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Líder de culto maoista raptava e violava as seguidoras

kokas

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Set 27, 2006
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Entre as vítimas de Balakrishnan, responsável pelo "caso de escravatura de Londres", está a filha
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Como é que um partido maoista se torna num culto em que as seguidoras são espancadas e violadas? A história passou-se em Londres, onde Aravindan Balakrishnan, líder de um culto maoista, é agora acusado de violar e agredir as seguidoras e de espancar, escravizar e manter a filha como prisioneira durante 30 anos.A população da zona de Sul de Londres não fazia ideia do que se passava no interior da casa de Aravindan Balakrishnan até a polícia o ter prendido, em 2013. O choque foi geral e o julgamento ganhou o nome de "o caso de escravatura em Londres".Balakrishnan, de 75 anos, é o líder do partido maoista Workers League e, de acordo com a procuradora do caso, Rosina Cottage, Balakrishnan, abusava da sua autoridade para ser adorado como "um ser poderoso". Muitas vezes recorria à violência sexual, física e mental para manter as mulheres "do culto" sob controlo, explicou a procuradora em tribunal.A filha de Balakrishnan, uma das mulheres que o seguiam no partido, também foi vítima dos seus atos. Era espancada frequentemente e não podia sair de casa. Nunca foi à escola ou a uma consulta médica até aos 30 anos.Todas as manhãs, a filha, cujo nome não foi mencionado em tribunal, tinha de cantar para Balakrishnan, elogiando-o. Foi criada pelo líder e pelas seguidoras e ninguém de fora sabia que existia uma criança na casa."A sua liberdade de movimento era restrita ao ponto de, mesmo que ela pudesse sair fisicamente, o poder que o acusado exercia sobre ela implicava que ela não saísse", declarou Rosina Cottage . A procuradora acrescentou que, mesmo assim, na única vez em que foi autorizada a sair sozinha de casa, tentou fugir.O líder do partido comunista afirmava que acima dele estava apenas Mao Tse Tung, criador do maoismo. E com o tempo, declarou a procuradora em tribunal, citada pela Reuters, o partido tornou-se um culto a Balakrishnan. Os homens afastaram-se e as mulheres foram sendo "manipuladas". "Cada mulher vivia um dia a dia de violência, medo, isolamento e aprisionamento", declarou Rosina Cottage, "Eram obrigadas a realizar atos sexuais, sem escolha, que eram deliberadamente degradantes e humilhantes".Balakrishnan enfrenta 16 acusações em tribunal, entre as quais estão as de crueldade contra uma criança, violação, falso aprisionamento, ataque e ataque indecente.


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