Saber antes de comprar
A fotografia é um dos meios de expressão mais criativos, permitindo uma vasta gama de possibilidades, que dão livre curso à criatividade de todos os tipos de fotógrafos, desde o simples amador ao mais profissional.
A máquina fotográfica digital tem muitas mais vantagens do que uma máquina fotográfica tradicional. Depois de fazer o investimento inicial, não tem de comprar inúmeros rolos de filme e pagar para revelar as fotografias. De facto, pode tirar fotografias até ficar satisfeito com os resultados e, mal as imagens sejam transferidas para o seu computador, tem nos seus dedos todo o equipamento de uma câmara escura de um profissional preparado para refinar, mudar completamente ou combinar as imagens que tirou.
Pode depois publicar as imagens na Internet, mandá-las por e-mail, usá-las como padrão de fundo do ambiente de trabalho, imprimi-las ou até compor um cd de fotografias.
Cada vez mais leves e compactas, bem como dotadas da mais alta tecnologia, as máquinas fotográficas digitais permitem, nos dias de hoje, uma maior facilidade de utilização. Deve então fazer a sua escolha entre os modelos compactos, que nada pesam no seu bolso, comparados com as máquinas fotográficas tradicionais de dimensões mais clássicas.
Que características devo procurar numa câmara digital?
Como escolher o melhor modelo?
O que são pixeis, megapixeis e resolução?
De quantos megapixeis é que eu preciso?
Qual a diferença entre zoom óptico e digital?
Que sistemas de armazenamento existem?
Visor e Ecrã
Ligações e Saídas
Que características devo procurar numa câmara digital?
- Modo de vídeo: permite fazer pequenos vídeos com a câmara;
- Balanço de brancos: corrige automaticamente as irregularidades referentes à luminosidade;
- LCD: ecrã de cristais líquidos;
- Zoom: existem dois tipos de zoom, zoom óptico e zoom digital, deve-se dar preferência ao zoom óptico;
- Flash: existem vários tipos de flash a ter em conta, um dos mais usados é o que reduz o efeito dos “olhos vermelhos”;
- Gravação de áudio: algumas câmaras possuem esta potencialidade, ao mesmo tempo que grava vídeo, grava igualmente som.
Como escolher o melhor modelo? O melhor a fazer antes de adquirir uma câmara digital é informar-se bem junto do vendedor ou consultar o site do fabricante, para ter a certeza de que vai de encontro com as suas expectativas. As câmaras digitais vão desde o mais básico ao mais complexo.
Podemos classificá-las em três categorias:
Modelos básicos
Estas são as mais baratas e geralmente as mais fáceis de usar. São capazes de tirar fotografias de boa qualidade mas, sempre de baixa resolução;
Modelos de gama média
Estes suportam resoluções mais elevadas incluindo capacidades de zoom óptico, fornecendo igualmente uma vasta gama de características avançadas;
Modelos topo de gama
Mais conhecidos por modelos SLR, estes conseguem oferecer uma qualidade de imagem muito superiores aos restantes modelos. Têm igualmente a vantagem de se poder encaixar diferentes tipos de lentes, de maneira muito semelhante às SLR tradicionais. Estas câmaras são aconselháveis normalmente apenas a fotógrafos semi-profissionais ou mesmo profissionais devido ao seu elevado custo.
O que são pixeis, megapixeis e resolução?
Cada fotografia é constituída por pequenos pontos individuais (com uma determinada cor) aos quais se dá o nome de pixeis. Um megapixel é equivalente a um milhão de pixeis. Um pixel é um pequeno quadrado (que tem uma determinada cor). As imagens não são mais que um conjunto de pixeis. Quanto mais pixeis tiver, maior será. Uma imagem com uma resolução de 640x480 é composta por cerca de 300000 pixeis; para saber este valor basta multiplicar a altura da imagem pela sua largura (640 pixeis x 480 pixeis = 307200 pixeis).
