paixão do Hulk era brincar com a bola", garante. Aliás, "o pai não podia ver uma bola que comprava logo uma para ele". A par do esférico, o pequeno Givanildo também era vidrado nos desenhos animados do Incrível Hulk, o que lhe valeu a alcunha pela qual é mundialmente conhecido e que ecoa no Estádio do Dragão sempre que marca um golo.
Mas não se pense que a vida de Hulk se fez sempre de sorrisos. Quando era criança, os pais vendiam carne na feira, mas "o Hulk não gostava de ir". "Quando o chamava, ele dizia: 'mãe, me deixa ficar em casa'. Eu dizia que ele tinha de me acompanhar porque tinha de aprender, mas ele gritava que nunca iria para a feira", recorda Maria do Socorro. Contrariado, o agora futebolista "ficava num cantinho, tranquilo".
É por causa da infância humilde que "Hulk dá muito valor ao que ganha", diz a mãe. "Quando ele era pequeno não tínhamos uma vida boa, era uma vida difícil, mas nada lhe faltava. O pouco que o meu marido ganhava dava para suprir dentro de casa", admitiu Maria do Socorro. Consciente do que os pais por ele fizeram, Hulk tenta agora "compensar": "Graças a Deus, ele ajuda. Quando peço alguma coisa, ele não reclama. Sempre que ligo a dizer que preciso, ele manda dinheiro. Ele é um filho excelente."
Hoje em dia, Hulk pode dar-se a alguns luxos, como o jipe Mercedes branco com o n.º 12 inscrito nos tampões das rodas (o mesmo que usa em campo) mas "não se apega a bens materiais", disse a progenitora. Aliás, "às vezes, quando arranha o carro ou qualquer coisa, diz que se manda arranjar e fica tudo bem". No entanto, conta a mãe, Hulk "é muito vaidoso": "Ele gosta de se arranjar, passar creme no corpo." No porte atlético, destacam-se "as tatuagens com os nomes dos filhos". Tiago, Ian e a mulher, Iran, também figuram nas chuteiras de Hulk. O filho mais novo do craque chama-se Tiago "em homenagem a um grande amigo que morreu de acidente".
Apostaram nele aos dez anos
Foi ainda antes dos dez anos que Hulk começou a jogar na escola Futebol & Cia, em Campina Grande, no Estado de Paraíba, Brasil, de onde é natural. Foi pela mão de Mano, um antigo jogador amigo do pai - que também foi futebolista -, que começou a treinar "gratuitamente", pois tratava-se de uma escola particular e "naquele tempo os pais não tinham condições para pagar", conta Mano, via telefone.
"Eu vi que havia ali talento e apostei, mesmo podendo ter problemas com o dono da escola", recorda o primeiro treinador. A aposta foi ganha, "pois na altura ele já fazia o que faz hoje. O Hulk carregava a equipa às costas. Com dez miúdos em campo, ele já fazia a diferença. Quando perdia, ele até chorava, mas era raro acontecer". Dedicado, "treinava de manhã e pedia para treinar também de tarde". Empenhado na bola, Hulk "nunca falhou na escola e, no colégio, era um menino bem-comportado", garante Maria do Socorro.
Nessa altura, "era já o maior da turma, mas um menino amável", frisa. "Ele sempre teve um bom coração e sempre ajudou toda a gente. Ele é muito bom para família... É um menino especial", descreveu ainda a mãe, com um indisfarçável brilho no olhar.
Casa sempre cheia
Em 2005, quando se transferiu do Vitória para o Japão "comprou um Peugeot 206 e uma granja (pequena fazenda) onde agora tem um caseiro a tomar conta", relembra a mãe. Actualmente, a família vive "numa casa maior, com mais espaço, comprada pelo Hulk no centro de Campina". Lá, vivem "vinte pessoas". "Uma casa cheia como eu gosto", afiançou Maria do Socorro. Hulk também não foge à regra. Quer na vivenda onde vivia anteriormente, nos Pinhais da Foz, quer na moradia actual, é comum ter visitas. Além da mãe e de uma das irmãs, o futebolista também conta com a presença de uma sobrinha da mulher, Bruna, que por coincidência namora com o médio portista Fernando, um dos melhores amigos do número 12 azul e branco, com quem costuma partilhar partidas de snooker. Na ajuda das lides e nos cuidados com os filhos, conta com o servido de uma empregada e de duas amas. Iran, o descendente mais velho, frequenta já um infantário na Foz, provando que Hulk tem um cuidado especial com a integração das crianças no meio em que se insere.
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