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Juros da dívida de Portugal superam fasquia dos 6%

florindo

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Dúvidas sobre aprovação do Orçamento do Estado levam taxa das obrigações do Tesouro a subir mais de 21 pontos base.
Os juros da dívida de Portugal voltam a subir. E estão já acima da fasquia dos 6%, depois de fracassadas as negociações entre o Governo e o principal partido da oposição, o PSD, relativamente ao Orçamento do Estado para 2011.

A taxa das obrigações do Tesouro a 10 anos está a subir 21,6 pontos base para 6,066%. Já ontem, depois de anunciada a conclusão das negociações, sem sucesso, os juros tinham registado uma forte valorização. A taxa terminou o dia nos 5,856%.

Hoje aumenta a pressão dos mercados sobre Portugal, mas também sobre os restantes países da periferia da Zona Euro. A “yield” das obrigações da Irlanda sobe mais de 25 pontos, enquanto a de Espanha avança 5 pontos base e a da Itália sobe 4 pontos.

Os investidores estão apreensivos quanto à possibilidade do Orçamento do Estado para 2011 poder não ser aprovado. O PSD deixou para a véspera da votação (que se realiza a 3 de Novembro) a decisão sobre se deixa passar o documento, ou o chumba.

Com esta subida, aumenta o prémio de risco de Portugal face à Alemanha. As “bunds” estão hoje a recuar 2 pontos base, para 2,543%, fixando-se o “spread” entre os dois países em 352 pontos base.

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florindo

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Juros da dívida invertem tendência e superam fasquia dos 6%

Portugal acompanha Irlanda e Grécia, aumentando o diferencial dos juros face à Alemanha.
Os juros exigidos pelos investidores para emprestarem dinheiro a Portugal voltaram a agravar-se. Inverteram a tendência, seguindo as “yields” das obrigações de outros países da periferia da Zona Euro, e aumentando assim o prémio de risco face aos títulos de dívida da Alemanha.

A taxa das obrigações do Tesouro, a 10 anos, chegou a descer mais de dois pontos base no arranque da sessão, beneficiando do facto do Governo e o PSD terem chegado a um acordo que permitirá a aprovação da proposta do Orçamento do Estado para 2011 no Parlamento. A votação será na quarta-feira.

Contudo, a tendência inverteu-se. Os juros da dívida de Portugal voltaram a subir, aumentado em oito pontos base, para voltarem a negociar acima da fasquia dos 6%. A taxa está nos 6,034%, acompanhando o movimento dos restantes países da periferia da Zona Euro.

Os juros da dívida da Irlanda e da Grécia seguem também em alta, contrariando a movimentação positiva das “yields” das obrigações da Alemanha. A taxa das “bunds” recua seis pontos base, para 2,459%, situando-se agora o diferencial dos juros da dívida de Portugal face à alemã em 357 pontos base.

A subida das “yields” está a ser acompanhada por um aumento da percepção de risco sobre o País. Os “credit default swaps” (CDS), instrumentos financeiros que permitem aos investidores protegerem-se do incumprimento do emitente, neste caso de Portugal, estão a subir mais de quatro pontos, para 337,2 pontos base.

Jornaldenegocios
 

florindo

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Juros da dívida portuguesa continuam a subir

Os juros da dívida portuguesa a dez anos estavam a subir, mantendo-se acima da barreira dos 6%, no dia em que começou o debate na generalidade do Orçamento do Estado no Parlamento.

Pelas 9.49 horas, os juros exigidos pelos investidores para comprar títulos soberanos portugueses a 10 anos estavam nos 6,24%, acima dos 6,102% de ontem, segunda feira.

O 'spread' da dívida portuguesa face aos títulos de dívida alemã nos títulos a dez anos, ou seja, o prémio pedido pelos investidores para comprarem obrigações portuguesas em vez de alemãs, situava-se em 378,4 pontos base.

Nos títulos soberanos a cinco anos, os juros estão a 4,90%, acima dos 4,814% de segunda-feira, enquanto o 'spread' face aos títulos alemães é de 322,7 pontos base

JN
 
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