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Investigação pioneira desenvolvida em Coimbra

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Set 27, 2006
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Investigadores da Universidade de Coimbra (UC) estão a desenvolver um estudo pioneiro sobre os mecanismos da demência frontotemporal -- "a segunda mais comum das demências" --, anunciou hoje aquela instituição.

"Pela primeira vez, em Portugal", uma equipa de 14 investigadores da UC, através do Centro de Neurociências e Biologia Celular e da Faculdade de Medicina, está a "estudar os mecanismos envolvidos" na demência frontotemporal, afirma a universidade, numa nota hoje distribuída.



A degenerescência lobar frontotemporal, também conhecida por demência frontotemporal, é uma "patologia com grandes implicações no comportamento" -- que "afeta sobretudo o 'centro de decisão' do cérebro (os lobos frontotemporal)" -- e, apesar de ser a segunda demência mais comum, a seguir à doença de Alzheimer, "é ainda praticamente desconhecida".
Os primeiros resultados do estudo, que envolve 70 doentes seguidos na consulta de demências, coordenada pela neurologista Isabel Santana, do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, revelaram "profundas alterações ao nível do complexo 1 da cadeia respiratória mitocondrial", em comparação com "um grupo controlo constituído por voluntários saudáveis".
Em 69 dos 70 doentes acompanhados foram verificadas "deficiências genéticas e bioenergéticas", enquanto em 40 doentes foi observada uma "diminuição nos níveis de ATP circulantes", que se "correlaciona com o decréscimo da atividade do complexo 1" da cadeia respiratória, refere Manuela Grazina, coordenadora do estudo e responsável pelo Laboratório de Bioquímica Genética da UC.
De forma simples, pode dizer-se que os investigadores "identificaram a 'falha de energia' que pode ajudar a esclarecer os mecanismos envolvidos na doença, ou seja, permite perceber onde é que o código está errado para, a partir daí, desenvolver formas de compensar ou reparar esse erro".




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