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A visita ao Bessa até começou da melhor maneira para o Benfica, que chegou a estar a vencer o Boavista, com dois golos de vantagem, mas as águias acabaram por consentir o empate (2-2), em jogo relativo à 23.ª jornada do campeonato.
Única novidade no onze dos encarnados, o médio marroquino Taarabt pôs o Benfica na frente assistido por Rafa à passagem do minuto 21'. Musa ainda esboçou reação, sem efeito (28’), antes de Grimaldo ampliar: Darwin cruzou rasteiro, Rafa foi parado por Bracali e o espanhol, na recarga, atirou para o fundo das redes. Vantagem ao intervalo que poderia ser mais dilatada, não fossem os golos anulados a Everton (34’) e Darwin (39’), por fora de jogo.
No entanto, o Boavista aumentou a pressão na segunda parte, Musa cabeceou ao lado (65’), antes de Sauer reduzir, assistido por Musa (74’). Hamache ameaçou o empate com uma bomba de ao poste esquerdo (77’), mas foi Makouta a fazer o 2-2, após jogada de Gorré (80’). A reviravolta ainda pairou, mas o livre de Hamache (77’) e o remate de Musa (89’) passaram por cima da barra.
O Benfica mantém-se assim no terceiro lugar da tabela, com 51 pontos, enquanto o Boavista ocupa a 12.ª posição, com 22 pontos.
FC PORTO VENCE EM MOREIRA DE CÓNEGOS COM GOLO SOLITÁRIO DE EVANILSON
Um golo solitário de Evanilson permitiu ao FC Porto bater o Moreirense e voltar aos triunfos na Liga, pelo que mantém a distância de seis pontos para o Sporting, mais direto perseguidor na discussão pelo título. Os portistas elevam, ainda, para 12 pontos a vantagem sobre o Benfica, terceiro classificado.
Os dragões exerceram claro ascendente na partida, assumindo jogo no meio-campo ofensivo, culminando este domínio com o golo de Evanilson, na sequência de uma boa jogada de Taremi, que assistiu o companheiro.
Curioso comportamento do iraniano, que está envolvido em 50 por cento dos últimos 18 golos dos azuis e brancos, com 5 golos e 4 assistências.
A partir deste momento, os cónegos jogaram de forma mais descomplexada e subiram no terreno, chegando a reclamar uma grande penalidade, com o árbitro Luís Godinho a recorrer ao VAR e a assinalar uma falta anterior de Yan Matheus sobre Fábio Cardoso.
No segundo tempo, o maior tempo de bola do FC Porto manteve-se, mas as jogadas de perigo rarearam junto à baliza de Pasinato.
O conjunto de Ricardo Sá Pinto não abdicou de rápidas transições e conseguiu, num primeiro momento, retirar Grujic do relvado e na sequência do livre André Luís atirou à trave da baliza de Diogo Costa. Já em tempo de compensação, o guarda-redes dos portistas faz a mancha a negar investida de Derik, em mais um momento de perigo do conjunto da casa.
Duas ideias fortes numa partida com duas partes bem diferentes. A primeira, quase de sentido único, com domínio total dos leões, com uma excelente boa gestão da posse de bola, mas com dificuldades em abater a resistência estorilista. Um setor defensivo muito consistente, que quase nunca se desmontou e que, nas tarefas ofensivas, se limitava a algumas ameaças de Arthur Gomes pelo corredor esquerdo. Sim, o Estoril até fez o primeiro remate do jogo, por Ferraresi, de cabeça, aos 3 minutos mas ficou-se por aí em… 45 minutos.
Um rendimento fraco que ia sendo compensado pelo sólido bloco defensivo (Estoril defendia quase sempre em 5x4x1), que os leões foram tentando ultrapassar sem sucesso. Um jogo de paciência que só haveria de ser desmontado com um erro de Dani Figueira. O guarda-redes, que até então estava com um fim de tarde relativamente tranquilo, foi traído por um remate de Sarabia, fora da área. O guardião tremeu, não agarrou e foi Pedro Gonçalves, qual flecha apontada à baliza, a aparecer e a abrir o marcador para leões. Já quase em cima do intervalo. Um golo que deu tranquilidade aos leões e aos muitos adeptos que encheram Alvalade. Uma vantagem, ainda assim, olhando para uma primeira parte de quase sentido único, se ajustava na perfeição.