Um megapixel é o equivalente a um milhão de pixeis. Quanto maior o número de pixeis mais pormenores se consegue captar e, consequentemente, mais nítida será a imagem. Por exemplo, se uma câmara digital tiver uma resolução de 1600x1200 pixeis, será um modelo de 2 megapixeis (1600x1200= 1 920 000 pixeis).
Resolução é a quantidade de pontos que uma fotografia possui. Quantos mais pontos, melhor será a resolução. A unidade pode ser pontos por polegada (Dots Per Inch) (ppp ou dpi) ou a quantidade de pixels total (ex.: 1024x768).
De quantos megapixeis é que eu preciso?
Se pretender apenas partilhar a foto pela Internet ou imprimi-la com um formato não superior a 10x15 cm, então provavelmente não precisará mais do que 2 megapixeis. Se pelo contrário, pretender imprimir fotos com formatos superiores a 10x15cm deve considerar em comprar uma máquina com pelo menos 4 megapixeis. O número de megapixeis de uma câmara digital deve ser tido em consideração, mas não é o mais importante. Se procura um modelo de gama média e com qualidade, um que disponha de 3 megapixeis deve servir perfeitamente para as suas necessidades.
Resolução do sensor em MegaPixel
Tamanho máximo da imagem em pixeis
1
1280x960
2
1600x1200
3
2048x1536
4
2240x1680
5
1920x2560
6
2016x3024
A resolução do sensor é uma das características de maior importância e deve ser tido em conta, mediante o tipo de utilidade que se deseja dar à imagem: impressão, visualização no computador, visualização na TV.
Tipo de Utilidade
Impressão
Visualização no PC
Tamanho em cm
Resolução em pixeis
14 640x480
15 640x480; 800x600
17 640x480; 800x600;1024x728
19 640x480; 800x600;1024x728;1152x864
21 640x480; 800x600;1024x728;1152x864;1280x1024
resoluções mais frequente
Visualização na TV
Tipo Resolução
Pal/secam 768x576
NTSC 640x576
LCD Variável
854x480;1024x768;1280x1024...
Plasma
Variável; superior a Pal/ secam ou a NTSC
852x480;852x1024; 1024x1024;1280x768
resolução mais frequente; Pal/secam são a norma
para os televisores na UE
Qual a diferença entre zoom óptico e digital?
O zoom óptico é similar com o que podemos encontrar numa máquina tradicional de 35mm; quando pressionamos o botão há o movimento das lentes de modo a conseguir o efeito desejado; normalmente um zoom óptico de 3x será equivalente a lentes de 35-120 mm de uma máquina fotográfica convencional de 35mm. No zoom digital por sua vez não há movimento de lentes, em vez disso é usada uma tecnologia digital que faz uma aproximação (interpolação), normalmente 2 ou 3x mais, do objecto que pretendemos fotografar; o único senão é que quanto maior for este zoom, maior será a pixelização na foto e menos nítida será, ou seja, o zoom digital multiplica os pixeis que as lentes e o sensor de imagem conseguem visualizar na realidade. Por esta razão devemos optar sempre pelo zoom óptico.
Zoom óptico
Zoom "Verdadeiro"
Zoom digital
Zoom "Falso"
O utilizador coloca-se a uma dada distância e faz uma aproximação através do efeito de aumento das lentes. Refere-se à ampliação da lente.
O utilizador coloca-se a uma dada distância e faz uma aproximação "virtual" através de um efeito de enquadramento informático. Processo pelo qual a parte central da imagem aumentado electronicamente.
Qualquer que seja o zoom, o tamanho da imagem e a resolução da imagem serão os mesmo.
Quanto maior o zoom, menor a definição da imagem.
O zoom óptico é uma das características mais importantes a ter em conta quando se pensa em comprar uma câmara. Antes de comprar uma câmara veja que tipo de utilização lhe vai dar.
O zoom digital é uma caracteristica pouco importante no momento de comprar.
Que sistemas de armazenamento existem?
