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Macron garante que vai cumprir mandato “até ao fim”
Presidente francês recusa demitir-se e agradece a Michel Barnier “pelo trabalho que realizou pelo país”.
Emmanuel Macron recusou na quinta-feira demitir-se na sequência da queda do Governo, garantindo que vai “exercer o cargo de Presidente até ao fim”, em maio de 2027. “A minha responsabilidade exige garantir a continuidade do Estado, o bom funcionamento das nossas instituições, a independência de nosso país e a proteção de todos”, disse o chefe de Estado numa comunicação ao país.
Macron falou pela primeira vez depois de o Governo de Michel Barnier ter caído na quarta-feira com a aprovação da moção de censura apresentada pela coligação de esquerda Nova Frente Popular e apoiada pela União Nacional, de extrema-direita, partidos que o Presidente acusou de se aliarem numa “frente antirrepublicana”. Macron, que pediu a Barnier que se mantenha em funções até que um novo Executivo seja nomeado, agradeceu ao primeiro-ministro demissionário pelo trabalho que realizou pelo país. “Ele e os seus ministros estiveram à altura da situação quando tantos outros não o fizeram”, disse. Barnier esteve apenas nove semanas no cargo, naquele que foi o mandato mais curto de um primeiro-ministro da Quinta República.
O Presidente prometeu ainda anunciar “nos próximos dias” quem será o próximo chefe do Governo.
Correio da Manhã

Presidente francês recusa demitir-se e agradece a Michel Barnier “pelo trabalho que realizou pelo país”.
Emmanuel Macron recusou na quinta-feira demitir-se na sequência da queda do Governo, garantindo que vai “exercer o cargo de Presidente até ao fim”, em maio de 2027. “A minha responsabilidade exige garantir a continuidade do Estado, o bom funcionamento das nossas instituições, a independência de nosso país e a proteção de todos”, disse o chefe de Estado numa comunicação ao país.
Macron falou pela primeira vez depois de o Governo de Michel Barnier ter caído na quarta-feira com a aprovação da moção de censura apresentada pela coligação de esquerda Nova Frente Popular e apoiada pela União Nacional, de extrema-direita, partidos que o Presidente acusou de se aliarem numa “frente antirrepublicana”. Macron, que pediu a Barnier que se mantenha em funções até que um novo Executivo seja nomeado, agradeceu ao primeiro-ministro demissionário pelo trabalho que realizou pelo país. “Ele e os seus ministros estiveram à altura da situação quando tantos outros não o fizeram”, disse. Barnier esteve apenas nove semanas no cargo, naquele que foi o mandato mais curto de um primeiro-ministro da Quinta República.
O Presidente prometeu ainda anunciar “nos próximos dias” quem será o próximo chefe do Governo.
Correio da Manhã