Estoril foi obrigado a mexer e deixou no balneário Xavier e André Franco, muito apagados no primeiro tempo. Mboula e Gamboa foram apostas para a etapa final. Positivas porque a equipa estendeu-se no relvado, mostrou-se mais ambiciosa e foi criando mais perigo junto da baliza defendida por Adán. Gamboa (48’) e Rosier (58’) ameaçaram a baliza leonina que foi somando vários passes errados. O início da segunda parte foi mesmo o pior período dos leões. A entrada de Daniel Bragança, porém, deu maior critério ao desacerto do meio-campo. Um setor em que soaram os alarmes com um problema com Ugarte que foi obrigado a sair.
Mas todas as aspirações estorilistas ruíram com a expulsão de Raul Silva. O central, cedido pelo SC Braga, em estreia na equipa de Bruno Pinheiro, esteve cerca de três minutos em campo. Uma entrada dura sobre Porro, Hélder Malheiro foi chamado pelo VAR e este confirmou a decisão. Uma desvantagem numérica que deu mais espaço aos leões que tinham na frente Paulinho e Slimani. E foram estes dois a desenhar mais um belo golo em Alvalade. Nota para o toque de calcanhar de Paulinho a isolar Matheus Reis que marcou um belo golo na passada.
O jogo estava partido, o Estoril perdeu o controlo e o Sporting passou a comandar em todo o campo. Tempo para o momento de excelência de Sarabia, com um remate em arco, fora da área, sem hipótese para Dani Figueira. Um lance em que Slimani volta a estar envolvido. Jogo resolvido (e fechado…) em Alvalade numa partida com muitas incidências. É certo que o leão nunca perdeu o controlo da partida, revelou mostrar sempre enorme segurança e acabou por aproveitar os erros estorilistas para confirmar mais um precioso triunfo.
Visita difícil do Sporting aos Barreiros terminou com um empate (1-1) frente ao Marítimo, para a 24.ª jornada da Liga, comprometendo a luta dos leões pelo título.
Sem Sarabia (castigado) e Pedro Gonçalves (lesionado, tal como Feddal, baixa de última hora), o Sporting surpreendeu com a aposta em Daniel Bragança, Slimani e Paulinho na frente, mas foi surpreendido logo aos 5’, com um golo de Xadas, que agradeceu assistência de Nuno Santos (leia-se corte defeituoso que lhe deixou a bola redondinha).
A pressão do Sporting intensificou-se, mas sem êxito: falhanço de Slimani aos 14’, cabeceamento de Coates à figura aos 17’ e hesitação de Daniel Bragança em clara ocasião de golo. O 1-1 teria assinatura do argelino, assistido por Matheus Reis (38’), mas quase viu estragada a festa no regresso aos golos pelos leões, cinco anos e meio depois, já que Alipour voltou a colocar os madeirenses na frente (39’) - valeu ao Sporting o VAR, a invalidar o lance por fora de jogo de Xadas no início do lance.
A segundos do intervalo, um erro do guarda-redes Paulo Victor (a largar a bola, na sequência dum livre) deixou os leões à beira da reviravolta, mas nenhum jogador sportinguista aproveitou. Na segunda parte, o jogo arrefeceu e só ganhou vida com um tiro de Porro que fez tremer a barra e o poste (75’). Os leões procuraram o golo até final, mas Coates teve pontaria desafinada (85’, 86’ e 90+2’).
O empate atrasa o conjunto de Rúben Amorim na corrida pelo título - soma 58 pontos no segundo lugar, estando a cinco pontos de distância do FC Porto, que ainda não foi a jogo esta jornada e pode aumentar fosso para oito, na liderança da prova. Já o terceiro classificado, o Benfica (51 pontos e menos uma partida), terá este domingo oportunidade de reduzir diferença para a vice-liderança.
