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Mal de Alzheimer,Mal de Parkinson,Malária,Meningite,Outros

migel

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Olá amigos;
Como é do vosso conhecimento, Saúde & Bem Estar consta de variadissimos temas divididos por vários tipos de DOENÇA/INFORMAÇÃO e para que não se verifique dispersão de assuntos, convido todos os membros a postarem por ordem alfabética.


Sendo assim, a partir desta data, todo o tipo de Informação relacionado com a letra M, será lançado neste tópico.


M


Mal de Alzheimer
Mal de Parkinson
Malária
Meningite
Outros


Com esta reorganização, pretendemos melhor consulta de quem nos visita, para que seja mais fácil obter o pretendido relativamente ao assunto, Saude & Bem estar.

O nosso muito obrigado a todos vós por cumprirem c/ o determinado.
 
Última edição por um moderador:

Lavalar

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Manchas indesejaveis

O escurecimento da pele por exposição solar excessiva ocorre porque os raios ultravioletas atingiram as células da pele, destruindo a membrana.

Com isso, outras células são levadas a produzirem melanináapara proteger a pele. Sendo assim, é a produção de melanina que vai produzir o efeito do bronzeado.

Mas com o tempo, a exposição excessiva ao sol traz desconfortos com vermelhidão, queimaduras, dores, bolhas, febre, a sensação de mal-estar, e começam a surgir manchas, pequenas pintas, sinais, rugas, além do ressecamento da pele e do envelhecimento cutâneo. Outro grande risco é o cancro de pele (melanoma).

Por isso, o ideal é não ter pressa em ficar bronzeado. E ainda há outros perigos do sol demasiado. A pele desprotegida pode causar desidratação e queimaduras pelo corpo. Mesmo em debaixo do guarda-sol - sem estar directamente exposto aos raios solares -, é possível ter insolação.

Este facto é explicado uma vez que a areia reflecte a radiação solar e, desta forma, aumenta a temperatura da pessoa pelo calor, mesmo sem uma exposição directa ao sol. A pessoa tem a sensação de que não está queimando, mas está assando, apresentando sintomas idênticos aos da insolação.

A prevenção da pele também vale para os dias nublados.

Mais vale prevenir que remediar.......
 

Lavalar

GF Ouro
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A Doença de Alzheimer

Como reconhecer os sintomas da Doença de Alzheimer.

A expresão clínica da Doença de Alzheimer caracteriza-se pela progressiva decadência das funções cognitivas e por uma grave redução da autonomia pessoal e da adequação do comportamento. A evolução da sintomatologia é classicamente dividida em três fases:

Primeira fase
Tem início geralmente depois dos 60 anos. A deterioração afecta apenas as capacidades mentais.
Caracteriza-se pela presença de, pelo menos, dois ou mais dos seguintes sintomas: confusão em relação aos nomes e locais, reduzida capacidade para recordar rapidamente certas informações, dificuldade na gestão do dinheiro e em tomar decisões, falta de iniciativa, tendência para levar uma vida cada vez mais isolada. Em certos casos, o doente mostra-se desconfiado (em relação aos amigos, colegas) e revela uma emotividade ciumenta.
Duração: 2 a 4 anos
Mobilidade: normal
Capacidade mental: primeiras perturbações
Linguagem: normal

Segunda fase
Diminuição posterior da memória, agravamento do estado de confusão, dificuldade crescente no reconhecimento de amigos e familiares, dificuldade crescente na linguagem, incapacidade para construir pensamentos lógicos e coerentes. Diminuição progressiva das relações sociais. Aparecimento de problemas também na mobilidade física.
Duração: 2 a 10 anos
Mobilidade: primeiros problemas
Capacidade mental: confusão
Linguagem: difícil

Terceira fase
Os sintomas agravam-se até à incapacidade de se reconhecer a si próprio e aos familiares, incapacidade para cuidar de si próprio, afasia (perda total ou parcial da capacidade de usar ou compreender a linguagem), comportamento distraído, alheado e apático, variações do humor com alternância de estados de ansiedade e agitação e fases de depressão. Às dificuldades motoras agravadas, acresce a incontinência e dificuldade na deglutição, com redução de peso.
Duração: 1 a 3 anos
Mobilidade: problemas graves
Capacidade mental: deterioração
Linguagem: incapacidade
 

Lavalar

GF Ouro
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Alimentação e Menopausa

Entre os 40 e os 50 anos o ciclo sexual feminino pode tornar-se irregular e algumas vezes sem ovulação, até que, após alguns meses ou anos cessa completamente. Esta fase durante a qual param os ciclos sexuais e as hormonas sexuais femininas diminuem com rapidez até que atingem quase o zero chama-se menopausa.

A menopausa supõem uma série de alterações fisiológicas bem evidentes produzidas pela falta de estrogéneos como as “faltas de ar” e “os calores”, a irritabilidade, a ansiedade com consequências físicas e psíquicas.

Numa perspectiva nutricional convém destacar a tendência para engordar que existe na maior parte das mulheres nesta fase da vida e que se pode reflectir num aumento mínimo de 2 a 3 kg no seu peso habitual. A distribuição de gordura no organismo sofre alterações e muitas mulheres referem um aumento de volume sobretudo na zona abdominal.

Outro grande problema fisiológico com repercussões ao nível nutricional e que se manifesta nesta fase da vida pode ser a descalcificação óssea com perda de massa óssea e eventualmente o aparecimento da osteoporose e que nas mulheres é frequente aparecer logo de seguida à menopausa e que aumenta o risco de fracturas e outros transtornos esqueléticos.

Com a menopausa é frequente também notar-se um aumento da aterosclerose simultaneamente ao aparecimento ou agravamento de alguns dos seus factores de risco conhecidos e mais comuns como seja a diabetes, as dislipidémias, particularmente a hipercolesterolémia, hipertensão arterial,..etc.
Quase todos os problemas de índole nutricional que se podem verificar durante a menopausa podem ser prevenidos com grande eficácia por meio de uma alimentação saudável ao longo da vida.

A alimentação durante a menopausa, quando não existem complicações metabólicas ou doenças associadas deve limitar-se a uma alimentação saudável em função de vários factores com a idade, estatura, clima e a actividade física.

