- Entrou
- Out 11, 2006
- Mensagens
- 39,084
- Gostos Recebidos
- 481
Medicamento para diagnóstico do cancro apresentado em Coimbra
A Universidade de Coimbra (UC) apresenta hoje um medicamento para o diagnóstico do cancro que poderá evitar o gasto anual de cinco milhões de euros na sua importação de Espanha.
O primeiro rádio fármaco produzido por uma universidade portuguesa chega também ao mercado a cerca de metade do custo actual.
O denominado FDG (Fluodesoxiglucose[18f]), usado nos exames PET (Tomografia por Emissão de Positrões) para o diagnóstico de doenças oncológicas, já está a ser fornecido pelo Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS) da UC aos centro privados existentes em Portugal, em Lisboa e Porto, e a expectativa é que as unidades públicas o venham a comprar também, em breve, logo que cessem os contratos de importação com Espanha.
Além de tornar desnecessário o recurso à importação, e de fazer baixar os custos para os serviços de saúde, «há ganhos de eficiência» porque a molécula «tem uma actividade que decai a partir de duas horas após a sua produção», na sua componente radioactiva, o que pode obrigar a utilizar mais do que uma dose para conseguir o mesmo efeito, explicou à lusa o investigador Antero Abrunhosa.
A sessão de lançamento formal no mercado realiza-se hoje com a presença dos ministros da Saúde, Paulo Macedo, e da Educação e Ciência, Nuno Crato, acompanhados pelo secretário de Estado do Ensino Superior, João Queiró.
Lusa/SOL
A Universidade de Coimbra (UC) apresenta hoje um medicamento para o diagnóstico do cancro que poderá evitar o gasto anual de cinco milhões de euros na sua importação de Espanha.
O primeiro rádio fármaco produzido por uma universidade portuguesa chega também ao mercado a cerca de metade do custo actual.
O denominado FDG (Fluodesoxiglucose[18f]), usado nos exames PET (Tomografia por Emissão de Positrões) para o diagnóstico de doenças oncológicas, já está a ser fornecido pelo Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS) da UC aos centro privados existentes em Portugal, em Lisboa e Porto, e a expectativa é que as unidades públicas o venham a comprar também, em breve, logo que cessem os contratos de importação com Espanha.
Além de tornar desnecessário o recurso à importação, e de fazer baixar os custos para os serviços de saúde, «há ganhos de eficiência» porque a molécula «tem uma actividade que decai a partir de duas horas após a sua produção», na sua componente radioactiva, o que pode obrigar a utilizar mais do que uma dose para conseguir o mesmo efeito, explicou à lusa o investigador Antero Abrunhosa.
A sessão de lançamento formal no mercado realiza-se hoje com a presença dos ministros da Saúde, Paulo Macedo, e da Educação e Ciência, Nuno Crato, acompanhados pelo secretário de Estado do Ensino Superior, João Queiró.
Lusa/SOL