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O Irão apelou domingo aos países da Opep, em particular à Arábia Saudita, para não aumentar unilateralmente a produção de petróleo, considerando que a produção actual é suficiente para colmatar uma eventual escassez provocada pela violência na Líbia.
"Os membros da Opep não necessitam de tomar decisões prematuras e unilaterais" de aumentar a produção, afirmou o ministro iraniano do Petróleo, Massud Mir Kazemi, questionado sobre a proposta feita por Riade de compensar uma eventual escassez.
Mir Kazemi, actualmente presidente da Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep), sublinhou que a Opep ainda não programou qualquer reunião extraordinária para estudar um aumento da produção.
"Não há necessidade de aumentar a produção anual, porque de dia para dia, o volume de petróleo armazenado no mar e em terra aumenta", afirmou Mir Kazemi, segundo Kazemi, em declarações divulgadas pela agência de notícias oficial iraniana, Irna.
"Se um país evoca um aumento da produção, não sabemos se esse aumento compensará a queda da produção proveniente da Líbia. É melhor que os membros da Opep demonstrem contenção e não sejam precipitados", acrescentou.
A 22 de Fevereiro, o ministro saudita do Petróleo, Ali al-Nouaïmi, indicou que o seu país está disposto a remediar uma eventual escassez ligada aos tumultos no Médio Oriente, embora tenha indicado que até ao momento ainda existe produto suficiente disponível no mercado.
A Arábia Saudita é o maior produtor da Opep, produzindo cerca de 8,4 milhões de barris por dia, mas pode, segundo Nouaïmi, fornecer mais de quatro milhões de barris suplementares por dia.
O Irão é o segundo maior exportador de petróleo no seio da Opep.
A subida dos preços do petróleo conheceu uma aceleração fulgurante nas últimas semanas devido às tensões políticas no Médio Oriente.
Após ter ultrapassado a 31 de Janeiro a barreira dos 100 dólares pela primeira vez em dois anos, o barril de Brent do mar do Norte chegou aos 120 dólares na quinta-feira, um valor que não era atingido desde o mês de Agosto de 2008.
Jornal de Notícias
"Os membros da Opep não necessitam de tomar decisões prematuras e unilaterais" de aumentar a produção, afirmou o ministro iraniano do Petróleo, Massud Mir Kazemi, questionado sobre a proposta feita por Riade de compensar uma eventual escassez.
Mir Kazemi, actualmente presidente da Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep), sublinhou que a Opep ainda não programou qualquer reunião extraordinária para estudar um aumento da produção.
"Não há necessidade de aumentar a produção anual, porque de dia para dia, o volume de petróleo armazenado no mar e em terra aumenta", afirmou Mir Kazemi, segundo Kazemi, em declarações divulgadas pela agência de notícias oficial iraniana, Irna.
"Se um país evoca um aumento da produção, não sabemos se esse aumento compensará a queda da produção proveniente da Líbia. É melhor que os membros da Opep demonstrem contenção e não sejam precipitados", acrescentou.
A 22 de Fevereiro, o ministro saudita do Petróleo, Ali al-Nouaïmi, indicou que o seu país está disposto a remediar uma eventual escassez ligada aos tumultos no Médio Oriente, embora tenha indicado que até ao momento ainda existe produto suficiente disponível no mercado.
A Arábia Saudita é o maior produtor da Opep, produzindo cerca de 8,4 milhões de barris por dia, mas pode, segundo Nouaïmi, fornecer mais de quatro milhões de barris suplementares por dia.
O Irão é o segundo maior exportador de petróleo no seio da Opep.
A subida dos preços do petróleo conheceu uma aceleração fulgurante nas últimas semanas devido às tensões políticas no Médio Oriente.
Após ter ultrapassado a 31 de Janeiro a barreira dos 100 dólares pela primeira vez em dois anos, o barril de Brent do mar do Norte chegou aos 120 dólares na quinta-feira, um valor que não era atingido desde o mês de Agosto de 2008.
Jornal de Notícias