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JP Simões transforma géneros de eleição em canções pessoais no álbum 'Roma'

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JP Simões transforma géneros de eleição em canções pessoais no álbum 'Roma'

O músico JP Simões edita na segunda-feira o terceiro álbum a solo, “Roma”, objecto que espelha uma maior liberdade em transformar géneros musicais em composições pessoais, disse à agência Lusa.
JP Simões teve em 2012 um ano fértil de canções, com a composição para a peça de teatro “Íntima Farsa” e para o espectáculo “A vida ilustrada”, em resposta a uma “carta branca” que o Centro Cultural de Belém lhe deu.
O músico não edita a solo desde 2009, quando lançou “Boato”, gravado no São Luiz. Um ano depois saiu o álbum “Onde mora o mundo”, com letras dele e música do guitarrista Afonso Pais.
A escrita por encomenda e os concertos que foi fazendo aqui e ali deram-lhe “algumas aptidões que permitiram ter mais liberdade de escolha”, na abordagem de outros géneros musicais e na forma de criar canções sem pensar sempre “nos modelos de eleição”, explicou.
Quer isto dizer que “Roma” não é feito daquela “melancolia com balancinho brasileiro”, que marcou o disco de estreia – “1970” (de 2007) – e não tem apenas a marca da canção francesa, portuguesa ou da música pop.
“Acaba por ser um disco onde já vou, espero eu, pegando nalguns géneros e transformando em coisas minhas. Já começam a ser outras coisas, mais híbridas”, disse o músico, que passou pelos Pop dell’ Arte, Belle Chase Hotel e Quinteto Tati.
Em “Roma”, JP Simões privilegiou sempre a canção, novamente a fazer radiografias ao país e à natureza humana, misturando afrobeat, jazz, samba e funk. “Desta vez achei que devia fazer um périplo pelas coisas que gosto mais”.
A isto soma-se ainda uma interpretação em vários idiomas, porque a letra e o tom assim o pediam: “’La strada' [interpretada em italiano] sempre me soou uma música optimista, aquele optimismo meio inquestionável de filme juvenil de anos 1970 italiano”.
“Ils cassent le monde”, interpretada em francês, parte de um poema de Boris Vian que tem “extrema musicalidade”. “Samba radioactivo” é interpretado com sotaque do Brasil.
No périplo em estúdio, JP Simões fez-se acompanhar de muito mais músicos que o habitual, como Luanda Cozetti (voz), Norton Daiello (baixo), Tomás Pimentel (piano e sopros), Gabriel Godói (violão e guitarra eléctrica) e José Salgueiro (percussão).
“Criei condições para fazer um disco de estúdio, pensado e produzido. Finalmente encontrei um grupo de gente que são excelentes músicos e excelentes amigos”, disse o autor, que pretende dar mais visibilidade à banda nos concertos. Em palco terá também o artista plástico Luís Lázaro, a pintar ao vivo.
Na sexta-feira, JP Simões actuou no Auditório de Espinho, hoje apresenta-se no Teatro de Vila Real, no dia 23, vai actuar na discoteca Lux, em Lisboa, e, no dia 30, no Teatro de Bragança.
Em Julho JP Simões integrará o cartaz do Festival de Músicas do Mundo de Sines.

Fonte: Lusa/SOL
 
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