Depois de a imagem ser exposta no CCD, a câmara precisa de armazenar a informação nalgum lado para poder ser tirada nova fotografia. Existe uma multiplicidade de sistemas de armazenamento:
-Cartões Smartmedia: foram propostos pela Fuji e pela Olympus e têm capacidades até 128Mb. Não têm controlador integrado. São baratos e relativamente lentos. Estão obsoletos (embora ainda existam abundantemente) e foram substituídos pelos cartões xD.
-Cartões CompactFlash tipo I: foram propostos pela SanDisk para os computadores de bolso e depressa se generalizaram como um dos formatos mais populares, dada a sua capacidade e rapidez de escrita. Actualmente, chegam aos 2GB, mas a melhor relação qualidade preço situa-se entre os 256Mb e os 512Mb. São um pouco maiores do que os Smartmedia. Têm um controlador integrado e são vistos pelos computadores como um disco rígido normal.
IBM MicroDrive: é uma notável invenção da IBM que desenvolveu um verdadeiro disco rígido do tamanho de uma moeda, com o formato de um cartão Compact Flash, de tipo II, um pouco mais espesso do que o de tipo I. Durante anos foi o suporte de eleição dos fotógrafos digitais profissionais. A capacidade atinge hoje os 4 Gb, mas o desenvolvimento do dispositivo perdeu o interesse, dada a existência de cartões CompactFlash de tamanho comparável e com custos muito inferiores.
-Cartões Secure Digital/Multimedia Card (SD/MMC): este formato oferece vantagens na inclusão de assinaturas digitais nas fotografias e consequente protecção dos direitos de autor. A dimensão é um pouco inferior ao SmartMedia e as capacidades estão próximas do CompactFlash.
-Memory Stick e Memory Stick Pro (MS): é um formato proprietário da Sony, que recentemente se estendeu a outros fabricantes. É semelhante aos anteriores, mas o novo formato Pro oferece mais capacidade e, sobretudo, maior velocidade de escrita e leitura.
-Cartões xD: foi proposto pela FujiFilm e Olympus para substituir os cartões SmartMedia, com os quais mantém alguma compatibilidade. Actualmente, são o formato mais pequeno e mais leve. A capacidade chega aos 512Mb e promete igualar os CompactFlash.
Discos CD-R e CD-RW: esta é a solução mais barata e eficiente de guardar as fotografias, gravá-las directamente num CD-R ou CD-RW e arquivar os discos. O suporte é barato e tem grande capacidade (700Mb). O principal problema é o tamanho dos discos, que dá origem a câmaras maiores e o consumo de energia para fazer rodar e queimar os discos.
Há algumas máquinas que aceitam mais de um formato de cartões. Além de todos estes sistemas, as máquinas também têm memória interna (EPROM). Algumas só têm memória interna, devendo estas ser evitadas pela reduzida autonomia que, assim, proporcionam. A memória interna é determinante para disparar sequências rápidas de fotografias, pois a velocidade de escrita no sistema de armazenamento pode ser significativamente inferior à velocidade de aquisição de dados.
Visor e Ecrã
Denominação
Visor óptico ou óptica directa Olhe através deste para enquadrar a fotografia quando não estiver a usar o ecrã LCD.
Ecrã LCD
Ecrã de cristais liquidos existente em todas as câmaras fotográficas digitais. Este ecrã serve de visor. Permite a visualização das fotos imediatamente. é também através deste que se visualiza o menu da câmara.
Os seus principais defeitos:
- consome mais energia que um visor óptico;
- Visualização difícil com muita luz;
Visor Através das Lentes (TTL)
A imagem captada pela visão é a mesma captada pela objectiva.
Aparelhos da Gama Reflex
Visor Electronico ou LCD-TFT
No coração de todas as máquinas fotográficas digitais está um sensor de imagem, ou sensor de luz. A maior parte das máquinas possui aquilo a que se chama de CCD (charge coupled device), que consiste numa rede de milhões de minúsculas células de silíco. Uma vez que cada célula apenas é sensível à luminosidade, cada uma delas é revestida de filtros vermelhos, verdes e azuis para poder detectar as cores.
O grande problema do visor eléctronico é o de consumir ainda mais energia que um visor óptico.
