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Damasco foi palco de manifestação de apoio a ataques russos
Embaixada de Moscovo em Damasco foi atacada horas depois de mensagem de líder da Al-Qaeda
O líder da Frente Al-Nusra, braço da Al-Qaeda na Síria, pediu aos jihadistas no Cáucaso para atacarem civis e soldados russos em retaliação pelos bombardeamentos aéreos ordenados por Moscovo ao país governado por Bashar al-Assad. "A nova invasão russa é a última seta na aljava dos inimigos dos muçulmanos", classificou Abu Mohamed al-Jolani."Se o exército russo mata pessoas na Síria, então matem os seus. E se eles matam os nossos soldados, então matem os soldados deles. Olho por olho", apelou Jolani numa gravação de 21 minutos tornada pública na segunda-feira à noite. O líder terrorista anunciou ainda um prémio de três milhões de euros pela morte do presidente sírio, Bashar al-Assad. "Não deve o governante ser morto? O veneno está na cabeça da serpente", disse, oferecendo também dois milhões de euros pela morte de Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, grupo libanês que apoia o regime de Damasco.Horas depois deste apelo da Frente Al-Nusra, dois obuses atingiram a Embaixada da Rússia em Damasco, a capital da Síria, no momento em que nas imediações começava uma manifestação a favor de Moscovo pelo seu apoio aéreo ao regime para combater Estado Islâmico. A agência de notícias russa Interfax, citando uma fonte diplomática da embaixada, garantiu que nenhum dos funcionários ficou ferido.O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, afirmou que o ataque contra a embaixada da Rússia na capital síria foi "um atentado terrorista" que visa "assustar" quem combate o terrorismo internacional. "É evidente que foi um ataque terrorista para assustar os partidários da luta antiterrorista e os impedir de vencer os extremistas", disse Lavrov.O chefe da diplomacia de Moscovo acrescentou que as autoridades russas vão trabalhar com as sírias para determinar a autoria do ataque.
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