BENFICA VENCE VITÓRIA DE GUIMARÃES E APROXIMA-SE DO SPORTING
O Benfica regressou aos triunfos no Campeonato com vitória gorda (3-0) e com exibição segura na Luz diante do Vitória de Guimarães, conquistando três pontos que, depois do empate da véspera do Sporting na Madeira, ajudaram a reduzir para quatro pontos a distância para os leões.
Sem poder contar com Otamendi e Weigl, Nélson Veríssimo apostou em Morato ao lado de Vertonghen e colocou Meité na posição seis, mas não evitou algumas dificuldades nos 15 minutos iniciais, período em que os vimaranenses, por intermédio de Estupiñán, tiveram duas oportunidades claras de golo, anuladas por Vlachodimos.
A falta de eficácia foi penalizada fortemente pelos encarnados, que se adiantaram no marcador aos 23’ por Gonçalo Ramos, após cruzamento da direita de Gilberto, com o lateral brasileiro, 14 minutos depois, a repetir assistência, desta feita para a cabeça de Darwin Núñez, que aos 52’, na sequência de grande penalidade sobre Gonçalo Ramos, acabou por bisar e sentenciar o resultado final da partida, que ficou ainda marcada pela homenagem da Luz a Roman Yaremchuk, que recebeu a braçadeira das mãos de Vertonghen e ficou em lágrimas em pleno relvado com o aplauso fortíssimo das bancadas da Luz e manifestação de apoio das bancadas ao povo ucraniano.
DRAGÕES EMPATAM CONTRA UM GIL VICENTE REDUZIDO A 10 DESDE OS 2'
O FC Porto não foi além de um empate (1-1) na receção ao Gil Vicente, para a 24.ª jornada da Liga, desperdiçando oportunidade de aumentar para oito pontos a distância para o Sporting, numa partida em que jogou contra 10 desde os 2 minutos.
O jogo que marcou a estreia de Stephen Eustáquio a titular nos azuis e brancos (médio só durou meia-hora, tendo sido substituído por Galeno) cedo se complicou para o Gil Vicente, que ao fim de dois minutos ficou reduzido a 10, por expulsão de Vítor Carvalho (falta sobre Evanilson, que se isolava), abrindo caminho ao domínio dos portistas.
Mas uma boa resposta do conjunto de Barcelos não só impediu os dragões de aproveitarem a vantagem numérica como gerou calafrios junto à baliza de Diogo Costa. Da equipa de Sérgio Conceição, um remate de Vitinha à figura (12’) e um disparo de Otávio por cima (35’), na primeira parte, não fizeram mossa aos visitantes, que tentaram surpreender por Fujimoto (21’) e Samuel Lino (37’), ambos com remates ao lado.
No segundo tempo, o FC Porto aumentou a pressão, que quase deu frutos num tiro de Pepê, que morreu no poste direito (47’), num erro de Andrew (que deixou passar entre as mãos um cruzamento de João Mário) que Taremi não aproveitou (atirou à malha lateral, aos 50’), e num disparo de Vitinha que Andrew travou com a mão direita (60’).
No entanto foi o Gil Vicente a adiantar-se no marcador, dois minutos depois, grande golo de Fran Navarro, que passou entre Mbemba e Fábio Cardoso, fez a bola passar por baixo das pernas deste último e bateu Diogo Costa. Os festejos, porém, pouco duraram, já que Evanilson empatou aos 66’, assistido por Taremi. O FC Porto ameaçou a reviravolta, mas sem sucesso: um livre de Taremi passou rente à trave (69’) e um cabeceamento de Francisco Conceição morreu na barra (84’), tal como um remate de Taremi (90+8’).