Ligações e Saídas
Portas
A transferência das imagens do cartão de memória para o PC faz-se através de uma saída (porta) específica. Antigamente, descarregar as fotografias de um cartão de memória era um processo enfadonho e implicava ligações complexas. Actualmente, com as ligações USB e Firewire, a transferência das imagens tornou-se simples e fácil.
-As ligações em série ou paralelas, nos dias de hoje já pouco se utilizam. A causa para tal deve-se à sua lenta taxa de transferência que chegava a demorar aproximadamente 20 minutos para um cartão de 16MB.
-Uma ligação USB (Universal Serial Bus) permite ligar uma câmara ao seu computador e transferir imagens sem stress nem dificuldades.
-As ligações FireWire (ou IEEE1394), destinam-se àqueles que precisam de efectuar transferências de dados com relativa frequência. São simples entradas ainda mais rápidas do que as USB, debitando 400MBits por segundo. Mesmo assim, a FireWire não goza da mesma popularidade que a USB, pois existem ainda muitas máquinas que ainda não suportam esta entrada.
-Também é possível uma ligação sem fios, através do sistema de infravermelhos. A sua utilização ainda está longe de ser comum em todas as câmaras. Estas ligações permitem igualmente uma transferência das imagens para uma impressora, telefone...
Alguns aparelhos têm mesmo uma saída TV, para transferir as fotografias directamente para um televisor.
Deve então procurar uma câmara que tenha uma ligação USB (que actualmente é o mais comum), pois é de fácil utilização, rápida.
Actualmente, existem Leitores de Cartões Externos. Estes estarão sempre ligados ao seu PC e são a forma mais fácil e conveniente de transferir as suas fotografias. Facilmente reconhecidos pelo PC como uma drive adicional, os leitores de cartões são talvez a forma mais fácil e simples de copiar as fotografias para o seu computador. Este método tem várias vantagens: primeiro não se torna necessário ligar a máquina, o que lhe poupa bateria; segundo, pode continuar a utilizar a máquina enquanto as fotos são descarregadas. Há que ter em conta, é a compatibilização entre o leitor e o cartão.
A fotografia é um dos meios de expressão mais criativos, permitindo uma vasta gama de possibilidades, que dão livre curso à criatividade de todos os tipos de fotógrafos, desde o simples amador ao mais profissional.
A máquina fotográfica digital tem muitas mais vantagens do que uma máquina fotográfica tradicional. Depois de fazer o investimento inicial, não tem de comprar inúmeros rolos de filme e pagar para revelar as fotografias. De facto, pode tirar fotografias até ficar satisfeito com os resultados e, mal as imagens sejam transferidas para o seu computador, tem nos seus dedos todo o equipamento de uma câmara escura de um profissional preparado para refinar, mudar completamente ou combinar as imagens que tirou.
Pode depois publicar as imagens na Internet, mandá-las por e-mail, usá-las como padrão de fundo do ambiente de trabalho, imprimi-las ou até compor um cd de fotografias.
Cada vez mais leves e compactas, bem como dotadas da mais alta tecnologia, as máquinas fotográficas digitais permitem, nos dias de hoje, uma maior facilidade de utilização. Deve então fazer a sua escolha entre os modelos compactos, que nada pesam no seu bolso, comparados com as máquinas fotográficas tradicionais de dimensões mais clássicas.
Que características devo procurar numa câmara digital?
Como escolher o melhor modelo?
O que são pixeis, megapixeis e resolução?
De quantos megapixeis é que eu preciso?
Qual a diferença entre zoom óptico e digital?
Que sistemas de armazenamento existem?
Visor e Ecrã
Ligações e Saídas
Que características devo procurar numa câmara digital?
- Modo de vídeo: permite fazer pequenos vídeos com a câmara;
- Balanço de brancos: corrige automaticamente as irregularidades referentes à luminosidade;
- LCD: ecrã de cristais líquidos;
- Zoom: existem dois tipos de zoom, zoom óptico e zoom digital, deve-se dar preferência ao zoom óptico;
- Flash: existem vários tipos de flash a ter em conta, um dos mais usados é o que reduz o efeito dos “olhos vermelhos”;
- Gravação de áudio: algumas câmaras possuem esta potencialidade, ao mesmo tempo que grava vídeo, grava igualmente som.