O aporte energético deve adaptar-se à necessidade de cada mulher em função da actividade que esta desempenhe. Tendo em conta que segundo a FAO e OMS, a partir dos 40 anos as necessidades de energia diminuem cerca de 5% por cada década.

Os hidratos de carbono (HC) devem manter-se numa proporção de 55 a 60% do Valor Calórico Total da dieta, dando preferência aos HC complexos, nomeadamente aos amidos.

A quantidade de gorduras da alimentação deve rondar os 30% do Valor Calórico Total, podendo a ultrapassagem deste limite reflectir-se num aumento de peso. É extremamente importante ter em conta a origem das gorduras limitando as gorduras de origem animal, mais associadas com a aterógenese e formação de ateromas preferindo gorduras de origem vegetal, em particular algumas ricas em ácidos gordos mono-insaturados como é o caso do azeite. Ter também em atenção o tipo de utilização culinária a que estas gorduras são sujeitas já que muitas são altamente perecíveis às temperaturas elevados originando-se ácidos gordos anómalos (trans) que com a hidrogenação transformam por vezes gorduras aceitáveis em cru em produtos com potencial implicação na carcinogénese e na aterosclerose. Devem ser valorizados os ácidos gordos polinsaturados de cadeia longa da série n-3, existentes sobretudo nas gorduras dos peixes e que apresentam propriedades preventivas da aterosclerose e até de certos cancros, que parecem ser devidas à sua capacidade de modulação dos lipídios séricos.

O aporte de proteínas deve limitar-se a cumprir as recomendações internacionais, que se situam em aproximadamente 12 a 15% do Valor Calórico Total.

O papel de alguns minerais é extremamente importante, em particular do cálcio que parece ser fundamental na prevenção da osteoporose. As recomendações variam mas a grande maioria dos autores concorda que a ingestão de cálcio diária deveria andar próxima dos 1200 mg/d. A ingestão dos restantes minerais deve ser semelhantes em termos qualitativos e quantitativos ao que se passa com um adulto normal. A carência de ferro que por vezes se verifica na mulher durante a idade fértil, por ausência de menstruação nesta fase, tem tendência a reduzir-se.

As necessidades vitaminicas são muito semelhantes às de um adulto normal, sendo de lembrar sempre a necessidade de um aporte adequado de vitamina D para que se possa manter uma boa saúde óssea e um adequado metabolismo fosfo-cálcico.

Como em todas as etapas da vida é fundamental manter uma boa hidratação do organismo.

Com o avançar dos anos são mais frequentes determinados problemas e patologias diversas que muito se relacionam com o natural envelhecimento do organismo e em grande medida com alguns comportamentos alimentares menos saudáveis adoptados durante a sua vida. Alguns destes problemas podem ser acelerados ou precipitados com a menopausa como seja a osteoporose ou problemas cardiovasculares. Neste período da vida começam a ser mais frequentes as situações de Hipertensão arterial, enfarte do miocárdio, obesidade e diabetes, sendo estas patologias situações que implicam alterações do ponto de vista alimentar e dietético.

A redução da massa óssea é um factor etiológico essencial na génese da osteoporose. Do ponto de vista fisiopatológico existem dois tipos de osteoporose: o tipo I ou osteoporose pós-menopausica, caracterizada por uma perda óssea sobretudo trabecular devida a uma carência de estrogénios que acontece na menopausa; a osteoporose do tipo II, que afecta ambos os sexos e que se manifesta numa idade mais avançada, existindo perda óssea tanto cortical como trabecular, o que pode produzir fracturas do fémur.

Pertencer ao sexo feminino constitui um factor de risco na etiologia da osteoporose. O crescimento mais rápido da massa óssea acontece sobretudo desde o início da puberdade até ao final da adolescência, sendo que cerca de metade da massa óssea é adquirida durante esta fase da vida. A fase de consolidação dessa massa dura até cerca dos 30 anos, sendo sobretudo nesta fase que a prevenção através de uma boa nutrição se pode revelar mais eficaz. Um aporte suficiente de cálcio parece ser importante para adquirir uma boa massa óssea mas outros factores como a vitamina D e o fósforo são também críticos para o desenvolvimento e consolidação do tecido ósseo. Os últimos dados da literatura apontam valores entre 1200 e 1600 mg/d de cálcio como necessidades durante a adolescência e a fase de consolidação. O capital ósseo adquirido durante a adolescência pode ser um excelente factor de protecção contra a osteoporose. O tratamento estrogénico da osteoporose pós-menopausica reduz a reabsorção óssea embora possa também apresentar alguma contra-indicações. Evidentemente que uma ingestão alimentar suficiente pode ser um factor importante embora não o único para prevenir e tratar a osteoporose. Os produtos lácteos tornam-se alimentos indispensáveis pela sua riqueza em cálcio, mas sobretudo porque também apresentam uma boa quantidade de vitamina D e uma excelente relação entre o cálcio e o fósforo. A osteoporose parece ser mais frequente em indivíduos com deficiência de lactase devido a um baixo consumo de leite, sendo que alguns autores consideram importante a lactose para a absorção do cálcio e consequente optimização da sua biodisponibilidade. Um bom aporte de cálcio no quadro de uma alimentação saudável é fundamental e para que a utilização do cálcio se não veja prejudicada é importante que não se abuse de fitatos e oxalatos que se podem encontrar em produtos integrais, cereais por exemplo, que formam precipitados com o cálcio impedindo a sua absorção; evitar consumo excessivo de proteínas que parece poder reduzir a absorção do cálcio; Reduzir o consumo de tabaco e álcool e ingerir quantidades adequadas de vitamina D.

É fundamental não esquecer que a densidade óssea depende de factores alimentares como o cálcio, a vitamina D e o fósforo entre outros mas também do exercício físico que deve complementar qualquer quadro de alimentação saudável.
 

