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Ingrid Betancourt libertada

delfimsilva

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A franco-colombiana Ingrid Betancourt e três norte-americanos, entre os quais o luso-descendente Marc Gonçalves, foram resgatados aos rebeldes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).



A notícia foi avançada pelo ministro colombiano da Defesa, Juan Manuel Santos.

Os reféns, em poder das FARC há vários anos, foram resgatados numa operação do exército na selva da Colômbia e o seu estado de saúde é “razoável”, adiantou o governante.

Foram também libertados 11 soldados e polícias colombianos.O luso-americano Marc Gonçalves, refém desde Fevereiro de 2003, também foi hoje libertado.

Ingrid Betancourt, antiga candidata presidencial, foi raptada em 2002 e os últimos relatos davam conta de problemas de saúde graves.

Os três reféns norte-americanos trabalhavam para departamento de Defesa e foram capturados em 2003, quando o avião em que seguiam se despenhou na selva, numa operação contra o tráfico de droga.

Na sua recente visita à Venezuela, tinha sido pedido ao Primeiro-ministro José Sócrates para que intercedesse pela libertação do luso-descendente Marc Gonçalves.

A Renascença falou, entretanto, com o jornalista Luis Rodriguez, da Rádio Caracol, da Colômbia, que resumiu a operação hoje desencadeada pelas forças armadas do seu país.

A última indicação é de que Ingrid Bettencourt está numa base militar colombiana.

RV
 

Satpa

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FARC: o momento em que souberam que estavam livres

FARC: o momento em que souberam que estavam livres

«O helicóptero quase caiu porque nós começámos aos saltos, a gritar, a chorar e a abraçarmo-nos uns aos outros», conta Ingrid Betancourt

Os soldados colombianos que resgataram quarta-feira 15 reféns das FARC, entre os quais o luso-descendente Marc Gonçalves e a candidata presidencial franco-colombinana Ingrid Betancourt, enganaram os guerrilheiros levando-os a entregar os reféns numa operação sem feridos nem tiros disparados.

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Contada esta quarta-feira pelo ministro colombiano da Defesa, Juan Manuel Santos, a operação começou com a infiltração de agentes dos serviços de informações entre os guerrilheiros, conseguindo convencer o líder local das FARC, César, que estava encarregado dos reféns, que os iriam levar a Alfonso Cano, o supremo líder dos guerrilheiros.

Os reféns, que foram divididos em 3 grupos, foram então levados para um ponto de encontro, onde dois helicópteros MI-17 disfarçados e pilotados por soldados colombianos estavam à espera.

«O helicóptero quase caiu porque começámos aos saltos»

As mãos e pés dos reféns estavam atados, como contou Ingrid Betancourt que admitiu ter assumido que aqueles soldados eram guerrilheiros, apesar deles se terem apresentado como membros de uma operação de resgate, porque os agentes se encontravam «vestidos como palhaços», com camisolas do Che Guevara.

Mas quando os reféns já estavam a ser transportados pelos helicópteros, Ingrid Betancourt olhou para trás e viu Cesar, que a tratara tão cruelmente durante tantos anos, deitado no chão de olhos vendados.

«O líder da operação disse: somos do exército nacional. Você está livre. O helicóptero quase caiu porque nós começámos aos saltos, a gritar, a chorar e a abraçarmo-nos uns aos outros. Nem queríamos acreditar», contou à chegada a Bogotá.

«Quero primeiro dar graças a Deus e aos soldados da Colômbia», declarara Ingrid antes à rádio privada Caracol, algumas horas depois da sua libertação.

«A operação foi absolutamente impecável», acrescentou Ingrid Betancourt. «Acredito (que estas libertações) são um sinal de paz para a Colômbia».

A operação, considerou o ministro colombiano da Defesa, «vai ficar na história pela sua audácia e eficácia».

«Queríamos que acontecesse como aconteceu hoje [quarta-feira]. Sem um único tiro», acrescentou o chefe das forças armadas, general Freddy Padilla.

Colaboração americana

Apesar dos responsáveis pela operação terem afirmado que todos os envolvidos directamente no resgate eram colombianos, o embaixador norte-americano William Brownfield admitiu ter havido uma «estreita cooperação» dos Estados Unidos que incluiu «troca de informações» e «troca de equipamento, treinos e experiências de outras operações», escusando-se, no entanto, a «entrar em mais detalhes».

César e os outros guerrilheiros vão agora enfrentar a Justiça, de acordo com o ministro Juan Manuel Santos que acrescentou que que os outros raptores esconderam-se na selva e que o exército os deixou escapar «na esperança de que libertem o resto dos reféns», cujo número se acredita chegar aos 700.


IOL
 

Satpa

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Ingrid Betancourt reencontra-se com os filhos

Ingrid Betancourt reencontra-se com os filhos

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Colômbia: antiga candidata presidencial lançou um apelo às FARC para que optem pela via da paz

A antiga candidata à presidência da Colômbia Ingrid Betancourt, cujo sequestro pelas FARC de mais de seis anos terminou esta quarta-feira, reuniu-se hoje com os dois filhos, a sua irmã e o seu ex-marido. Os familiares viajaram desde Paris para a Colômbia, acompanhados pelo ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Bernard Kouchner.

A comitiva que aterrou no aeroporto de Catam, num avião fretado pelo estado gaulês, foi acompanhada ainda por cinco médicos. Betancourt reencontrou-se com a família cerca de 24 horas depois de ter sido libertada pelo exército colombiano das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), numa operação em que foram resgatadas ainda outras 14 pessoas, entre elas o luso-descendente Marc Gonsalves, que estava refém com outros dois norte-americanos - também resgatados - há cinco anos.

A antiga candidata presidencial colombiana, que tem também nacionalidade francesa, recebeu os filhos de forma emocionada. «Os meus filhos são a minha luz, as minhas estrelas», apontou Betancourt, descrevendo o momento do reencontro como «uma orgia de beijos e abraços». A franco-colombiana vai agora viajar para Paris, onde se deverá encontrar nos próximos dias com o presidente gaulês, Nicolas Sarkozy, que se empenhou pessoalmente numa campanha pela sua libertação.

Mesmo depois de mais se seis anos de sequestro, Betancourt demonstrou que a sua veia política continua viva e lançou um apelo à comunidade internacional - de forma especial aos presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, e do Equador, Rafael Correa - para se mobilizarem no sentido de que sejam libertados outros reféns das FARC. Numa mensagem dirigida aos guerrilheiros marxistas, pediu para que optem pela via «da reconciliação e da paz».

IOL
 
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