kokas
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Um tribunal de Atenas ordenou hoje a reintegração de cerca de 400 empregadas de limpeza que trabalhavam para o Ministério das Finanças grego e que foram despedidas em setembro de 2013 devido à austeridade.
O tribunal de primeira instância da capital grega considerou, na deliberação consultada pela agência noticiosa francesa AFP, que a saída forçada das empregadas de limpeza "era contrária ao interesse público, às necessidades de serviço e lesava desproporcionalmente as queixosas no seu direito ao trabalho e na sua existência material".
As funcionárias, segundo a AFP, receberam a decisão do tribunal com emoção, surpresa, lágrimas e gritos de alegria.
O caso destas mulheres, que protestaram diariamente durante meses junto ao edifício do Ministério das Finanças grego, no centro de Atenas, foi abordado inicialmente na Grécia com alguma indiferença.
O movimento de contestação destas mulheres começou a atrair a simpatia da opinião pública grega quando munidas de esfregonas e vassouras receberam diante do ministério os representantes da 'troika' (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional), que regularmente visitam a Grécia para controlar os progressos das reformas a aplicar no país sob um programa de assistência financeira.
"A extinção destes postos de trabalho privou do seu único meio de subsistência estas trabalhadoras com idades entre os 45 e os 65 anos com poucas hipóteses de encontrar outro emprego, dada a elevada taxa de desemprego, a sua idade, a sua falta de habilitações", escreveu a instância judicial, recordando ainda que muitas destas mulheres são divorciadas e têm a seu cargo filhos e pais dependentes.
dn
O tribunal de primeira instância da capital grega considerou, na deliberação consultada pela agência noticiosa francesa AFP, que a saída forçada das empregadas de limpeza "era contrária ao interesse público, às necessidades de serviço e lesava desproporcionalmente as queixosas no seu direito ao trabalho e na sua existência material".
As funcionárias, segundo a AFP, receberam a decisão do tribunal com emoção, surpresa, lágrimas e gritos de alegria.
O caso destas mulheres, que protestaram diariamente durante meses junto ao edifício do Ministério das Finanças grego, no centro de Atenas, foi abordado inicialmente na Grécia com alguma indiferença.
O movimento de contestação destas mulheres começou a atrair a simpatia da opinião pública grega quando munidas de esfregonas e vassouras receberam diante do ministério os representantes da 'troika' (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional), que regularmente visitam a Grécia para controlar os progressos das reformas a aplicar no país sob um programa de assistência financeira.
"A extinção destes postos de trabalho privou do seu único meio de subsistência estas trabalhadoras com idades entre os 45 e os 65 anos com poucas hipóteses de encontrar outro emprego, dada a elevada taxa de desemprego, a sua idade, a sua falta de habilitações", escreveu a instância judicial, recordando ainda que muitas destas mulheres são divorciadas e têm a seu cargo filhos e pais dependentes.
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