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GF Ouro
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Abusos aconteceram em Aceh, a única província indonésia onde é aplicada a 'sharia'.
As autoridades da Indonésia vão abrir uma investigação às detenções na província de Aceh no último fim de semana. 12 mulheres transgénero foram detidas e tiveram o cabelo cortado à força antes de serem libertadas.
Tudo aconteceu no sábado numa operação da polícia em cinco salões de beleza do distrito Aceh Norte, no norte da ilha de Samatra. As 12 pessoas detidas terão sido ainda agredidas e forçadas a despir-se enquanto estiveram detidas. Foram libertadas no domingo, estando "a recuperar do trauma sofrido", segundo revelou um grupo ativista LGBT na altura.
O caso ganhou atenção fora de portas e levou a que o responsável nacional pela polícia no país abrisse um inquérito ao caso, como dá conta a Reuters.
Já o chefe da polícia de Aceh Norte, Ahmad Untung, qualificou os transexuais como "uma ameaça pior que terroristas", justificando a operação policial discriminatória com o facto de as detidas estarem a incomodar os residentes com um comportamento "contrário à 'sharia' e à natureza humana", de acordo com declarações prestadas ao portal Kliksatu.com.
Embora a Indonésia seja um país maioritariamente muçulmano, a província de Aceh é a única que aplica a chamada 'sharia', a lei islâmica.
Tal acontece desde 2002. As relações homossexuais são criminalizadas desde então e são relativamente comuns histórias de castigos corporais a infratores, que são vergastados em público.
nm
As autoridades da Indonésia vão abrir uma investigação às detenções na província de Aceh no último fim de semana. 12 mulheres transgénero foram detidas e tiveram o cabelo cortado à força antes de serem libertadas.
Tudo aconteceu no sábado numa operação da polícia em cinco salões de beleza do distrito Aceh Norte, no norte da ilha de Samatra. As 12 pessoas detidas terão sido ainda agredidas e forçadas a despir-se enquanto estiveram detidas. Foram libertadas no domingo, estando "a recuperar do trauma sofrido", segundo revelou um grupo ativista LGBT na altura.
O caso ganhou atenção fora de portas e levou a que o responsável nacional pela polícia no país abrisse um inquérito ao caso, como dá conta a Reuters.
Já o chefe da polícia de Aceh Norte, Ahmad Untung, qualificou os transexuais como "uma ameaça pior que terroristas", justificando a operação policial discriminatória com o facto de as detidas estarem a incomodar os residentes com um comportamento "contrário à 'sharia' e à natureza humana", de acordo com declarações prestadas ao portal Kliksatu.com.
Embora a Indonésia seja um país maioritariamente muçulmano, a província de Aceh é a única que aplica a chamada 'sharia', a lei islâmica.
Tal acontece desde 2002. As relações homossexuais são criminalizadas desde então e são relativamente comuns histórias de castigos corporais a infratores, que são vergastados em público.
nm