O FC Porto não aproveitou assim o deslize do Sporting na Madeira, com o Marítimo, mantendo a mesma diferença pontual para os leões que tinha no arranque da jornada, seis pontos - os azuis e brancos são líderes com 64 pontos, os verdes e brancos seguem no segundo lugar com 58.
Segunda vitória consecutiva para o Benfica (é apenas a segunda vez que tal acontece sob o comando de Nélson Veríssimo), que fica, à condição, a um e quatro pontos de distância de Sporting e FC Porto, respetivamente.
Foi um triunfo suado, que obrigou as águias a darem a volta ao marcador depois de Welinton Júnior ter colocado a equipa algarvia em vantagem logo aos 25’, na sequência de passe mal medido de Taarabt, que permitiu rápida recuperação do Portimonense e um passe magistral de Carlinhos a abrir autoestrada no corredor central para o Welinton não falhar na cara de Vlachodimos. Sem lances de destaque depois, o jogo seria interrompido aos 30’ após chuva de pirotecnia dos adeptos do Benfica que levou mesmo o árbitro Fábio Veríssimo, ao fim de cinco minutos, mandar as equipas recolher aos balneários. A longa paragem redundou em 15 minutos de compensação e foi já no período final da mesma que o Benfica chegou à igualdade, num remate de ressaca de Grimaldo na sequência de uma jogada de Adel Taarabt.
A segunda parte começou já sem o treinador Paulo Sérgio no banco, expulso nos instantes finais da primeira parte, e o Benfica materializou a reviravolta logo aos 50’, por intermédio de Gonçalo Ramos, que apareceu ao segundo poste a emendar um cruzamento de Rafa desviado por Samuel Portugal, num lance que resultou de uma recuperação de bola de Everton sobre Nakajima.
O Sporting venceu e voltou a afastar a pressão. Um onze renovado, com muitas caras novas, nas quais se destacou a chamada ao palco principal do jovem médio Dário Essugo, de apenas 16 anos, que jogou ao lado de Matheus Nunes no miolo dos leões.
Com Rúben Vinagre no corredor esquerdo e Esgaio na direita, além de Slimani como principal referência ofensiva. Descanso a algumas peças fundamentais como Paulinho, Porro ou Ugarte justificaram um onze com muito sangue novo. E que resultou? Um Sporting dominador, muito equilibrado, com maior posse, mas com dificuldades evidentes para entrar no último terço do terreno arouquense que se pautou por uma enorme consistência defensiva e concentração na sua zona mais recuada, espreitando a velocidade de Bukia no corredor.
Em dia de eleições em Alvalade ainda se chegou a festejar no primeiro tempo, num lance que iniciou numa recuperação de Slimani, sobrando para Sarabia que atirou uma bomba à baliza de Victor Braga. Um lance que haveria de ser anulado pelo VAR com fora de jogo do espanhol por 10 cms. Os leões não recuaram linhas e continuaram a insistir, ainda que aos 37’ tenham apanhado um enorme susto com uma defesa espantosa de Adán a evitar o golo a Tiago Esgaio, de cabeça, após livre apontado por David Simão. A toada, essa, não se alterava muito com o Sporting a denotar algumas faltas de rotinas na sua linha ofensiva. Muitas vezes em fora de jogo, muita posse, mas pouco perigo.
O intervalo chegava com um 0-0 que penalizava mais os leões e premiavam uma boa consistência defensiva do Arouca que chegou a Alvalade com a lição bem estudada. Rúben Amorim, por sua vez, não perdeu tempo e retificou ao intervalo com três mexidas de uma só vez. Sinal de emergência e falta de paciência… Paulinho, Porro e Ugarte, pesos pesados do leão, foram a jogo. Esgaio, Vinagre e Essugo ficaram no balneário e aguardava-se uma resposta mais afirmativa.
