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Líder de partido da oposição na Geórgia detido e arrastado pelas autoridades
Segundo o partido Coligação para a Mudança, Nika Gvaramia terá sido atirado para o chão e ficado inconsciente.
Nika Gvaramia, líder do partido da oposição Coligação para a Mudança, na Geórgia, foi detido, esta quarta-feira, na capital, Tbilisi, avança o partido citado pela Reuters.
O partido alega que, numa rusga aos escritórios, Nika Gvaramia foi atirado para o chão "enquanto era agredido fisicamente e estava inconsciente”. Uma porta-voz da Coligação para a Mudança informou também da detenção de outros membros do partido.
Até ao momento as autoridades não reagiram às acusações.
Recorde-se que os últimos dias na Geórgia têm sido marcados por vários protestos na sequência do Governo ter decidido suspender as conversações sobre a adesão do país à União Europeia. O anúncio foi feito horas depois do Parlamento Europeu adotar uma resolução a considerar as eleições de 26 de outubro como não sendo justas nem livres.
Sobre as acusações das autoridades reprimirem a oposição, o primeiro-ministro Irakli Kobakhidze alega tratar-se de "prevenção", uma vez que, segundo o mesmo, os partidos da oposição têm fornecido aos manifestantes fogo de artifício para atirarem contra a polícia.
“As pessoas foram sistematicamente munidas com pirotecnia e outros meios pelas forças políticas relevantes”, afirmou Irakli Kobakhidze.
A decisão do Governo motivou uma crise política na Geórgia. A oposição acusa o executivo de virar as costas ao Ocidente e de seguir um rumo político autoritário e pró-russo.
Além da Coligação para a Mudança, também outros partidos da oposição alegam a detenção de alguns membros. Conforme a agência noticiosa Interpress, foram detidos dois membros do partido Strong Georgia. A imprensa local avança que o dirigente do movimento de protesto juvenil georgiano Dafioni foi detido e, segundo o porta-voz do Movimento Nacional Unido, a polícia fez rusgas em escritórios e deteve cinco membros.
O provedor da Justiça da Geórgia acusou, esta terça-feira, a polícia de maltratar as pessoas detidas nas manifestações. Desde a passada quinta-feira já foram detidos mais de 300 manifestantes e feridas, pelo menos, 100 pessoas.
Correio da Manhã

Segundo o partido Coligação para a Mudança, Nika Gvaramia terá sido atirado para o chão e ficado inconsciente.
Nika Gvaramia, líder do partido da oposição Coligação para a Mudança, na Geórgia, foi detido, esta quarta-feira, na capital, Tbilisi, avança o partido citado pela Reuters.
O partido alega que, numa rusga aos escritórios, Nika Gvaramia foi atirado para o chão "enquanto era agredido fisicamente e estava inconsciente”. Uma porta-voz da Coligação para a Mudança informou também da detenção de outros membros do partido.
Até ao momento as autoridades não reagiram às acusações.
Recorde-se que os últimos dias na Geórgia têm sido marcados por vários protestos na sequência do Governo ter decidido suspender as conversações sobre a adesão do país à União Europeia. O anúncio foi feito horas depois do Parlamento Europeu adotar uma resolução a considerar as eleições de 26 de outubro como não sendo justas nem livres.
Sobre as acusações das autoridades reprimirem a oposição, o primeiro-ministro Irakli Kobakhidze alega tratar-se de "prevenção", uma vez que, segundo o mesmo, os partidos da oposição têm fornecido aos manifestantes fogo de artifício para atirarem contra a polícia.
“As pessoas foram sistematicamente munidas com pirotecnia e outros meios pelas forças políticas relevantes”, afirmou Irakli Kobakhidze.
A decisão do Governo motivou uma crise política na Geórgia. A oposição acusa o executivo de virar as costas ao Ocidente e de seguir um rumo político autoritário e pró-russo.
Além da Coligação para a Mudança, também outros partidos da oposição alegam a detenção de alguns membros. Conforme a agência noticiosa Interpress, foram detidos dois membros do partido Strong Georgia. A imprensa local avança que o dirigente do movimento de protesto juvenil georgiano Dafioni foi detido e, segundo o porta-voz do Movimento Nacional Unido, a polícia fez rusgas em escritórios e deteve cinco membros.
O provedor da Justiça da Geórgia acusou, esta terça-feira, a polícia de maltratar as pessoas detidas nas manifestações. Desde a passada quinta-feira já foram detidos mais de 300 manifestantes e feridas, pelo menos, 100 pessoas.
Correio da Manhã