Lavalar

GF Ouro
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Naturalmente que a menopausa é um momento de alterações fisiológicas e algumas vezes de mudanças a nível psicológico que podem eventualmente contribuir para aumento de peso e inclusivamente à instalação de uma obesidade que por seu turno pode ser causa de ansiedade em mulheres que se preocupam com o seu aspecto físico. Por outro lado, a obesidade é um factor de risco de diferentes patologias como as doenças cardiovasculares, a diabetes, a hipertensão arterial, etc. Este facto confirma a necessidade de controlar o peso por intermédio de uma adequada intervenção dietética assim que o problema se torne mais evidente. O tratamento da obesidade durante a menopausa deve revestir-se das mesmas características do tratamento de um adulto e poderia resumir-se em vários pontos:

- Redução do aporte energético até 40% da ingestão calórica habitual, mantendo o equilibro nutricional.

- Assegurar aporte suficiente de cálcio, outros minerais e vitaminas.

- Ingerir água abundantemente a fim de manter uma boa diurese.

- Procurar obter uma perda de peso de aproximadamente 1 Kg por semana.

- Procurar um apoio psicológico caso seja necessário.

É frequente ver-se aumentar a tensão arterial durante o período da menopausa e as medidas do ponto de vista da alimentação consistem essencialmente no controlo do sódio na alimentação. É possível seguir uma alimentação equilibrada e saudável sem recorrer á utilização de sal de cozinha. É importante saber criar hábitos que no que diz respeito à utilização de condimentos que tornem os alimentos apetecíveis e compatíveis com um padrão alimentar atractivo e saudável. Alimentos classicamente salgados como a charcutaria, os enchidos e a utilização de elevadas quantidades de sal de adição devem ser comportamentos a evitar.

Com a idade e sobretudo no período pós-menopausico algumas mulheres experimentam aumentos da taxa de colesterol total e o HDL-C também pode diminuir, pelo que aumenta teoricamente o risco de enfarte do miocárdio. É sabido que o risco de enfarte do miocárdio na mulher pós-menopausa é semelhante ao do homem. Por estas razões será necessário proceder a algumas alterações dietéticas, em função dos problemas da mulher:

- Diminuição do colesterol alimentar;
- Diminuição de gorduras saturadas e gorduras adulteradas pela confecção culinária;
- Aumento dos ácidos gordos polinsaturados omega-3;
- Aumento dos ácidos gordos mono-insaturados;
- Diminuição do peso se o doente apresenta excesso ponderal;
- Manter um aporte adequado de cálcio, através de produtos lácteos que devem ser com menor quantidade de gorduras mas não obrigatoriamente magro em todas as circunstâncias, podendo introduzir-se alguns frutos secos gordos.

Apesar de a menopausa ser uma etapa fisiológica do organismo feminino é óbvio que pode conduzir a uma série de transtornos que por vezes desencadeiam autênticas situações patológicas. Do ponto de vista da nutrição e alimentação pode afirmar-se que o fomento de uma alimentação saudável é o melhor factor de prevenção. De sublinhar a importância do cálcio desde muito cedo, sobretudo a partir da adolescência, durante também a gravidez e o período de amamentação.

MNI - Médicos Na Internet
 

Lavalar

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Mordeduras: répteis

As serras do Gerês, Monchique, Amarela, Sintra, Tapada de Mafra e Vale do Guadiana são os locais onde é possível encontrar as duas espécies de víboras existentes no nosso País – "Vipera latastei" e "Vipera seoanei".

Há maior prevalência das mordeduras de víboras nos meses mais quentes do ano, 90-98% afectam as extremidades do corpo humano e são os homens entre os 17 e os 27 anos de idade os mais afectados, normalmente porque tentam agarrar ou brincar com o réptil. Na Europa, ocorrem entre 15 a 20 mil casos por ano.

«A apresentação clínica caracteriza-se por dor imediata, por vezes acompanhada de manifestações autonómicas, edema, bolhas serosas ou hemorrágicas e/ou equimose, alteração do paladar (sabor metálico) e complicações renais, respiratórias, hematológicas e neurológicas» diz a médica.

Quando um acidente deste género acontece, não se devem fazer incisões ao redor da ferida nem sugar o veneno, como muitas vezes se vê nos filmes.

Segundo Isabel Aldir, «o doente deve ser mantido em repouso, com o membro afectado abaixo do nível do corpo, e a ferida deve ser limpa e desinfectada».

É também urgente entrar em contacto com o Centro de Informação Antivenenos (CIAV), através do número 808 250 143.

No que diz respeito à gravidade, pode ser de grau zero (não há envenenamento, havendo apenas a marca da mordedura); de grau 1 (edema local sem sintomas sistémicos); de grau 2 (edema no membro e alguns sintomas sistémicos); e de grau 3 (o edema é marcado e estende-se ao tronco. Ocorrem hipotensão, hemorragias e outros sinais sistémicos).
 
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Menopausa

menopausa é frequentemente associada a uma degradação da qualidade de vida da mulher devido aos sintomas que podem surgir em sequência das alterações hormonais que lhe estão subjacentes.
Esta fase da vida acarreta riscos aumentados de doença a nível cardiovascular, ósseo e psíquico.

Nos últimos anos, muitas mulheres e médicos têm repensado as suas atitudes em relação à terapêutica hormonal de substituição (THS) para os sintomas da menopausa, e um número substancial de mulheres ou suspenderam a sua utilização ou colocam reticências à sua utilização devido aos potenciais efeitos adversos.

Há, no entanto, novas terapias para a Menopausa não muito divulgadas.

Estas terapias são uma solução alternativa à tradicional terapêutica hormonal de substituição.
À base de fitoestrogénios, estas terapias permitem minimizar os sintomas que afectam as mulheres quando se encontram na menopausa - é o caso dos afrontamentos, insónias, ansiedade, depressão e perturbações do foro sexual.

É, pois, cada vez mais importante dar a conhecer os fitoestrogénios ou isoflavonas de soja, componentes da soja com uma acção semelhante à dos estrogénios, mas mais suave, que respeitam o equilíbrio hormonal da mulher, representando portanto uma alternativa válida à terapêutica hormonal de substituição.

O Estromineral é um produto à base de isoflavonas de soja, que permite minimizar os sintomas que a menopausa provoca na mulher sem prejudicar a saúde.

A tradicional terapêutica hormonal de substituição, indicada no tratamento dos sintomas da menopausa está, no entanto, contra-indicada em algumas mulheres.

