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Um iraniano, Ali Akbar Siadat, considerado culpado de espionagem para os serviços secretos israelitas (Mossad), foi enforcado hoje, terça-feira, na prisão de Evine de Teerão, revelou a agência oficial Irna, citando o ministério público geral e revolucionário de Teerão.
Segundo o ministério público, Ali Akbar Siadat estabeleceu contactos com "os serviços secretos israelitas" durante seis anos.
Foi detido em 2008 quando "tentava deixar o país na companhia da sua mulher".
Ainda de acordo com o ministério público, Siadat estabeleceu contactos com "uma embaixada israelita" e "confessou ter transmitido informações sobre bases militares do país aos inimigos", recebendo "60 mil dólares".
Em 2007, "recebeu equipamentos e um computador" para o seu trabalho de espionagem.
"Durante os interrogatórios, confessou ter reunido informações entregues a um oficial dos serviços secretos do regime sionista a propósito de operações militares, de bases militares (...) de aviões de combate, do número de voos de treino em cada base, de acidentes de avião, de sistemas aéreos e dos mísseis dos Guardas da revolução", o exército de elite e ideológico do país, acrescentou o ministério público.
Os contactos tiveram lugar "na Turquia, na Tailândia e na Holanda, geralmente em hotéis".
Na altura em que foi detido, Ali Akbar Siadat tinha com ele "29 páginas de documentos escondidos", acrescentou o relatório do ministério público.
Condenado à morte por um tribunal de primeira instância, o iraniano viu a sua pena confirmada pelo tribunal de apelo.
Domingo, o procurador-geral de Teerão anunciou que outro espião "do regime sionista" (Israel) foi condenado à morte pelo tribunal revolucionário.
"Este espião foi condenado à morte. Após a confirmação da sua pena, a sua identidade será revelada", declarou o procurador-geral de Teerão, Abbas Jafari Dolatabadi, acrescentando ao mesmo tempo que a justiça está a estudar "outros processos ligados à espionagem".
No fim de Novembro, o Irão acusou os serviços de informações israelitas, norte-americanos e britânicos de serem responsáveis por dois atentados contra dois peritos nucleares iranianos.
Um dos dois peritos, Majid Shahriari, foi morto pela explosão de uma bomba colocada no seu automóvel e o segundo, Fereydoun Abbassi Davani, ficou ferido num ataque similar.
Jornal de Notícias
Segundo o ministério público, Ali Akbar Siadat estabeleceu contactos com "os serviços secretos israelitas" durante seis anos.
Foi detido em 2008 quando "tentava deixar o país na companhia da sua mulher".
Ainda de acordo com o ministério público, Siadat estabeleceu contactos com "uma embaixada israelita" e "confessou ter transmitido informações sobre bases militares do país aos inimigos", recebendo "60 mil dólares".
Em 2007, "recebeu equipamentos e um computador" para o seu trabalho de espionagem.
"Durante os interrogatórios, confessou ter reunido informações entregues a um oficial dos serviços secretos do regime sionista a propósito de operações militares, de bases militares (...) de aviões de combate, do número de voos de treino em cada base, de acidentes de avião, de sistemas aéreos e dos mísseis dos Guardas da revolução", o exército de elite e ideológico do país, acrescentou o ministério público.
Os contactos tiveram lugar "na Turquia, na Tailândia e na Holanda, geralmente em hotéis".
Na altura em que foi detido, Ali Akbar Siadat tinha com ele "29 páginas de documentos escondidos", acrescentou o relatório do ministério público.
Condenado à morte por um tribunal de primeira instância, o iraniano viu a sua pena confirmada pelo tribunal de apelo.
Domingo, o procurador-geral de Teerão anunciou que outro espião "do regime sionista" (Israel) foi condenado à morte pelo tribunal revolucionário.
"Este espião foi condenado à morte. Após a confirmação da sua pena, a sua identidade será revelada", declarou o procurador-geral de Teerão, Abbas Jafari Dolatabadi, acrescentando ao mesmo tempo que a justiça está a estudar "outros processos ligados à espionagem".
No fim de Novembro, o Irão acusou os serviços de informações israelitas, norte-americanos e britânicos de serem responsáveis por dois atentados contra dois peritos nucleares iranianos.
Um dos dois peritos, Majid Shahriari, foi morto pela explosão de uma bomba colocada no seu automóvel e o segundo, Fereydoun Abbassi Davani, ficou ferido num ataque similar.
Jornal de Notícias