E bastaram uns segundos… Canto de Porro e Slimani, de cabeça, no coração da área, desvia para a baliza. Um golo importantíssimo no regresso do intervalo que deu a tranquilidade que a equipa precisava naquela altura. Uma reação energética e uma maior ousadia pautaram os segundos 45 minutos. E a partir daqui tudo mudou. Paulinho atira uma bola à trave aos 50’ e Slimani, após excelente lance de entendimento no corredor esquerdo, com Paulinho e Nuno Santos como protagonistas, construíram o segundo golo de Slimani aos 52’. Contas quase fechadas com o Sporting suspirava de alívio com uma vantagem confortável.
E até poderia ter sido fechado por números bem mais penosos pois Slimani esteve nos pés o terceiro golo (75’), após excelente lance do revigorado Matheus Nunes no segundo tempo. Antes, o internacional português não correspondeu a cruzamento perfeito de Sarabia. Uma mão cheia de oportunidades que poderiam ter dado um resultado ainda mais folgado ao leão.
Numa tradicionalmente complicada deslocação do FC Porto a Paços de Ferreira, o líder do campeonato passou o teste com distinção, venceu por 4-2 e repôs a vantagem de seis pontos sobre o Sporting que ontem havia ganho em casa ao Arouca.
O FC Porto adiantou-se no marcador, por Pepê (17'), a receber passe preciso de Wendell, Juan Delgado ainda fez o 1-1 para os castores (31'), assistido por Antunes, mas a esperança anfitriã em obter pontos neste encontro durou apenas sete minutos, já que, aos 38', Evanilson, servido por Taremi, recolocou os azuis e brancos na dianteira do marcador, resultado que se verificava ao intervalo.
Os dragões tiveram uma entrada fortíssima na segunda parte, chegaram ao terceiro, por Evanilson (52') - uma jogada muito bonita iniciada por Vitinha, com Taremi na assistência - e, sete minutos depois, ao quarto, por Taremi (59'), desta vez servido por Evanilson, com Vitinha outra vez a iniciar a jogada.
O melhor que o Paços de Ferreira conseguiu foi reduzir ainda para 2-4, através de Nico Gaitán (66'), servido por Antunes,
aproveitando nova falha defensiva de Wendell (já havia sido antecipado por Juan Delgado no primeiro golo pacense).
Após esta derrota, os comandados de César Peixoto continuam com 27 pontos na Liga.
O Benfica, reduzido a dez desde os 7 minutos, não foi além de um empate (1-1) em casa com o Vizela, no jogo inaugural da 26.ª jornada da Liga.
O cenário para o conjunto de Nélson Veríssimo começou a complicar-se cedo, quando, alertado pelo VAR, Manuel Oliveira reverteu um cartão amarelo a Taarabt, optando por expulsar o médio marroquino (7'), por falta dura sobre Sarmiento.
Os encarnados reagiram bem à inferioridade numérica, pressionaram, mas não foram além de um cabeceamento à figura (Morato, aos 11’) e um disparo ao lado (Weigl, aos 34’), enquanto os visitantes tiveram em Sarmiento as únicas ocasiões – a primeira à figura (16’), a segunda travada por Vlachodimos (35’). Só perto do intervalo surgiu a melhor oportunidade: Darwin, de cabeça, foi parado por Pedro Silva (42’).
No segundo tempo, o uruguaio voltou a ameaçar, mas novamente o guarda-redes respondeu presente, travando com a mão direita um remate perigoso do camisola 9. O Vizela respondeu com um cabeceamento de Kiko Bondoso que não passou longe da barra (51’). Ameaça para o que viria a seguir, balde de água fria na Luz aos 65’, com Koffi a assistir Cassiano para o golo inaugural.
O Benfica reagiu através do banco: Meité entrou e rondou o empate, que foi negado pela barra (73’), Henrique Araújo marcou mesmo, um minuto após ter sido lançado (75’) - Pedro Silva defendeu para a frente um remate de Gonçalo Ramos e o jovem avançado dos bês não desperdiçou o brinde, estreando-se a marcar pela equipa principal.