Relativamente ao potencial risco de desenvolvimento de cancro do endométrio ou da mama, em determinadas circunstâncias ele pode aumentar com a duração da utilização pelo que cada vez mais as mulheres devem estar atentas às alternativas que vão surgindo ao nível de terapêuticas para a Menopausa, como é o caso do Estromineral.

No entanto, se as mulheres que utilizam a THS tomarem a mais baixa dosagem de estrogénios, fizerem a revisão do tratamento todos os anos e não prolongarem o tratamento durante mais de cinco anos, altura em que se têm de reavaliar potenciais riscos, poderá ser esta a solução adequada para o seu caso.

Todas as mulheres devem no entanto saber que além da tradicional THS existem agora terapias alternativas que devem ser avaliadas de acordo com cada caso porque têm inúmeras vantagens para a saúde.
 
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TIN

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Sintomas e abordagens terapêuticas

A menopausa é a cessação dos fluxos menstruais fisiológicos.
O início da menopausa é estabelecido retrospectivamente, uma vez que o diagnóstico se baseia na ausência de menstruação por um período de 12 meses.

Só em 2006 entraram na fase da menopausa cerca de 700 mil mulheres portuguesas. Novos tratamentos que promevem a saúde e o bem estar estão disponíveis. Veja o nosso dossier!

SINTOMAS DA MENOPAUSA E DO CLIMATÉRIO
Muitos dos sintomas da menopausa iniciam-se três a cinco anos antes da cessação dos fluxos menstruais, constituindo os primeiros sinais de uma diminuição das funções ováricas e das consequentes irregularidades na secreção das hormonas sexuais.
Estes sintomas, designados por sintomas do climatério, encontram-se directamente relacionados com a redução dos níveis de estrogénios, associada intimamente aos sintomas do climatério e da menopausa, retirando assim o benefício evidente da terapêutica hormonal de substituição.


Sintomas Menopausa Inicial:

Afrontamentos:
Constituem o principal sintoma de síndrome climatérica. Consistem numa sensação de calor que dura poucos minutos, sentida inicialmente no rosto e difundindo-se depois a todo o corpo. Durante este acesso de calor observa-se um aumento da frequência cardíaca e da temperatura cutânea, que provoca uma transpiração acentuada.

Crises de Suores:
Associam-se muitas vezes aos afrontamentos, aparecendo sobretudo durante a noite e provocando frequentes e incómodas interrupções do sono.

Insónia:
O sono da mulher durante a menopausa é pouco repousante, com interrupções frequentes e dificuldade em adormecer.

Ansiedade e depressão:
Durante o climatério e o estado inicial da menopausa observa-se uma maior incidência de estados de ansiedade e depressão.

Perturbações do foro sexual:
Ocorrem uma diminuição do desejo sexual, da excitação e do prazer sexual.

Sintomas Menopausa a Médio Prazo:

Vaginites, vulvites e dispareunia:
Os estrogénios são indispensáveis ao trofismo do tracto genital. A carência desta hormona conduz à distrofia e à trofia do útero, das trompas, da vagina e da vulva.

Incontinência Urinária:
Devido à carência de estrogénios, dá-se a atrofia das mucosas da bexiga e da uretra, com o consequente aumento da necessidade de urinar e da incontinência urinária devida a esforços, acessos de tosse, etc.

Envelhecimento cutâneo, hipertricose e calvície:
Durante a menopausa, a carência de estrogénios provoca não só a atrofia da derme, que se manifesta por uma perda de consistência e da elasticidade da pele, mas também um aumento do hirsutismo (hipertricose).

Sintomas e Doenças da Menopausa Avançada:

Osteoporose:
Após a Menopausa, a carência em estrogénios acelera o processo de reabsorção do osso, provocando uma perda rápida de cálcio nos ossos. Esta situação origina um aumento da fragilidade óssea que leva a um risco acrescido de fractura. Os sinais mais evidentes são a perda de estatura e a cifose, característicos dos indivíduos com osteoporose.

Doenças cardiovasculares:
O risco de enfarte antes da menopausa, para a mulher, é de 44% do que existe para o homem. Após a menopausa, esse risco aumenta, e após os 60 anos, o risco é semelhante ao do homem da mesma idade. Aceita-se que o aumento do risco cardiovascular na menopausa resulte da concomitância de muitos factores que são consequência da carência de hormonas sexuais femininas.

Doença de Alzheimer
Numerosos dados sugerem que a carência de estrogénios constitui um factos potenciador das alterações cognitivas, que ocorrem após a menopausa.



Abordagens terapêuticas da Menopausa
O tratamento da menopausa tem por objectivo:


Eliminar ou atenuar os sintomas agudos da menopausa, particularmente as perturbações vasomotoras e neurovegetativas;

Tratar as perturbações dos tracto genito-urinário;

Prevenir e tratar as patologias de origem osteoporótica e o enfarte do miocárdio;

Melhorar a qualidade de vida.
1. Terapêutica hormonal de substituição
A eficácia da terapêutica hormonal de substituição (à base de hormonas sexuais de origem sintética) – THS - deve-se ao facto de utilizar hormonas muito potentes, razão pela qual deve ser cuidadosamente adaptada a cada situação, de modo a não perturbar o delicado equilíbrio endócrino da pós-menopausa.
Além disso, por razões de segurança, é conveniente não prolongar a utilização da THS por um período superior a 5 anos.

2. Fitoterapia
A incidência de doenças como a osteoporose, a aterosclerose ou os tumores da mama e do útero, bem como os habituais sintomas da menopausa, são inferiores nas mulheres orientais comparativamente às ocidentais.
Estes dados epidemiológicos foram atribuídos aos hábitos alimentares destas populações, nos quais se inclui a proteína de soja. Efectivamente, vários estudos demonstraram que a soja contém substâncias que desenvolvem uma acção semelhante à dos estrogénios (fitoestrogénios).

O fitoestrogénio, ou isoflavona, componente da soja, tem uma acção mais suave, mais equilibrada e mais respeitadora dos equilíbrios hormonais da mulher do que a dos estrogénios. Por essa razão, em alguns casos, os fitoestrogénios representam uma alternativa válida à Terapêutica Hormonal de Substituição.

