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GF Ouro
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Em causa está a aterragem de avião privado de desembargador. Edil acredita na absolvição O presidente da Câmara de Bragança voltará a sentar-se, na próxima quarta-feira, no banco dos réus, acusado de abuso de poder. São as alegações finais do caso que envolve a aterragem de um avião privado, de um juiz desembargador. O autarca, defendido no processo pelo advogado Rui Patrício, acredita na sua absolvição.
A audiência promete ser mais uma vez polémica. O juiz desembargador, Marcolino de Jesus, que também ele já foi candidato à Câmara de Bragança, quer a condenação do autarca. Garante que aquele o proibiu de estacionar o seu avião privado – um Cessna 172 –, mesmo depois de ter obtido uma decisão favorável do Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela. O magistrado tinha avançado com uma providência cautelar, mas só conseguiu executar a ordem devido à intervenção da GNR.
Jorge Nunes, o autarca, tem uma versão diferente. Garante que quer ele quer o diretor do aeródromo de Bragança não executaram de imediato a ordem porque ainda havia espaço a recurso e entenderam que a decisão não se tornava definitiva. Porém, quando foram notificados pelo tribunal, acataram a decisão, embora o Cessna do juiz tivesse de ficar no corredor do hangar, pondo em causa a segurança de outras aeronaves.
O edil também alegou que o espaço do aeródromo era gerido pelo interesse público, o que levava a que fosse dada prioridade ao estacionamento das aeronaves dos combates aos fogos.
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