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Literatura: Filomena Beja recorda personalidade absorvente de Duarte Pacheco em "A cova do lagarto"
Lisboa, 06 Jun (Lusa) - Uma figura muito absorvente do Estado Novo, é assim que a escritora Filomena Marona Beja descreve o antigo ministro Duarte Pacheco, figura central do romance "A cova do lagarto", que a Associação Portuguesa de Escritores acaba de distinguir.
"Tudo o que digo biograficamente no livro é verdadeiro, mas há um contexto romanceado", disse hoje a escritora à agência Lusa, depois de ter sido distinguida com o Prémio Romance e Novela da APE/DGLB.
Prestes a completar 64 anos, a escritora lisboeta acaba de ver premiado o seu quinto romance, editado em 2007 pela Sextante Editora, que se debruça sobre a vida do antigo ministro das Obras Públicas do tempo de Salazar.
Filomena Marona Beja, que diz estar muito satisfeita com esta distinção, escreveu a história de "A cova do lagarto" entre 2005 e 2006, mas o trabalho de pesquisa prolongou-se por cerca de vinte anos.
A escritora, que está a saborear os primeiros dias como reformada da Função Pública, trabalhou como documentarista nos ministérios das Obras Públicas e da Educação, um exercício que se prolongou para a escrita romanceada, um método de trabalho que admite dar-lhe muito gozo.
"Uma das coisas que me dá imenso gozo é descobrir, pesquisar, e há vinte anos que andava a recolher dados sobre Duarte Pacheco", referiu a autora, falando da personagem central deste quinto romance da qual admitiu ter sido muito difícil de se libertar.
"Foi uma pessoa com uma grande clarividência, um líder, com um grande capacidade de impôr as suas ideias e apenas romanceei aquilo que era como pessoa, como se movia em relação a Lisboa", referiu a autora.
"A cova do lagarto" é o quinto romance de Filomena Marona Beja, sucedendo a "A Duração dos Crepúsculos" (2006), "A Sopa" (2004), "Betânia" (2000) e "As Cidadãs" (1998).
O Grande Prémio de Romance e Novela APE/DGLB, atribuído hoje, tem o valor monetário de 15.000 euros.
SS.
Lusa/fim
Lisboa, 06 Jun (Lusa) - Uma figura muito absorvente do Estado Novo, é assim que a escritora Filomena Marona Beja descreve o antigo ministro Duarte Pacheco, figura central do romance "A cova do lagarto", que a Associação Portuguesa de Escritores acaba de distinguir.
"Tudo o que digo biograficamente no livro é verdadeiro, mas há um contexto romanceado", disse hoje a escritora à agência Lusa, depois de ter sido distinguida com o Prémio Romance e Novela da APE/DGLB.
Prestes a completar 64 anos, a escritora lisboeta acaba de ver premiado o seu quinto romance, editado em 2007 pela Sextante Editora, que se debruça sobre a vida do antigo ministro das Obras Públicas do tempo de Salazar.
Filomena Marona Beja, que diz estar muito satisfeita com esta distinção, escreveu a história de "A cova do lagarto" entre 2005 e 2006, mas o trabalho de pesquisa prolongou-se por cerca de vinte anos.
A escritora, que está a saborear os primeiros dias como reformada da Função Pública, trabalhou como documentarista nos ministérios das Obras Públicas e da Educação, um exercício que se prolongou para a escrita romanceada, um método de trabalho que admite dar-lhe muito gozo.
"Uma das coisas que me dá imenso gozo é descobrir, pesquisar, e há vinte anos que andava a recolher dados sobre Duarte Pacheco", referiu a autora, falando da personagem central deste quinto romance da qual admitiu ter sido muito difícil de se libertar.
"Foi uma pessoa com uma grande clarividência, um líder, com um grande capacidade de impôr as suas ideias e apenas romanceei aquilo que era como pessoa, como se movia em relação a Lisboa", referiu a autora.
"A cova do lagarto" é o quinto romance de Filomena Marona Beja, sucedendo a "A Duração dos Crepúsculos" (2006), "A Sopa" (2004), "Betânia" (2000) e "As Cidadãs" (1998).
O Grande Prémio de Romance e Novela APE/DGLB, atribuído hoje, tem o valor monetário de 15.000 euros.
SS.
Lusa/fim