As substâncias fitoestrogénias estão presentes em inúmeros vegetais (alfalfa, arruda, hortelã pimenta, ginkgo biloba, racemosa), mas os fitoestrogénios de soja são, sem dúvida, os melhor e mais bem estudados e conhecidos quanto ao efeito biológico e à segurança de utilização.

Resumo das acções das Isoflavonas de Soja


Previnem, reduzem ou eliminam os sintomas da menopausa ligeiros a moderados;

Previnem e reduzem o risco de osteoporose;

Previnem e reduzem o risco cardiovascular e actuam na regularização da dislipidemia;

Provavelmente previnem e reduzem o risco de neoplasia da mama, do endométrio e do ovário;

Têm uma acção anti-radicais livres;

Poderão prevenir a deterioração das funções cognitivas em idade avançada
Utilidade das Isoflavonas de Soja

Pelo seu equilíbrio em termos de eficácia, inocuidade, facilidade de utilização e maneabilidade, os fitoestrogénios são classificados como “suplementos alimentares” e não é necessário receita médica para a sua aquisição. No entanto, constituem uma terapêutica muito eficaz, e por isso é sempre aconselhável consultar o médico antes de os utilizar.
 

migel

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Medula óssea

Medula óssea

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Dadores aumentam

O registo português de dadores de medula óssea (CEDACE)quer ter 100 mil dadores por milhão de habitantes até ao final do ano, mas dentro de duas semanas espera atingir a meta de 80 mil. Para conseguir atingir essas metas, o CEDACE vai abrir excepcionalmente as portas, no Hospital Pulido Valente (Lisboa), no próximo sábado entre as 10.00 e as 16.00 horas.
Para o director do CEDACE e do Centro de Histocompatibilidade do Sul, Hélder Trindade, o objectivo geral é permitir que 50 por cento dos doentes portugueses que necessitam de transplantes encontrem um dador no registo nacional. Actualmente essa percentagem é de 37 por cento. Em declarações à agência Lusa, Hélder Trindade esclareceu haver três grandes vantagens para um maior recurso a dadores nacionais proximidade temporal entre colheita e transplante, vantagens economistas para o país, no sentido de haver menos despesas, e facilidade nos casos de eventuais segundas colheitas.
"Durante vários anos havia apenas recurso a dadores de outros países, o que não era cómodo, era dispendioso e complicado", resumiu Hélder Trindade, congratulando-se ainda por Portugal poder actualmente ajudar doentes estrangeiros.


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Medicação via dente inteligente

Um dente que liberta medicação sem que se dê conta é uma boa ideia. Este projecto, financiado pela União Europeia, é um dispositivo semelhante a um dente que contém um microssistema que liberta a terapêutica oralmente. Sobretudo útil para doentes com problemas crónicos ou de memória, é também vantajoso para pessoas com problemas de dependência medicamentosa e esquecimentos frequentes.

O Intellidrug mantém-se activo durante dias, semanas ou meses e a forma de o voltar a carregar é simples e não-invasiva. É introduzido na boca, respeita o arco e o alinhamento dos dentes, o que facilita a alimentação e a conversação por parte do paciente. O horário e a quantidade de remédio são sempre respeitados. Por ser tão pequeno, há sempre algum risco de o engolir. Este caso também foi ponderado: o dispositivo está protegido e liberta as substâncias, mesmo se estiver no estômago.

Outra vantagem é o dente libertar a medicação durante todo o dia, o que não acontece com as tomas diárias de comprimidos, que formam picos de medicação no sangue. O controlo remoto permite acelerar, abrandar ou parar a medicação a qualquer altura. Este controlo informa doente e médico de quando há necessidade de inserir mais medicação. As injecções frequentes passariam a ser, em muitos casos, uma necessidade do passado. Para facilitar, dados com a idade, o peso e o historial médico do doente podem também ser inseridos.


Alguns contras podem ser a possibilidade de rejeição do sistema por parte do corpo humano, o que pode provocar uma infecção. Há também a questão da incompatibilidade com algum outro medicamento que não possa ser libertado por via oral, que deve ser previamente estudada e ponderada pela equipa internacional.

Assim, algumas das tecnologias usadas por esta Intellidrug são a nanotecnologia, os biossensores e a tecnologia microfluídica. O dispositivo foi testado em finais de 2006 e foi pensado por pesquisadores alemães, polacos, italianos, espanhóis, israelitas e suíços. Se tudo tiver corrido bem, vai ser posto à venda no decorrer deste ano.
 

Lavalar

GF Ouro
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Electro-encefalogramas podem diagnosticar Alzheimer

Electro-encefalogramas podem ajudar no diagnóstico precoce da doença de Alzheimer, indica um estudo realizado por três instituições norte-americanas durante os últimos três anos.

Investigadores de várias universidades determinaram que a doença pode ser diagnosticada com elevada precisão através da avaliação dos sinais do electro-encefalograma.

Os investigadores utilizaram um processo notável e automático de análises cruzadas do sistema nervoso, registando como os doentes reagiram a vários estímulos auditivos.

A equipa liderada por Christopher Clark da Memory Disorders Clinic—Alzheimer’s Disease Center da University of Pennsylvania conduziu testes neuropsicológicos incluindo testes de memória, avaliando cada paciente para decidir quais seriam submetidos ao estudo.

John Kounios, professor de Psicologia e a sua equipa da Drexel University utilizaram um protocolo específico para recolher os sinais do electro-encefalograma, durante o qual os doentes ouviram vários sons em baixa e alta frequência para avaliarem as respostas de cada paciente.

Robi Polikar, professor de Engenharia Eléctrica e Informática e a sua equipa da Rowan University analisaram os dados utilizando um sofisticado processador de sinais, reconhecimento de amostras e técnicas de inteligência artificial para explorar a hipótese de que os sinais obtidos revelaram indicadores que anteriormente não foram associados à doença de Alzheimer.

Fontes: Público e Imprensa Internacional
 

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GF Ouro
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Micoses

O que é?
A micose é uma infecção na pele causada por fungos.