Como escolher o melhor modelo? O melhor a fazer antes de adquirir uma câmara digital é informar-se bem junto do vendedor ou consultar o site do fabricante, para ter a certeza de que vai de encontro com as suas expectativas. As câmaras digitais vão desde o mais básico ao mais complexo.
Podemos classificá-las em três categorias:
Modelos básicos
Estas são as mais baratas e geralmente as mais fáceis de usar. São capazes de tirar fotografias de boa qualidade mas, sempre de baixa resolução;
Modelos de gama média
Estes suportam resoluções mais elevadas incluindo capacidades de zoom óptico, fornecendo igualmente uma vasta gama de características avançadas;
Modelos topo de gama
Mais conhecidos por modelos SLR, estes conseguem oferecer uma qualidade de imagem muito superiores aos restantes modelos. Têm igualmente a vantagem de se poder encaixar diferentes tipos de lentes, de maneira muito semelhante às SLR tradicionais. Estas câmaras são aconselháveis normalmente apenas a fotógrafos semi-profissionais ou mesmo profissionais devido ao seu elevado custo.
O que são pixeis, megapixeis e resolução?
Cada fotografia é constituída por pequenos pontos individuais (com uma determinada cor) aos quais se dá o nome de pixeis. Um megapixel é equivalente a um milhão de pixeis. Um pixel é um pequeno quadrado (que tem uma determinada cor). As imagens não são mais que um conjunto de pixeis. Quanto mais pixeis tiver, maior será. Uma imagem com uma resolução de 640x480 é composta por cerca de 300000 pixeis; para saber este valor basta multiplicar a altura da imagem pela sua largura (640 pixeis x 480 pixeis = 307200 pixeis).
Um megapixel é o equivalente a um milhão de pixeis. Quanto maior o número de pixeis mais pormenores se consegue captar e, consequentemente, mais nítida será a imagem. Por exemplo, se uma câmara digital tiver uma resolução de 1600x1200 pixeis, será um modelo de 2 megapixeis (1600x1200= 1 920 000 pixeis).
Resolução é a quantidade de pontos que uma fotografia possui. Quantos mais pontos, melhor será a resolução. A unidade pode ser pontos por polegada (Dots Per Inch) (ppp ou dpi) ou a quantidade de pixels total (ex.: 1024x768).
De quantos megapixeis é que eu preciso?
Se pretender apenas partilhar a foto pela Internet ou imprimi-la com um formato não superior a 10x15 cm, então provavelmente não precisará mais do que 2 megapixeis. Se pelo contrário, pretender imprimir fotos com formatos superiores a 10x15cm deve considerar em comprar uma máquina com pelo menos 4 megapixeis. O número de megapixeis de uma câmara digital deve ser tido em consideração, mas não é o mais importante. Se procura um modelo de gama média e com qualidade, um que disponha de 3 megapixeis deve servir perfeitamente para as suas necessidades.
Resolução do sensor em MegaPixel
Tamanho máximo da imagem em pixeis
1
1280x960
2
1600x1200
3
2048x1536
4
2240x1680
5
1920x2560
6
2016x3024
A resolução do sensor é uma das características de maior importância e deve ser tido em conta, mediante o tipo de utilidade que se deseja dar à imagem: impressão, visualização no computador, visualização na TV.
Tipo de Utilidade
Impressão
Visualização no PC
Tamanho em cm
Resolução em pixeis
14 640x480
15 640x480; 800x600
17 640x480; 800x600;1024x728
19 640x480; 800x600;1024x728;1152x864
21 640x480; 800x600;1024x728;1152x864;1280x1024
resoluções mais frequente
Visualização na TV
Tipo Resolução
Pal/secam 768x576
NTSC 640x576
LCD Variável
854x480;1024x768;1280x1024...