O golo empolgou as águias, que viram a reviravolta negada por Kiki Afonso, que tirou em cima da linha um remate de Rafa (aos 81’), e por Pedro Silva, que travou o bis de Henrique Araújo (90+1’). Numa reta final de emoções fortes, Grimaldo também teve nos pés ocasião para desfazer o empate, mas o livre saiu por cima (90+7’), mantendo-se o 1-1 no marcador. Resultado que mantém o Benfica em terceiro, com 58 pontos, menos três que o Sporting, que só joga na segunda-feira, com o Moreirense. Já o Vizela soma 25 pontos, na 14.ª posição.
O FC Porto venceu, este domingo, em jogo da 26.ª jornada, o Tondela, por números expressivos, golos apontados por Taremi (45’, de penálti), Galeno (73’), Fábio Vieira (76’) e Francisco Conceição (79’).
Com esta vitória, por 4-0, os azuis e brancos passam a desfrutar, à condição, de nove pontos de vantagem sobre o 2.º classificado, Sporting, que se desloca, esta segunda-feira, a Moreira de Cónegos.
Após os azuis e brancos terem chegado a intervalo, a vencer através de execução dos 11 metros pelo internacional iraniano, castigo máximo a punir falta de Maignan sobre Evanilson, na etapa complementar, o Tondela ficou reduzido, a partir dos 66’, a dez unidades, após expulsão do defesa-central espanhol Manu Hernando, por acumulação de cartões amarelos.
A partir desse momento, os dragões, e com as mudanças introduzidas, entretanto, por Sérgio Conceição, tiveram via aberta para a goleada, com os tentos da autoria de homens, todos eles, saídos dos banco: Galeno (73’), Fábio Vieira (76’) e Francisco Conceição (79’).
O FC Porto ainda esteve perto, por mais que uma vez, de chegar aos 5-0: Toni Martínez viu o golo ser-lhe anulado por posição irregular, aos 89' e pouco depois Galeno a falhar o alvo após uma grande jogada individual de Francisco Conceição.
Na próxima jornada, o FC Porto, que antes, esta quinta-feira, tem compromisso na Liga Europa, em Lyon, desloca-se ao Estádio do Bessa, jogo marcado para domingo, dia 20, defrontando o rival Boavista.
Quanto ao Tondela, defronta o Arouca, adversário direto na luta pela permanência, sábado, às 15.30 horas, em casa.
O Sporting vence e… convence em Moreira de Cónegos. Uma equipa autoritária, dominadora, ligada e com um onze muito renovado. Sarabia ficou no banco de suplentes e a estreia de Marcus Edwards foi certeira. Foi o jovem internacional inglês a agitar e a ser responsável pelos lances de maior perigo do leão que dominou por completo os primeiros 45 minutos.
À exceção de duas ameaças de André Luís e Walterson, o Sporting teve sempre o controlo da partida e os golos acabariam por chegar com alguma naturalidade. Sempre com Edwards em grande plano. Foi ele que arrancou um cruzamento perfeito para a cabeça de Slimani a abrir o marcador, logo aos 29’ minutos, enquanto Paulinho fechou as contas num lance de génio começado novamente por Edwards com uma abertura sublime para o espanhol que tirou um adversário do caminho antes de arrancar mais um cruzamento para a área onde apareceu Paulinho a finalizar de primeira de pé esquerdo ao segundo poste. Um dos muitos lances de belo efeito construídos pelo Sporting numa primeira parte de quase sentido único.
Mérito do Sporting sobretudo porque foi muito competente a evitar as saídas rápidas do Moreirense. Na segunda parte a história não foi diferente. Os leões entraram em modo gestão nos primeiros minutos, mas as entradas de Sarabia, Pedro Gonçalves e Palhinha deram novo fôlego para um final de partida mais animado. Sarabia esteve perto de marcar na primeira vez que tocou na bola, mas Pasinato, guardião que esteve em grande plano, foi evitando um terceiro golo que poderia sentenciar o vencedor da partida. Não estando a dominar, o Sporting passou a controlar o jogo, passando por alguns sobressaltos, fruto de uma maior audácia do Moreirense, mas sem um perigo efetivo. A vitória assenta bem a equipa leonina sobretudo pela excelente entrada em campo e por uma primeira parte em que justificou uma preciosa vantagem de dois golos.
