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Um juiz norte-americano foi alvo de uma advertência depois de, em plena sessão no tribunal em janeiro do ano passado, ter referido ao júri que Deus lhe tinha dito que a arguida era inocente, logo após o júri ter considerado que Gloria Perez era culpada do crime de tráfico sexual. Segundo a Newsweek, o juiz do Texas Jack Robinson insistiu que o júri continuasse a deliberar.
De acordo com o relatório da Comissão Judicial de Conduta do Texas, Jack Robinson acabou por "pedir desculpa ao júri e frisou que 'Quando Deus me diz para fazer algo, eu tenho de fazer algo'".
A comissão recebeu 18 queixas relativamente ao comportamento do juiz de várias pessoas, incluindo do procurador de Comal County, de dois membros do júri e de pessoas que souberam deste incidente quando foi tornado público.
O juiz escreveu um relatório para a comissão a explicar que ficou cada vez mais "preocupado por estar a testemunhar o erro judicial" durante o julgamento e confirmou que pediu ao júri para deliberar mais 10/15 minutos para se "certificarem que não estavam a cometer um erro".
Acrescentou que na altura do julgamento estava a sofrer lapsos de memória e que estava sob muito stress por estar a receber tratamento médico para um problema de saúde e devido à morte recente de um amigo próximo.
Foi pedida a escusa de Jack Robinson da sentença do caso. Gloria Perez foi condenada a 25 anos de prisão por tráfico sexual. Mas em outubro um juiz considerou que o julgamento teria de ser repetido devido aos comentários parciais de Jack Robinson e às suas decisões.
Gloria Perez continua a aguardar novo julgamento.
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