kokas
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[h=2]O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, criticou hoje a intervenção aérea britânica contra as posições do grupo extremista Estado Islâmico (EI) na Síria, por lhe faltar um mandato internacional.
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Consideramos que tal coligação deve assentar firmemente no direito internacional, isto é, ou numa decisão do Conselho de Segurança da ONU ou no beneplácito do Governo do território onde decorre a operação antiterrorista", disse Lavrov à imprensa russa.
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Consideramos que tal coligação deve assentar firmemente no direito internacional, isto é, ou numa decisão do Conselho de Segurança da ONU ou no beneplácito do Governo do território onde decorre a operação antiterrorista", disse Lavrov à imprensa russa.
O chefe da diplomacia russa, que emitiu estas declarações no final da conferência ministerial da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE) na capital sérvia, recordou que o primeiro-ministro britânico, David Cameron, tinha apresentado como argumento para a intervenção a resolução 2249 adotada por unanimidade após os atentados de Paris, a 13 de novembro.
"Essa resolução exorta todos a cooperarem na luta contra o EI com base no direito internacional (...) e a coordenarem as suas ações. Este apelo refere-se sem dúvida alguma ao Governo sírio", sustentou o ministro russo.
Lavrov sublinhou igualmente que, "quanto mais universais forem os esforços na luta contra o terrorismo, mais eficazes serão".
A Rússia criticou a coligação antiterrorista liderada pelos Estados Unidos desde que esta começou a bombardear as posições 'jihadistas' na Síria, por atuar sem mandato e autorização de Damasco.
Contudo, depois de o Presidente russo, Vladimir Putin, se ter reunido, há uma semana, em Moscovo, com o seu homólogo francês, François Hollande, o Kremlin começou a coordenar as suas ações militares com Paris e iniciou contactos sobre essa matéria com os Estados Unidos.
nm
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