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A peregrina venezuelana, de 50 anos de idade, que no início de fevereiro disse ter sido sequestrada por dois homens, violada e abandonada na Galiza, quando fazia o Caminho de Santiago, admitiu que o ataque não aconteceu.
A mulher terá inventado a violação na sequência de uma crise psicótica, fruto dos problemas mentais que enfrenta há já algum tempo, adianta o jornal "La Voz de Galicia".
De acordo com a Guarda Civil, a mulher terá protagonizado uma situação semelhante em Portugal, quando estava no Santuário de Fátima.
O relato feito pelo mulher não levantou qualquer suspeita dos médicos que encontraram várias lesões no corpo, compatíveis com a queixa de agressão sexual. A mulher foi encontrada deitada no chão, sem roupa e completamente desorientada.
Só depois de ser interrogada pelas autoridades é que surgiram as primeiras dúvidas devido a algumas contradições no discurso da mulher. A polícia decidiu abrir uma investigação, que envolveu a análise das câmaras de vigilância no caminho e o interrogatório a testemunhas que se cruzaram com ela.
Alguns homens contaram à polícia que nesse mesmo dia receberam insultos da mulher. "Os homens são todos iguais", terá dito. Este foi o mesmo tipo de comportamento que a mulher apresentou quando foi atendida no centro médico antes de ser transferida para a área psiquiátrica do hospital universitário da Corunha.
Depois de ter estabilizada, na sequência do tratamento aí levado a cabo, recordou-se do que tinha acontecido, contando que não sofreu qualquer violação.
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