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O que é ser neurodivergente?
"Citando a própria Singer, a ideia de neurodiversidade nasceu para 'equilibrar o modelo médico com um modelo social que enquadra a deficiência no contexto das interseções de classe, género, status socioeconémico, deficiência e idade'", continua.
"A ideia de Judy Singer foi, precisamente, criar um conceito, o da neurodiversidade, que pudesse incluir a variabilidade no desenvolvimento neurológico de todos os seres humanos, uma espécie de subcategoria da biodiversidade a qual todos nós pertencemos."
Uma vez que não é um termo clínico, acaba por não ser definido quais as condições que se podem enquadrar nesta categoria. "Na maior parte dos casos, referimo-nos a condições como autismo, PHDA, dislexia e outras condições de aprendizagem, síndrome de Tourette, dispraxia, mas algumas também incluem síndrome de Down, ansiedade ou transtorno bipolar."
Também o 'website' Parentalidade designa o termo no mesmo sentido. "Podemos então associar as pessoas neurodivergentes com condições como as perturbações do espectro do autismo, a perturbação de hiperatividade e défice de atenção, ou a dislexia. Estas condições advêm de perturbações no neurodesenvolvimento e resultam em alterações numa ou várias funções cerebrais ou cognitivas."
“Quando nos referimos a funcionamento neurológico ou cognitivo, referimo-nos à forma como o cérebro funciona em termos de aprendizagem, atenção, memória, processamento de informação, socialização, humor, entre outras funções cognitivas importantes”, continuam.
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