O Sporting esteve a perder na visita a Guimarães, mas conseguiu a reviravolta, batendo o Vitória por 3-1, na 27.ª jornada da Liga. O triunfo mantém os leões na corrida ao título.
A primeira ocasião foi protagonizada pelos vitorianos, com Rochinha a tentar surpreender Adán, no entanto o guarda-redes leonino estava atento e opôs-se à iniciativa do capitão vimaranense (11’). A resposta surgiu através de Sarabia, mas sem impacto no marcador: primeiro, servido por Slimani, foi travado por Varela (21’), depois, isolado por Coates, permitiu a antecipação do guarda-redes (22’).
Não marcaram os leões, aproveitaram os conquistadores: André Almeida lançou Lameiras e a pressão de Coates apenas deixou a bola à mercê de Estupiñán, que bateu Adán. O Sporting foi atrás do 1-1, Nuno Santos ofereceu-o a Slimani (27’), mas o argelino não superou Varela. O golo surgiu de penálti, convertido por Sarabia (45+1’), por mão de Alfa Semedo na área, já após expulsão de Pepa (28’).
Na segunda parte, Estupiñán não conseguiu aproveitar erro defensivo dos verdes e brancos (47’), Rafa Soares viu Adán bloquear-lhe um remate (48’), mas as melhores ocasiões pertenceram a Paulinho: falhou na tentativa de chapéu (56’), foi travado por Varela na pequena área (62’) e aos 70’ marcou mesmo. Sarabia deu a bola a Pedro Gonçalves e este assistiu o avançado português, golo de letra a operar a reviravolta.
O Vitória pressionou à procura do empate, mas a esperança caiu por terra aos 90+8’, culpa de uma cara bem conhecida dos vitorianos. Recém-entrado na partida, Marcus Edwards sentenciou o resultado com um golaço, estreia a marcar pelos leões no regresso do inglês ao castelo.
Com esta vitória, o Sporting soma 67 pontos, menos três que o líder FC Porto (que só joga no domingo), mantendo viva a luta pela liderança do campeonato.
BENFICA REGRESSA AOS TRIUNFOS NA LUZ FRENTE AO ESTORIL
Depois do deslize com o Vizela na última jornada, na Luz, o Benfica regressou este domingo às vitórias em casa, batendo o Estoril, por 2-1, em jogo da 27.ª jornada da Liga, mantendo viva a perseguição ao segundo classificado, o Sporting.
Até foi o Estoril a ameaçar inaugurar o marcador, através de um cabeceamento de Mboula ao poste (9’) e de um grande remate de Soria que obrigou Vlachodimos a aplicar-se (18’), mas foi o emblema encarnado a adiantar-se na partida, aproveitando um brinde do adversário.
Depois das iniciativas inofensivas de Gonçalo Ramos (por cima, 21’) e de Vertonghen (ao lado, 24’), Rafa agradeceu um canto mal batido por André Franco, percorreu o campo todo e bateu Dani Figueira (34’), sem que Soria, Francisco Geraldes ou Joãozinho o conseguissem impedir.
No segundo tempo, a equipa da linha esteve perto de empatar, num remate de André Franco que Vertonghen impediu que passasse a linha de golo (48’), mas foi novamente o Benfica a marcar, tendo Gonçalo Ramos aproveitado um passe de Gilberto para fulminar a baliza dos canarinhos (53’).
As águias poderiam ter ampliado, mas nem Gonçalo Ramos nem Rafa conseguiram bisar – o primeiro rematou ao lado do poste aos 60’, o segundo obrigou Dani Figueira a grande intervenção (67’). Também perto de marcar esteve Henrique Araújo: entrou aos 84’ e aos 86’ cabeceou junto ao poste. Remate certeiro só dos visitantes, ao cair do pano, golo de honra de André Franco (90+3'), sem influência no desfecho do encontro.