Plasma
Variável; superior a Pal/ secam ou a NTSC
852x480;852x1024; 1024x1024;1280x768
resolução mais frequente; Pal/secam são a norma
para os televisores na UE
Qual a diferença entre zoom óptico e digital?
O zoom óptico é similar com o que podemos encontrar numa máquina tradicional de 35mm; quando pressionamos o botão há o movimento das lentes de modo a conseguir o efeito desejado; normalmente um zoom óptico de 3x será equivalente a lentes de 35-120 mm de uma máquina fotográfica convencional de 35mm. No zoom digital por sua vez não há movimento de lentes, em vez disso é usada uma tecnologia digital que faz uma aproximação (interpolação), normalmente 2 ou 3x mais, do objecto que pretendemos fotografar; o único senão é que quanto maior for este zoom, maior será a pixelização na foto e menos nítida será, ou seja, o zoom digital multiplica os pixeis que as lentes e o sensor de imagem conseguem visualizar na realidade. Por esta razão devemos optar sempre pelo zoom óptico.
Zoom óptico
Zoom "Verdadeiro"
Zoom digital
Zoom "Falso"
O utilizador coloca-se a uma dada distância e faz uma aproximação através do efeito de aumento das lentes. Refere-se à ampliação da lente.
O utilizador coloca-se a uma dada distância e faz uma aproximação "virtual" através de um efeito de enquadramento informático. Processo pelo qual a parte central da imagem aumentado electronicamente.
Qualquer que seja o zoom, o tamanho da imagem e a resolução da imagem serão os mesmo.
Quanto maior o zoom, menor a definição da imagem.
O zoom óptico é uma das características mais importantes a ter em conta quando se pensa em comprar uma câmara. Antes de comprar uma câmara veja que tipo de utilização lhe vai dar.
O zoom digital é uma caracteristica pouco importante no momento de comprar.
Que sistemas de armazenamento existem?
Depois de a imagem ser exposta no CCD, a câmara precisa de armazenar a informação nalgum lado para poder ser tirada nova fotografia. Existe uma multiplicidade de sistemas de armazenamento:
-Cartões Smartmedia: foram propostos pela Fuji e pela Olympus e têm capacidades até 128Mb. Não têm controlador integrado. São baratos e relativamente lentos. Estão obsoletos (embora ainda existam abundantemente) e foram substituídos pelos cartões xD.
-Cartões CompactFlash tipo I: foram propostos pela SanDisk para os computadores de bolso e depressa se generalizaram como um dos formatos mais populares, dada a sua capacidade e rapidez de escrita. Actualmente, chegam aos 2GB, mas a melhor relação qualidade preço situa-se entre os 256Mb e os 512Mb. São um pouco maiores do que os Smartmedia. Têm um controlador integrado e são vistos pelos computadores como um disco rígido normal.
IBM MicroDrive: é uma notável invenção da IBM que desenvolveu um verdadeiro disco rígido do tamanho de uma moeda, com o formato de um cartão Compact Flash, de tipo II, um pouco mais espesso do que o de tipo I. Durante anos foi o suporte de eleição dos fotógrafos digitais profissionais. A capacidade atinge hoje os 4 Gb, mas o desenvolvimento do dispositivo perdeu o interesse, dada a existência de cartões CompactFlash de tamanho comparável e com custos muito inferiores.
-Cartões Secure Digital/Multimedia Card (SD/MMC): este formato oferece vantagens na inclusão de assinaturas digitais nas fotografias e consequente protecção dos direitos de autor. A dimensão é um pouco inferior ao SmartMedia e as capacidades estão próximas do CompactFlash.
-Memory Stick e Memory Stick Pro (MS): é um formato proprietário da Sony, que recentemente se estendeu a outros fabricantes. É semelhante aos anteriores, mas o novo formato Pro oferece mais capacidade e, sobretudo, maior velocidade de escrita e leitura.
-Cartões xD: foi proposto pela FujiFilm e Olympus para substituir os cartões SmartMedia, com os quais mantém alguma compatibilidade. Actualmente, são o formato mais pequeno e mais leve. A capacidade chega aos 512Mb e promete igualar os CompactFlash.
