Com um desfasamento de quase três meses face às Euribor - principais indexantes dos juros na Europa - a taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação em Portugal também começou a diminuir.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), em Janeiro esta taxa fixou-se em 5,808%, descendo 0,169 pontos percentuais face a Dezembro e interrompendo, por fim, a série de subidas dos últimos sete meses.
"Estas diminuições reflectem o processo de redução significativa, iniciado em Novembro de 2008, das médias mensais das taxas Euribor, as quais constituem os principais indexantes para o crédito à habitação", refere o INE. Contudo, o início do recuo das Euribor é anterior, remontando a 10 de Outubro de 2008.
Este desfasamento deriva de as prestações pagas pelas famílias apenas serem revistas a cada três meses, ou a cada seis meses, dependendo de o indexante ser a Euribor a três ou a seis meses. Outro factor importante foi o aumento dos spreads praticados pela banca, devido às condições de financiamento mais difíceis que enfrenta.
A tendência de queda dos juros no crédito à habitação deve prosseguir. As taxas Euribor recuaram hoje pela 98ª sessão consecutiva, com o indexante a três meses a atingir mínimos históricos pelo 11º dia. Tudo porque o mercado aguarda que o Banco Central Europeu reduza, de novo, o preço do dinheiro na próxima semana, para 1,5%.
Expresso
Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), em Janeiro esta taxa fixou-se em 5,808%, descendo 0,169 pontos percentuais face a Dezembro e interrompendo, por fim, a série de subidas dos últimos sete meses.
"Estas diminuições reflectem o processo de redução significativa, iniciado em Novembro de 2008, das médias mensais das taxas Euribor, as quais constituem os principais indexantes para o crédito à habitação", refere o INE. Contudo, o início do recuo das Euribor é anterior, remontando a 10 de Outubro de 2008.
Este desfasamento deriva de as prestações pagas pelas famílias apenas serem revistas a cada três meses, ou a cada seis meses, dependendo de o indexante ser a Euribor a três ou a seis meses. Outro factor importante foi o aumento dos spreads praticados pela banca, devido às condições de financiamento mais difíceis que enfrenta.
A tendência de queda dos juros no crédito à habitação deve prosseguir. As taxas Euribor recuaram hoje pela 98ª sessão consecutiva, com o indexante a três meses a atingir mínimos históricos pelo 11º dia. Tudo porque o mercado aguarda que o Banco Central Europeu reduza, de novo, o preço do dinheiro na próxima semana, para 1,5%.
Expresso