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José Medeiros descarta falhas no combate a incêndios

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José Medeiros descarta falhas no combate a incêndios

O secretário de Estado da Protecção Civil, José Medeiros, desvalorizou hoje no Parlamento a duplicação da área ardida no primeiro semestre deste ano face a igual a igual período de 2007, garantindo que não houve falhas no combate aos incêndios florestais.

A área ardida em Portugal continental de 1 de Janeiro a 29 de Junho foi de 3569 hectares, enquanto em 2007 foi de 1381 hectares, segundo dados divulgados anteriormente pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).

«Não houve falhas, houve muito fogo táctico», disse José Medeiros na Comissão de Assuntos Económicos, Inovação e Desenvolvimento Regional, ressalvando que é necessário «aferir» melhor os valores da área ardida devido aos fogos nos seis primeiros meses deste ano.

O fogo táctico é uma técnica que consiste no combate a um incêndio através do próprio fogo, recorrendo, por exemplo, às chamas para conter uma frente de incêndio ou para criar uma faixa de contenção.

Questionado pelo PSD sobre o custo dos fogos florestais em 2007, o secretário de Estado limitou-se a divulgar dados disponibilizados no momento pelo presidente da ANPC, também presente na Comissão, segundo o qual esse valor foi de 60 milhões de euros.

Ambos ressalvaram, no final da Comissão, que esse foi apenas o valor gasto pela ANPC, ficando a faltar outras despesas como as dos ministérios da Agricultura e Ambiente e ainda da GNR.

O secretário de Estado voltou a dizer que vão ser entregues 95 viaturas até ao final do ano aos corpos de bombeiros, ressalvando que o reforço dos meios vai passar a ser feito com base no mapa elaborado pela Direcção Geral dos Recursos Florestais sobre as vulnerabilidades territoriais em relação aos fogos florestais.

Questionado por duas vezes pelo PCP, José Medeiros assegurou que não tem havido queixas relativamente ao aumento dos combustíveis por parte dos corpos de bombeiros, uma vez que compete ao Estado pagar esse custo a todo o dispositivo de combate a incêndios.


Diário Digital / Lusa
 
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