Como age
Os fungos estão presentes no meio ambiente, nas pessoas, nos animais. Eles gostam de umidade e calor e se alimentam da queratina que fica na superfície da pele. Então, quando o calor aumenta - como no verão -, as circunstâncias ficam ideais e eles começam a se reproduzir, causando a micose.

Sintomas

A micose pode surgir em diferentes partes do corpo e tem aparências diversas. Pode ser uma mancha em forma de círculo, ou bolinhas cheias de água, ou com descamação na borda... Nos pés, é comum uma descamação no meio dos dedos e bolinhas na sola. Nos homens ela aparece muito na virilha, onde causa avermelhamento e descamação. Em crianças, podem causar queda de cabelo quando surgem no couro cabeludo.

Como prevenir?
O ideal é evitar locais propícios para o crescimento de fungos, isto é, úmidos e quentes. Então, evite: andar descalço em vestiário de piscina, tocar em animais desconhecidos (principalmente se seus pêlos estiverem caindo), usar calçados de outras pessoas. Além disso, tente sempre deixar o ambiente arejado, ande descalço dentro de casa e use sandálias abertas sempre que possível, use roupas de algodão que facilitam a transpiração, enxugue bem todas as "dobras" do corpo: atrás do joelho, entre os dedos...

Como tratar?
O tratamento pode ser feito com remédios ou cremes, dependendo do local e da extensão atingida.

A quem recorrer?
Se perceber algum sintoma, procure seu dermatologista.
 

Matapitosboss

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Remédios contra hipertensão podem diminuir risco de Alzheimer

Idosos que tomam certos medicamentos para diminuir a pressão sangüínea podem estar também se protegendo do declínio de memória, que poderia levar à doença de Alzheimer e à demência, segundo pesquisa apresentada no último encontro da American Geriatrics Society's. O estudo sugere que as drogas inibidoras ACE, usadas contra hipertensão, freiam as inflamações cerebrais que contribuem para a demência. Os pesquisadores avaliaram mais de mil pessoas em tratamento contra a pressão alta. E aqueles que tomavam os inibidores ACE de ação central, a cada ano, tinham um declínio 50% menor nos testes que medem memória, linguagem e outras funções cognitivas do que aqueles que tomavam outros medicamentos. Porém, os inibidores de ação não-central foram relacionados a um aumento no risco de demência.



Cumps
Matapitosboss
 

Lavalar

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Alzheimer » 10 Sinais de Alerta

Para o ajudar a determinar quais os sinais de aviso a procurar, a Associação de Alzheimer, elaborou esta lista de controlo dos sintomas comuns da doença (alguns deles podem ser aplicados a outras formas de demência).


Reveja a lista e – se notar vários sintomas indicados, a pessoa que os tiver deve consultar o médico, a fim de ser submetida a um exame completo.

1. Perda de memória

É normal esquecer ocasionalmente reuniões, nomes de colegas de trabalho, números de telefone de amigos, e lembrar-se deles mais tarde. Uma pessoa com a Doença de Alzheimer esquece-se das coisas com mais frequência, mas não se lembra delas mais tarde, em especial dos acontecimentos mais recentes.

2. Dificuldade em executar as tarefas domésticas

As pessoas muito ocupadas podem temporariamente ficar tão distraídas que chegam a deixar as batatas no forno e só se lembrarem de as servir no final da refeição. O doente de Alzheimer pode ser incapaz de preparar qualquer parte de uma refeição, ou esquece-se de que já comeu.

3. Problemas de linguagem

Toda a gente tem por vezes dificuldade em encontrar a palavra certa. Porém, um doente de Alzheimer pode esquecer mesmo as palavras mais simples ou substituí-las por palavras desajustadas, tornando as suas frases de difícil compreensão.

4. Perda da noção do tempo e desorientação


É normal perdermos – por um breve instante – a noção do dia da semana ou esquecermos o sítio para onde vamos. Porém, uma pessoa com a Doença de Alzheimer pode perder-se na sua própria rua, ignorando como foi dar ali ou como voltar para casa.

5. Discernimento fraco ou diminuído


As pessoas podem por vezes não ir logo ao médico quando têm uma infecção, embora acabem por procurar cuidados médicos. Um doente de Alzheimer poderá não reconhecer uma infecção como algo problemático, e não ir mesmo ao médico, ou então vestir-se desadequadamente, usando roupa quente num dia de Verão.

6. Problemas relacionados com o pensamento abstracto


Por vezes, as pessoas podem achar que é difícil fazer as contas dos gastos, mas alguém com a doença de Alzheimer pode esquecer completamente o que são os números e o que tem de ser feito com eles. Festejar um aniversário é algo que muitas pessoas fazem, mas o doente de Alzheimer pode não compreender sequer o que é um aniversário.

7. Trocar o lugar das coisas


Qualquer pessoa pode não arrumar correctamente a carteira ou as chaves. Um doente de Alzheimer pode pôr as coisas num lugar desajustado: um ferro de engomar no frigorífico, ou um relógio de pulso no açucareiro.

8. Alterações de humor ou comportamento

Toda a gente fica triste ou mal humorada de vez em quando. Alguém com a Doença de Alzheimer pode apresentar súbitas alterações de humor – da serenidade ao choro ou à angústia – sem que haja qualquer razão para tal facto.

9. Alterações na personalidade


A personalidade das pessoas pode variar um pouco com a idade. Porém, um doente com Alzheimer pode mudar totalmente, tornando-se extremamente confuso, desconfiado ou calado. As alterações podem incluir também apatia, medo ou um comportamento inadequado.

10. Perda de iniciativa


É normal ficar cansado com o trabalho doméstico, as actividades profissionais do dia a dia, ou as obrigações sociais; porém, a maioria das pessoas recupera capacidade de iniciativa. Um doente de Alzheimer pode tornar-se muito passivo, e necessitar de estímulos e incitamento para participar.



