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Roter.Teufel

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Luiz Henrique relembra título da Libertadores pelo Botafogo: ‘Era para ser nosso’

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Atacante revela que fica ‘nervoso’ até hoje ao ver os vídeos da decisão e celebra conexão com os alvinegros

O mês de novembro traz uma lembrança especial ao torcedor botafoguense. Afinal, no próximo dia 30, completará um ano do histórico título da Libertadores de 2024. Um dos heróis daquela conquista, Luiz Henrique relembrou a vitória por 3 a 1 com um jogador a menos na final, contra o Atlético-MG, e contou que até hoje fica "nervoso" só de ver os vídeos da partida.
"Passa um filme. Ser campeão com dez em campo quase nunca acontece no futebol. É muito difícil. Foi um momento histórico para mim e para todos os jogadores. Fiquei muito nervoso quando o Gregore foi expulso, mas, como o Marlon falou, estava escrito. Era para ser nossa. Foi um momento de felicidade. Todas as vezes que tento ver os vídeos, nunca consigo ir até o final. Sei lá, parece que estou dentro da partida, me dá um nervoso, uma ansiedade. Mas foi um momento histórico para o Botafogo, que está voltando a ser grande outra vez", disse o ex-camisa 7 do Glorioso, em entrevista ao DIA.

"Foi um orgulho fazer parte da família Botafogo. Era uma família mesmo, todos se preocupavam uns com os outros. Foi o momento mais feliz da minha carreira, quando pude desfrutar com todos os jogadores e a torcida, que merecia muito voltar a sorrir e a comemorar um título", completou.

A torcida do Botafogo, para Luiz Henrique, foi decisiva no sonhado título da Libertadores. Com quase 40 mil torcedores no Monumental de Núñez, os alvinegros ‘invadiram’ Buenos Aires e foram maioria no estádio, contra cerca de 26 mil atleticanos, com direito a seu primeiro mosaico fora do Brasil.

"Fez muita diferença. Acho que ninguém esperava que (o Monumental) estaria tão lotado. Vimos a movimentação dos torcedores no estádio, nas ruas, foi excelente para nós. Fizemos o nosso máximo para levar a taça para o Rio de Janeiro e, graças a Deus, deu tudo certo. Entregamos nossa alma e fizemos de tudo para que pudéssemos ganhar", destacou o jogador, que ainda fez questão de exaltar as festas no Nilton Santos ao longo de toda a temporada.

"A torcida é um combustível a mais para os jogadores. Em todos os jogos da Libertadores, lotaram o Nilton Santos, fizeram mosaico, um mais bonito do que o outro, víamos aquilo e entrávamos motivados. Queríamos dar o nosso melhor. Ajudava muito mesmo, ficávamos arrepiados, queríamos correr mais e mostrar o nosso futebol. Agradeço a eles, o ano de 2024 foi maravilhoso. Fizeram festas lindas, seja no Nilton Santos ou fora de casa", elogiou.

Depois de ser campeão da Liberta e do Brasileirão pelo Glorioso, além de ter sido eleito o Rei da América, Luiz Henrique arrumou as malas e foi reforçar o Zenit, da Rússia, no início deste ano. No entanto, nem o gelado inverno russo foi capaz de esfriar a relação do atacante com a torcida do Botafogo. Na última semana, por exemplo, a artista Nath fez um mural no Estádio Nilton Santos em homenagem ao ‘Pantera Negra’.

"Eu tenho uma conexão excelente com o Botafogo. Com os jogadores, funcionários. O ano de 2024 foi especial, para ficar na memória de todos que passaram por lá. Eu fiquei muito feliz com essa homenagem (o mural). Não esperava que teria essa homenagem toda no Botafogo. Para mim, tudo está tomando uma proporção muito grande", frisou Luiz Henrique.
"Aos poucos, a ficha vai caindo. Meus amigos falam que só vai cair mesmo quando eu parar de jogar futebol, passar lá e ver que a torcida me apoiou, que meu nome está marcado no clube. Fico muito contente com tudo isso que passei no Botafogo. Tenho que continuar com o meu trabalho, com a minha humildade, para que possa fazer história também em outros clubes e meu nome seja falado pelo mundo", finalizou.

O Dia
 
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