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Mais três jornalistas mortos no Médio Oriente
Ataque do Exército israelita no Sudeste do Líbano atingiu hotel onde os profissionais pernoitavam.
Três jornalistas morreram num ataque do Exército israelita no Sudeste do Líbano, segundo anunciou esta sexta-feira a agência de notícias oficial libanesa ANI. Os jornalistas foram identificados como Ghassan Najjar, Mohamed Reda (do canal de notícias pró-Irão Al-Mayadeen), bem como o repórter de imagem Wissam Qassem, que trabalhava para o Al-Manar, ligado ao Hezbollah.
De acordo com a imprensa local, os três profissionais foram mortos enquanto dormiam, quando o ataque atingiu um hotel em Hasbaya, cidade com perto de cinco mil habitantes situada a cerca de 50 quilómetros a sul da capital do Líbano, Beirute. O ataque foi perpetrado por aviões de guerra israelitas, pelas 3h30 locais (1h30 em Lisboa) na fronteira entre o Líbano e a Síria, tendo como alvo a comunidade de Hasbaya.
Numa nota de repúdio pela morte dos três profissionais, o Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) informou que pelo menos 128 jornalistas foram mortos só este ano (até 17 de outubro) na guerra de Israel contra o Hamas e na ofensiva israelita contra o Hezbollah. Com mais estes três óbitos, o número ascende agora aos 131. Além disso, 69 repórteres foram também feitos prisioneiros este ano.
“Os jornalistas estão a pagar um preço elevado na cobertura do conflito no Médio Oriente. Condenamos esta situação”, afirmou Josep Borrell, chefe da diplomacia da União Europeia, vincando que “a liberdade e o acesso à imprensa devem ser garantidos e os jornalistas devem ser protegidos, sempre”.
A escalada da violência indiscriminada no Médio Oriente já tinha feito de 2023 o ano mais mortífero da última década para os jornalistas, com pelo menos 140 mortes violentas de repórteres em 28 países. Cerca de 80 sucumbiram em menos de três meses, entre 7 de outubro (data de início da ofensiva entre Israel e o Hamas) e 31 de dezembro.
Correio da Manhã

Ataque do Exército israelita no Sudeste do Líbano atingiu hotel onde os profissionais pernoitavam.
Três jornalistas morreram num ataque do Exército israelita no Sudeste do Líbano, segundo anunciou esta sexta-feira a agência de notícias oficial libanesa ANI. Os jornalistas foram identificados como Ghassan Najjar, Mohamed Reda (do canal de notícias pró-Irão Al-Mayadeen), bem como o repórter de imagem Wissam Qassem, que trabalhava para o Al-Manar, ligado ao Hezbollah.
De acordo com a imprensa local, os três profissionais foram mortos enquanto dormiam, quando o ataque atingiu um hotel em Hasbaya, cidade com perto de cinco mil habitantes situada a cerca de 50 quilómetros a sul da capital do Líbano, Beirute. O ataque foi perpetrado por aviões de guerra israelitas, pelas 3h30 locais (1h30 em Lisboa) na fronteira entre o Líbano e a Síria, tendo como alvo a comunidade de Hasbaya.
Numa nota de repúdio pela morte dos três profissionais, o Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) informou que pelo menos 128 jornalistas foram mortos só este ano (até 17 de outubro) na guerra de Israel contra o Hamas e na ofensiva israelita contra o Hezbollah. Com mais estes três óbitos, o número ascende agora aos 131. Além disso, 69 repórteres foram também feitos prisioneiros este ano.
“Os jornalistas estão a pagar um preço elevado na cobertura do conflito no Médio Oriente. Condenamos esta situação”, afirmou Josep Borrell, chefe da diplomacia da União Europeia, vincando que “a liberdade e o acesso à imprensa devem ser garantidos e os jornalistas devem ser protegidos, sempre”.
A escalada da violência indiscriminada no Médio Oriente já tinha feito de 2023 o ano mais mortífero da última década para os jornalistas, com pelo menos 140 mortes violentas de repórteres em 28 países. Cerca de 80 sucumbiram em menos de três meses, entre 7 de outubro (data de início da ofensiva entre Israel e o Hamas) e 31 de dezembro.
Correio da Manhã