Fonte: APFADA -Associação Portuguesa de Familiares e Amigos de Doentes de Alzheimer
 

careca

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Medicamento para as arritmias

Um alerta para quem ande a tomar "CORDARONE" para as arritmias.
Este medicamento provocou-me hipertiroidismo grave devido ao iodo que contém.
Não acontece a todos mas segundo o médico é frequente.
Sintomas: Emagrecimento acelerado apesar de aumentar o apetite, tremuras, nervosismo, intolerância ao calor.
 

ssyssy

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Miopia

Miopia

A miopia é uma anomalia refractiva com um grau de incidência cada vez maior. Para isso muito contribuem as tarefas visualmente exigentes de trabalho prolongado utilizando apenas a visão de perto. O sistema visual não está biológicamente preparado para tais exigências que, continuamente repetidas, conduzem ao desenvolvimento de problemas visuais, entre eles, a miopia.

A miopia constitui uma fonte de muita preocupação para quem é por ela afectado e, particularmente para os pais de crianças com miopia. A miopia cria maior ansiedade que outros problemas visuais devido à sua maior tendência para aumentar, com a consequente diminuição da acuidade visual e a crescente dependência dos óculos ou das lentes de contacto.

Já agora, um míope não tem só desvantagens. por exemplo, um míope com cerca de 2 a 3 dioptrias, tem uma óptima visão ao perto e, enquanto os não míopes por volta dos quarenta e cinco anos começam a necessitar cada vez mais de ajuda óptica para ler, a ele bastar-lhe-á tirar os óculos que necessita para ver ao longe. A visão ao perto conserva-se boa e sem alterações.

CAUSAS

Várias explicações têm sido propostas. Alguns investigadores argumentam que o estado refractivo é geneticamente determinado. Outros procuram demonstrar a maior influência de factores ambientais. Parece provável que a miopia em vez de ter uma causa isolada seja o resultado de uma combinação errada dos diversos factores. Existe um fenómeno chamado emetropização segundo o qual, ao crescer, os vários factores que afectam o estado refractivo do olho, como as curvaturas da córnea e do cristalino, o comprimento do olho e os índices de refracção dos meios, se combinam de modo que o resultado final seja a emetropia (ie, sem "graduação"). Quando se desenvolvem anomalias refractivas, estas constituem excepções à emetropização, que apesar de tudo, ainda estão em minoria.

Um caso particular de miopia devida a uma alteração do índice de refracção, é aquela que surge em pessoas idosas quando o aumento do índice de refracção no núcleo do cristalino faz aumentar o seu poder refractivo causando miopia. Trata-se de um caso de catarata incipiente mantendo-se o cristalino transparente. É, muitas vezes, este o caso das avós que "ainda enfiam uma agulha" aos 80 anos.

PROGRESSÃO

A miopia raramente existe ao nascer, sendo mais normal que a criança nasça com algum grau de hipermetropia que diminui nos anos seguintes. Esta diminuição por vezes é acelerada na idade escolar, aparecendo a miopia nessa altura, que pode depois continuar a progredir até aos 20-25 anos. Noutros casos, a miopia surge já depois dos 20 anos, mas geralmente não tem um carácter tão progressivo.

Existem várias maneiras propostas para impedir ou retardar a progressão da miopia e, embora os resultados dos estudos efectuados sobre este tema sejam contraditórios, podem-se estabelecer alguns princípios que ajudam pelo menos a retardar essa progressão:

1. Manter bons hábitos de higiene visual.
2. Praticar actividades ao ar livre e manter uma alimentação equilibrada.
3. Quem usa óculos e é míope de até1,5 dioptrias, deve retirá-los ao estudar, pois desse modo continua a ver bem e com menor esforço.
 

ssyssy

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Meningite

Meningite: o que é?

A meningite é a inflamação das membranas que revestem o cérebro - as meninges. Esta doença pode ser causada por diferentes organismos, tais como vírus, fungos e bactérias, sendo esta última a forma mais grave de meningite, que pode causar a morte em algumas horas.

No caso dos bebés, a sua causa pode estar relacionada a outras infecções, como papeira, sarampo e rubéola, ou com infecções por bactérias do tipo hemófilos, pneumococos ou por meningococos.

É sempre de prognóstico muito grave no bebé e a taxa de mortalidade poderá atingir os 30% até aos dois meses de idade.

A maioria das pessoas sobrevive a uma meningite se o diagnóstico for feito suficientemente cedo, mas algumas pessoas ficam com sequelas permanentes ou podem demorar muito tempo a recuperar completamente da doença.

Qualquer pessoa com esta doença necessita sempre de cuidados médicos urgentes.
 

ssyssy

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Meningite: quais são os sintomas?

Nem sempre é fácil reconhecer esta doença. Na fase inicial, são muitos os sintomas que se podem confundir com outras doenças. Estes sintomas são febres, dores de cabeça, náuseas, vómitos e cansaço.

A meningite apresenta sintomas diversos, que por vezes estão ligados à idade das pessoas. Em termos gerais, os sintomas são:
erupção cutânea (não ocorre em todos os casos)
febre/vómitos
sonolência/perda de consciência
dor de cabeça
rigidez do pescoço
Estes sintomas não têm uma sequência específica para se manifestarem, da mesma maneira que não é necessário que todos ocorram para que estejamos na presença de uma meningite.

No caso das crianças, há ainda outros sintomas a que é necessário prestar atenção:
ponto tenso ou macio protuberante na cabeça do bebé (fontanela)
pele com manchas, que se torna pálida ou azulada
recusa em alimentar-se
irritável quando se pega ao colo, com um choro agudo ou gemido
o corpo rígido e com movimentos desajeitados, ou então flácido e mortiço
Nesta doença, os sintomas podem desenvolver-se lentamente, mas a pessoa pode piorar a sua condição muito rapidamente.

O teste do copo

Uma das formas de saber se determinados sintomas serão uma das formas de apresentação da doença (a sépsis - envenenamento do sangue), e que por vezes se associa à meningite, é através do teste do copo.

Este teste poderá ser feito sempre que se verifiquem erupções cutâneas, devido a fugas de sangue para os tecidos que estão debaixo da pele. Começam por ser pequenas pintas que podem aparecer em qualquer parte do corpo mas desenvolvem-se rapidamente, assumindo a forma de pequenas feridas.

O teste consiste em pressionar um copo de vidro contra essas marcas ou feridas.

Caso elas não desapareçam com a pressão e sejam visíveis através do copo, poderá significar que se trata de um dos possíveis sinais de sépsis, que por vezes acompanha o diagnóstico de meningite.

