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Iémen: três generais do lado dos manifestantes

florindo

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O número dois das Forças Armadas (meio-irmão do presidente) e duas altas patentes do exército renunciaram esta segunda-feira aos cargos, juntando-se aos manifestantes contra o regime.

De acordo com o diário El País, os membros do exército desertaram e exigiram a demissão do presidente Ali Abdullah Saleh.

O número 2 das Forças Armadas e meio-irmão do presidente, Mohamed Ali Mohsen Saleh, anunciou o seu apoio e protecção «à revolução do povo e às suas petições».

«A falta de diálogo e a opressão dos manifestantes pacíficos em público teve como consequência uma crise que tem aumentado diariamente», defendeu, afirmando ainda que as forças armadas são agora «protectoras e parte integral do povo».

A sua atitude levou a que vários elementos do exército o acompanhassem na protecção dos manifestantes anti-regime. A estes juntaram-se dezenas de oficiais e pelo menos 50 dirigentes do Ministério do Interior.

O Ministro da Defesa, Mohamed Naser Ahmed, reagiu à decisão dos militares, ao afirmar que «as Forças Armadas e a Polícia não vão permitir nenhum atentado contra a democracia e legitimidade» no país.

O líder da tribo Hasdid - à qual Ali Abdullah Saleh também pertence -, já anunciou igualmente o seu apoio «e o de todos os membros da tribo» à revolução dos manifestantes, apelando a que seja «evitado um derramamento de sangue no Iémen».

A 18 de Março as forças do regime atacaram os manifestantes nas ruas da capital do país, Sana, o que resultou em 41 mortos e cerca de duas centenas de feridos.

O ataque elevou para 52 o número de mortes registadas na passada semana no Iémen, levando a que Ali Abdullah Saleh esteja cada vez mais isolado na sua luta para preservar o poder.

SOL
 
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