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Juiz chama infiltrado

kokas

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Hermano Moreno, da Amadora, já carrega aos 31 anos um pesado cadastro com ligações a um gang norte-americano de tráfico internacional: ‘Mara Salvatrucha’. A PJ localizou-o na Holanda, em março, o que levou à sua extradição numa investigação por ser o responsável pela introdução de 22 quilos de cocaína em Portugal. O julgamento já começou, em Matosinhos, e o tribunal autoriza agora que seja chamado a depor o inspetor infiltrado da PJ que, segundo a defesa, terá levado a que o crime fosse cometido.

O interrogatório está marcado para a sessão de 17 de novembro, por videoconferência, e o agente infiltrado da PJ será ouvido com voz e rosto distorcidos, a partir da sede daquela polícia no Porto.

Assegurada pelo advogado Melo Alves, a defesa de Hermano Moreno acredita que será possível provar que o arguido foi incentivado pelo inspetor da PJ a participar no negócio de compra e transporte da cocaína para Portugal. A Polícia Judiciária do Porto encurralou Hermano Moreno em maio do ano passado, no aeroporto do Porto, tal como o CM noticiou a 4 de setembro. A intenção era conseguir o flagrante delito, mas o suspeito fugiu. Veio a ser localizado e preso na Holanda, em março deste ano, onde se tinha escondido.

Acusado pelo DIAP do Porto de um crime de tráfico internacional de droga, Hermano Moreno está em prisão preventiva. O processo pode ter semelhanças ao do barão colombiano do tráfico, Macias Nieto. O arguido, a aguardar em prisão preventiva o trânsito em julgado da pena de 11 anos de cadeia a que foi condenado, alegou também em tribunal que os crimes pelos quais foi condenado foram ‘provocados’ por um agente infiltrado.



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