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O Tribunal do Luxemburgo começa a julgar, esta terça-feira, dois luxemburgueses acusados de burlar centenas de imigrantes portugueses, prometendo-lhes voos baratos para Portugal que acabaram por não se concretizar.
O caso remonta a 2013, quando a agência de viagens Transline Tours, então sediada em Howald, nos arredores da capital luxemburguesa, lançou uma campanha anunciando passagens "a um preço justo" para o Porto e Lisboa, com cartazes em português e um site criado para o efeito.
As viagens em voo charter custavam 295 euros (ida e volta) e estavam programadas para os meses de julho a setembro de 2013, devendo os bilhetes ser comprados até fevereiro desse ano.
Centenas de portugueses compraram bilhetes à agência de viagens luxemburguesa, mas em junho de 2013 a empresa anunciou que os voos seriam cancelados, alegando falência da companhia aérea contratada.
No entanto, segundo a porta-voz da Procuradoria, os sócios da agência de viagens - ambos acusados no processo - teriam afinal vendido os bilhetes de avião sem contratarem uma companhia que assegurasse os voos.
Os dois homens terão depois proposto reembolsar o valor dos bilhetes vendidos, recusando no entanto indemnizar os clientes defraudados.
Os antigos responsáveis da agência de viagens luxemburguesa são acusados dos crimes de burla, publicidade enganosa e abuso de confiança.
De acordo com a Procuradoria, cabe agora aos juízes decidir se os acusados agiram de forma "deliberada" para "enganar as pessoas" ou se eram "totalmente incompetentes".
A falência da empresa foi decretada em 20 de maio de 2015, mas só agora é que o processo-crime vai começar a ser julgado.
O caso envolve pelo menos 112 lesados (em alguns casos, com vários bilhetes comprados), mas nem todos se constituíram parte civil no processo para serem indemnizados, disse à Lusa a porta-voz da Procuradoria.
IN:JN
O caso remonta a 2013, quando a agência de viagens Transline Tours, então sediada em Howald, nos arredores da capital luxemburguesa, lançou uma campanha anunciando passagens "a um preço justo" para o Porto e Lisboa, com cartazes em português e um site criado para o efeito.
As viagens em voo charter custavam 295 euros (ida e volta) e estavam programadas para os meses de julho a setembro de 2013, devendo os bilhetes ser comprados até fevereiro desse ano.
Centenas de portugueses compraram bilhetes à agência de viagens luxemburguesa, mas em junho de 2013 a empresa anunciou que os voos seriam cancelados, alegando falência da companhia aérea contratada.
No entanto, segundo a porta-voz da Procuradoria, os sócios da agência de viagens - ambos acusados no processo - teriam afinal vendido os bilhetes de avião sem contratarem uma companhia que assegurasse os voos.
Os dois homens terão depois proposto reembolsar o valor dos bilhetes vendidos, recusando no entanto indemnizar os clientes defraudados.
Os antigos responsáveis da agência de viagens luxemburguesa são acusados dos crimes de burla, publicidade enganosa e abuso de confiança.
De acordo com a Procuradoria, cabe agora aos juízes decidir se os acusados agiram de forma "deliberada" para "enganar as pessoas" ou se eram "totalmente incompetentes".
A falência da empresa foi decretada em 20 de maio de 2015, mas só agora é que o processo-crime vai começar a ser julgado.
O caso envolve pelo menos 112 lesados (em alguns casos, com vários bilhetes comprados), mas nem todos se constituíram parte civil no processo para serem indemnizados, disse à Lusa a porta-voz da Procuradoria.
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