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Israel garante que espaço aéreo é "absolutamente seguro". Mais de 10 companhias áreas cancelaram voos
Em causa está um possível ataque iminente do Irão ou do Hezbollah.
As autoridades israelitas garantiram esta sexta-feira que o espaço aéreo do país continua seguro, numa altura em que mais de 10 companhias aéreas anunciaram o cancelamento de voos de e para o país.
O responsável da Autoridade da Aviação Civil do país, Samuel Zakai, sublinhou que o espaço aéreo de Israel "continua a ser absolutamente seguro" com base nas análises feitas pelas autoridades israelitas, mas também pelas entidades reguladoras mundiais, como a Administração Federal da Aviação e a sua congénere uropeia.
Ao contrário da situação no Líbano, estas autoridades não deram instruções às companhias aéreas para deixarem de voar para Israel, afirmou.
Zakai acrescentou que Israel demonstrou que quando o espaço aéreo é considerado inseguro, é encerrado, como aconteceu a 13 e 14 de abril quando o Irão lançou um ataque sem precedentes com mísseis e drones.
"Isso deu-nos muito crédito a nível internacional", acrescentou o responsável.
Em comunicado, a Autoridade de Aeroportos de Israel referiu que a decisão de companhias áreas de suspenderem ou reduzirem voos "por razões internas". "Os viajantes devem estar conscientes de que o seu regresso a Israel pode sofrer atrasos e devem manter-se informados sobre a situação dos seus voos", acrescenta-se.
Mais de uma dezena de companhias aéreas anunciaram a suspensão temporária dos seus voos para Israel, enquanto outras cancelaram as suas ligações pelo menos até ao fim de semana, face a um possível ataque iminente do Irão ou do Hezbollah.
Uma eventual escalada da violência poderá ocorrer depois de da morte do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerão, e do chefe militar xiita libanês, Fuad Shukr, em Beirute.
Zakai informou que cerca de 70.000 viajantes voaram de e para Israel ontem à tarde, com cerca de 60 companhias aéreas diferentes.
"Os cancelamentos são significativos", reconheceu.
O grupo Lufthansa, que inclui a Lufthansa, a Swiss Airlines, a Brussel Airlines, a Austrian Airlines e a Eurowings, anunciou quinta-feira que iria cancelar os voos para Israel até 09 de agosto, tendo a ITA Airways de Itália anunciando também a suspensão de viagens pelo menos até 6 de agosto.
Também a norte-americana United e a British Airways suspenderam temporariamente os voos de e para Israel, sem data para os retomar.
A Air India, a Delta e a FlyDubai cancelaram os seus voos para Israel previstos para a tarde e noite de quinta-feira, mas planeiam retomar esta sexta-feira a operação.
Por enquanto, as companhias aéreas israelitas El Al, Israir e Arkia planeiam continuar a operar os seus voos normalmente, podendo mesmo acrescentar ligações para ajudar os israelitas retidos no estrangeiro devido aos cancelamentos de outras companhias aéreas.
Correio da Manhã
Em causa está um possível ataque iminente do Irão ou do Hezbollah.
As autoridades israelitas garantiram esta sexta-feira que o espaço aéreo do país continua seguro, numa altura em que mais de 10 companhias aéreas anunciaram o cancelamento de voos de e para o país.
O responsável da Autoridade da Aviação Civil do país, Samuel Zakai, sublinhou que o espaço aéreo de Israel "continua a ser absolutamente seguro" com base nas análises feitas pelas autoridades israelitas, mas também pelas entidades reguladoras mundiais, como a Administração Federal da Aviação e a sua congénere uropeia.
Ao contrário da situação no Líbano, estas autoridades não deram instruções às companhias aéreas para deixarem de voar para Israel, afirmou.
Zakai acrescentou que Israel demonstrou que quando o espaço aéreo é considerado inseguro, é encerrado, como aconteceu a 13 e 14 de abril quando o Irão lançou um ataque sem precedentes com mísseis e drones.
"Isso deu-nos muito crédito a nível internacional", acrescentou o responsável.
Em comunicado, a Autoridade de Aeroportos de Israel referiu que a decisão de companhias áreas de suspenderem ou reduzirem voos "por razões internas". "Os viajantes devem estar conscientes de que o seu regresso a Israel pode sofrer atrasos e devem manter-se informados sobre a situação dos seus voos", acrescenta-se.
Mais de uma dezena de companhias aéreas anunciaram a suspensão temporária dos seus voos para Israel, enquanto outras cancelaram as suas ligações pelo menos até ao fim de semana, face a um possível ataque iminente do Irão ou do Hezbollah.
Uma eventual escalada da violência poderá ocorrer depois de da morte do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerão, e do chefe militar xiita libanês, Fuad Shukr, em Beirute.
Zakai informou que cerca de 70.000 viajantes voaram de e para Israel ontem à tarde, com cerca de 60 companhias aéreas diferentes.
"Os cancelamentos são significativos", reconheceu.
O grupo Lufthansa, que inclui a Lufthansa, a Swiss Airlines, a Brussel Airlines, a Austrian Airlines e a Eurowings, anunciou quinta-feira que iria cancelar os voos para Israel até 09 de agosto, tendo a ITA Airways de Itália anunciando também a suspensão de viagens pelo menos até 6 de agosto.
Também a norte-americana United e a British Airways suspenderam temporariamente os voos de e para Israel, sem data para os retomar.
A Air India, a Delta e a FlyDubai cancelaram os seus voos para Israel previstos para a tarde e noite de quinta-feira, mas planeiam retomar esta sexta-feira a operação.
Por enquanto, as companhias aéreas israelitas El Al, Israir e Arkia planeiam continuar a operar os seus voos normalmente, podendo mesmo acrescentar ligações para ajudar os israelitas retidos no estrangeiro devido aos cancelamentos de outras companhias aéreas.
Correio da Manhã