Discos CD-R e CD-RW: esta é a solução mais barata e eficiente de guardar as fotografias, gravá-las directamente num CD-R ou CD-RW e arquivar os discos. O suporte é barato e tem grande capacidade (700Mb). O principal problema é o tamanho dos discos, que dá origem a câmaras maiores e o consumo de energia para fazer rodar e queimar os discos.
Há algumas máquinas que aceitam mais de um formato de cartões. Além de todos estes sistemas, as máquinas também têm memória interna (EPROM). Algumas só têm memória interna, devendo estas ser evitadas pela reduzida autonomia que, assim, proporcionam. A memória interna é determinante para disparar sequências rápidas de fotografias, pois a velocidade de escrita no sistema de armazenamento pode ser significativamente inferior à velocidade de aquisição de dados.
Visor e Ecrã
Denominação
Visor óptico ou óptica directa Olhe através deste para enquadrar a fotografia quando não estiver a usar o ecrã LCD.
Ecrã LCD
Ecrã de cristais liquidos existente em todas as câmaras fotográficas digitais. Este ecrã serve de visor. Permite a visualização das fotos imediatamente. é também através deste que se visualiza o menu da câmara.
Os seus principais defeitos:
- consome mais energia que um visor óptico;
- Visualização difícil com muita luz;
Visor Através das Lentes (TTL)
A imagem captada pela visão é a mesma captada pela objectiva.
Aparelhos da Gama Reflex
Visor Electronico ou LCD-TFT
No coração de todas as máquinas fotográficas digitais está um sensor de imagem, ou sensor de luz. A maior parte das máquinas possui aquilo a que se chama de CCD (charge coupled device), que consiste numa rede de milhões de minúsculas células de silíco. Uma vez que cada célula apenas é sensível à luminosidade, cada uma delas é revestida de filtros vermelhos, verdes e azuis para poder detectar as cores.
O grande problema do visor eléctronico é o de consumir ainda mais energia que um visor óptico.
Ligações e Saídas
Portas
A transferência das imagens do cartão de memória para o PC faz-se através de uma saída (porta) específica. Antigamente, descarregar as fotografias de um cartão de memória era um processo enfadonho e implicava ligações complexas. Actualmente, com as ligações USB e Firewire, a transferência das imagens tornou-se simples e fácil.
-As ligações em série ou paralelas, nos dias de hoje já pouco se utilizam. A causa para tal deve-se à sua lenta taxa de transferência que chegava a demorar aproximadamente 20 minutos para um cartão de 16MB.
-Uma ligação USB (Universal Serial Bus) permite ligar uma câmara ao seu computador e transferir imagens sem stress nem dificuldades.
-As ligações FireWire (ou IEEE1394), destinam-se àqueles que precisam de efectuar transferências de dados com relativa frequência. São simples entradas ainda mais rápidas do que as USB, debitando 400MBits por segundo. Mesmo assim, a FireWire não goza da mesma popularidade que a USB, pois existem ainda muitas máquinas que ainda não suportam esta entrada.
-Também é possível uma ligação sem fios, através do sistema de infravermelhos. A sua utilização ainda está longe de ser comum em todas as câmaras. Estas ligações permitem igualmente uma transferência das imagens para uma impressora, telefone...
Alguns aparelhos têm mesmo uma saída TV, para transferir as fotografias directamente para um televisor.
Deve então procurar uma câmara que tenha uma ligação USB (que actualmente é o mais comum), pois é de fácil utilização, rápida.
Actualmente, existem Leitores de Cartões Externos. Estes estarão sempre ligados ao seu PC e são a forma mais fácil e conveniente de transferir as suas fotografias. Facilmente reconhecidos pelo PC como uma drive adicional, os leitores de cartões são talvez a forma mais fácil e simples de copiar as fotografias para o seu computador. Este método tem várias vantagens: primeiro não se torna necessário ligar a máquina, o que lhe poupa bateria; segundo, pode continuar a utilizar a máquina enquanto as fotos são descarregadas. Há que ter em conta, é a compatibilização entre o leitor e o cartão.