Com este triunfo, o Benfica soma 61 pontos na terceira posição da tabela classificativa, menos seis que o Sporting, que no sábado venceu o Vitória de Guimarães (3-1).
SC BRAGA VINGA-SE DA GOLEADA NA LUZ E VENCE BENFICA
O SC Braga recebeu e venceu o Benfica (3-2), na partida que inaugurou a 28.ª jornada da Liga. Desde 2014 que as águias não perdiam na visita à Pedreira, sendo que esta época já tinham goleado os minhotos (6-1), na Luz.
Depois de ter visto um golo anulado a Vertonghen (22’), o SC Braga adiantou-se no marcador aos 28’, com Iuri Medeiros a bater um livre à entrada da área. No segundo tempo, André Horta (59’) dilatou a vantagem minhota após uma bela assistência do irmão Ricardo, mas quando parecia ter tudo para ser herói tornou-se vilão e aos 74’ viu a bola bater-lhe na mão com Luís Godinho a assinalar penálti.
Darwin (74’) aproveitou o castigo máximo para dar início a uma recuperação que João Mário (77’) consumou, após assistência do avançado uruguaio. Contudo, não durou muito o empate e aos 79’, Vitinha – aposta de Carlos Carvalhal ao intervalo – repôs a vantagem bracarense ao responder a um cruzamento de Al Musrati.
Com este resultado, o SC Braga (recebe o Rangers na quinta-feira nos quartos de final da Liga Europa) passa a somar 52 pontos no quarto lugar e fica a nove do Benfica (defronta, na terça-feira, o Liverpool nos quartos de final da Liga dos Campeões), atual terceiro classificado. As águias podem ver o Sporting (67) e FC Porto (73) dilatar a vantagem este fim-de-semana.
O Sporting recebeu e venceu, este domingo, o Paços de Ferreira, por 2-0. Vitória sem grande brilho para o leão mas essencial para colocar pressão no FC Porto – com três pontos de avanço os dragões recebem, segunda-feira, o Santa Clara – e deixar o Benfica a nove de distância no terceiro lugar. O Paços encerrou ciclo de duas vitórias seguidas, continua sem tirar pontos aos grandes nesta temporada e está no 9.º lugar (33 pontos).
O primeiro golo do encontro surgiu sob grande polémica ao minuto 20. Numa primeira fase, Paulinho viu o amarelo por simular falta do guarda-redes André Ferreira na área mas, vistas as imagens no VAR, Vítor Ferreira alterou a decisão e assinalou penálti que Pablo Sarabia se encarregou de converter em golo.
Já no segundo tempo, aos 72’, Manuel Ugarte (transfigurou por completo o jogo do Sporting, até então demasiado lento e previsível) lançou Nuno Santos e o extremo, na cara do guardião pacense, atirou a contar, assinando o 10.º golo da temporada para dar tranquilidade aos verde e brancos.
Na próxima jornada, o Sporting vai a Tondela, enquanto o Paços de Ferreira receberá o Marítimo.
Após derrotas seguidas frente a SC Braga e Liverpool, o Benfica voltou às vitórias, batendo, na Luz, o Belenenses SAD, por 3-1.
Nélson Veríssimo rodou bastante a equipa a pensar no jogo em Anfield e as águias demoraram a encontrar-se no jogo, com os azuis do Jamor a conseguirem surpreender e chegar à vantagem logo aos três minutos, por intermédio de Afonso Sousa.
Daí em diante, a superioridade das águias acentuou-se e foi à boleia de um sensacional Darwin Núñez, autor de um hat trick, após duas assistências de Taarabt e outra de João Mário, que o Benfica conseguiu a reviravolta. Foi a terceira vez esta temporada que o avançado uruguaio marcou três golos num só jogo.
Com este triunfo, o Benfica chega aos 64 pontos no 3.º lugar, enquanto o Belenenses SAD voltou a perder ao fim de quatro jornadas (uma vitória, três empates) e mantém-se no último lugar, com 21 pontos.