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Notícias Lula da Silva reage bem a segundo procedimento cirúrgico no crânio em 48 horas

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Lula da Silva reage bem a segundo procedimento cirúrgico no crânio em 48 horas

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De acordo com o cardiologista, o procedimento é minimamente invasivo e não vai afetar a previsão inicial de alta de Lula na próxima semana.

O presidente do Brasíl, Lula da Silva, de 79 anos, reagiu bem ao procedimento cirúrgico no crânio realizado ao amanhecer desta quinta-feira no Hospital Sírio Libanês de São Paulo, o segundo em 48 horas. A informação foi avançada às 8h30 locais, 11h30 em Lisboa, pelo cardiologista Roberto Kalil Filho, médico de Lula, logo após o fim do procedimento, que durou cerca de uma hora e meia.

Kalil Filho afirmou que o novo procedimento, que não chama de cirurgia, correu como esperado, sem qualquer intercorrência, e que Lula enquanto este falava aos jornalistas concentrados no átrio do Sírio Libanês já estava a ser transferido para uma UTI, Unidade de Tratamento Intensivo, onde vai recuperar-se. Ainda de acordo com o cardiologista, o procedimento é minimamente invasivo e não vai afetar a previsão inicial de alta de Lula na próxima semana.

O especialista avançou que o que foi feito esta quinta-feira foi a embolização da artéria meníngea medial, ou seja, a interrupção do fluxo de sangue naquela artéria que passa exatamente pelo hematoma que o chefe de Estado sofreu em 19 de Outubro, ao cair na casa de banho do palácio e que lhe provocou, além de um corte na nuca que precisou de ser suturado com cinco pontos, dois hematomas intracranianos, num dos quais ocorreu uma hemorragia na noite de segunda-feira. No procedimento de hoje, um cateter foi introduzido na artéria femoral de uma das pernas de Lula da Silva, foi até à artéria no crânio de Lula que alimentava o fluxo de sangue na região, e colocou lá um produto médico que desativou a passagem do sangue pelo local, tornando inviável a ocorrência de uma nova e perigosa hemorragia intracraniana.

Na noite de segunda-feira, após sentir dores de cabeça muito fortes, Lula foi levado para a unidade do Hospital Sírio Libanês em Brasília, onde exames de ressonância mostraram uma hemorragia intracraniana que poderia atingir e lesionar o cérebro em poucas horas. Levado de emergência num avião da presidência para o Hospital Sírio Libanês de São Paulo, onde Kalil e outros médicos que seguem o presidente trabalham, Lula foi operado na madrugada de terça para estancar a hemorragia, que poderia levá-lo a um quadro de coma profundo e até à morte.

O procedimento desta quinta-feira, que não tinha sido divulgado anteriormente, é um complemento da cirurgia de terça, explicou Kalil, que acrescentou que os médicos já o tinham decidido na madrugada de terça, para acabar de vez com o risco de uma nova hemorragia, só não tinham informado a imprensa. Por isso o Brasil ficou assustado e preocupado na tarde desta quarta-feira, quando, após pela manhã o Sírio Libanês ter divulgado um boletim dizendo que Lula estava muito bem e contando piadas no corredor da UTI, um novo boletim divulgado no final da tarde avançou que seria necessário um novo procedimento, o que fez imaginar-se que o quadro de saúde do presidente se tinha agravado inesperadamente.

Correio da Manhã
 
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