Nalguns casos, essas marcas poderão desaparecer com a pressão do copo, numa fase inicial, mas se o teste for repetido mais tarde, essas marcas já não desaparecem.

De destacar que não deve esperar-se pelo aparecimento destas erupções cutâneas para recorrer à assistência médica, uma vez que poderão não surgir ou manifestarem-se numa fase mais adiantada da doença.

É aconselhável ter em conta todos os sintomas sem sobrevalorizar qualquer um deles, uma vez que, como referido anteriormente, os sintomas não têm de se manifestar todos para que a pessoa tenha meningite.
 

ssyssy

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Tipos de meningite: bacteriana

A meningite pode ser causada por diferentes organismos incluindo bactérias, vírus e fungos. Existem, contudo, dois tipos gerais de meningites mais comuns: bacteriana e viral.

Meningite Bacteriana

Existem pelo menos 50 tipos de bactérias que podem causar meningite, mas os tipos principais são:
Meningocócica – A infecção meningocócica é uma das mais frequentes em todo o mundo. A bactéria é muito comum e aloja-se na parte de trás do nariz e da garganta, ou ainda na parte superior do sistema respiratório.

Pessoas de qualquer idade podem transportar a bactéria ao longo de dias, semanas ou meses sem ficarem doentes. Inclusivamente, o facto de transportarem a bactéria poderá desenvolver a imunidade natural do próprio indivíduo.

Em alguns períodos, entre 10 e 25% da população transporta a bactéria meningocócica, mas são raros os casos em que a bactéria consegue ultrapassar as defesas do organismo e causar meningite.

A bactéria é transmitida entre as pessoas através de contactos próximos, bem como através de tosse, espirros ou beijos (troca de saliva), não sobrevivendo durante muito tempo fora do corpo, pelo que não pode ser contaminado através de reservas de água, piscinas, prédios ou fábricas. O período de incubação varia entre 2 e 10 dias.

Como os germes que causam a meningite bacteriana dificilmente são transmitidos de pessoa para pessoa, estes casos ocorrem quase sempre isolados. Mas quando há um caso de doença meningocócica existe uma pequena hipótese de poderem surgir outros casos.

Quem possuir este tipo de meningite deverá submeter-se urgentemente a tratamento através de antibióticos, bem como assistência hospitalar.

Quanto mais depressa forem diagnosticados e tratados, maiores são as hipóteses de se conseguir uma recuperação total. Em termos gerais, 90% de pessoas que contrai esta doença consegue recuperar. Em cerca de 10% dos casos a doença pode provocar a morte.


Pneumocócica – A bactéria pneumocócica é a segunda maior causa de meningite e ocorre habitualmente em adultos de faixas etárias avançadas, bem como em crianças e bebés.

Tem uma taxa de mortalidade elevada (20%) e possui um alto risco de provocar lesões neurológicas permanentes (por exemplo surdez ou epilepsia).

A bactéria aloja-se no sistema respiratório, mas pode ser transportada pela circulação sanguínea ou como resultado de uma infecção no ouvido, ou ainda devido a uma pequena fractura ou a um defeito no interior do cérebro.

Apesar de ser muito raro, esta fractura ou defeito pode provocar meningite pneumocócica, o que pode obrigar a uma intervenção cirúrgica para corrigir o problema.


HIB (Haemophilus influenzae b) – Este era o tipo de meningite mais habitual nas crianças com menos de 5 anos.

No entanto, desde a chegada da vacina Hib a Portugal em 1992, e com a introdução no Plano Nacional de Vacinação em 2000, o número de ocorrências diminuiu em mais de 90%.

Este tipo de meningite é agora rara em países que possuem a vacina, mas continua a ser um problema grave naqueles que não a têm.


Group B Streptococcal (GBS) – Este é o caso mais comum nos recém-nascidos.

A bactéria pode provocar septicémia, meningite e pneumonia. Mais de 90% dos bebés que contraem a doença sobrevivem e um estudo recente descobriu que metade dos que recuperaram de GBS não apresentam quaisquer efeitos posteriores.

A bactéria aloja-se na vagina em cada uma de cinco grávidas, podendo infectar a criança antes ou durante o parto.

A bactéria GBS é transportada (nos intestinos ou garganta) por pelo menos 30% da população, mas é, na maioria dos casos, inofensiva.


E Coli – Apesar de na maioria dos casos ser inofensiva, certos tipos desta bactéria podem causar meningite, especialmente nos recém-nascidos ou em pessoas de qualquer idade que tenham determinados problemas de saúde. É o tipo de meningite mais vulgar em países em vias de desenvolvimento.

Esta bactéria aloja-se nos intestinos, podendo causar infecções urinárias e diarreias e, mais raramente, meningite.


Listeria – Esta é a forma mais rara de meningite, afectando principalmente bebés, idosos e pessoas com problemas ao nível do sistema imunitário.

Existem cada vez menos casos deste tipo de meningite devido aos crescentes cuidados alimentares da população que não consomem produtos não pasteurizados.

Pode ser transmitida pelas grávidas para os seus fetos durante a gravidez ou parto. Apesar de rara, este tipo de meningite é muito perigosa, resultando em 30% dos casos em morte.


Tuberculosa (TB) – É também uma forma rara de meningite, que ocorre devido ao Mycobacterium tuberculosis.

A maioria das pessoas que contrai esta doença tem tuberculose nos pulmões ou noutro sítio, sendo a bactéria transportada para o cérebro através do fluxo sanguíneo.

Ao contrário das outras variantes, esta meningite não aparece de repente, desenvolvendo-se muito lentamente, tornando mais difícil a tarefa de a diagnosticar.
 

ssyssy

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Tipos de meningite: viral

A meningite Viral é mais comum do que a Bacteriana, mas menos grave apesar de ser debilitante.

Pode ser causada por diferentes vírus. Muitos são transmitidos através de tosse e espirros ou através de fracos cuidados de higiene (ex.: não lavar as mãos após ir à casa de banho), entre outros.

O período de incubação pode atingir as três semanas.

Os sintomas são semelhantes aos das meningites bacterianas. Uma vez que é provocada por vírus não necessita de tratamento com antibióticos.
 
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