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A menina de 12 anos que foi vendida, em Espanha, por 3.000 para casar com um menor, de 16, iria ser enviada para a Roménia onde seria colocada a trabalhar ou a mendigar.
De acordo com o ABC Espanha, o matrimónio entre os dois menores tinha sido acordado por duas famílias romenas. Depois do casamento, os dois menores regressariam à Roménia, o país de origem de ambos.
A investigação começou depois de um popular dar o alerta à Guarda Civil, em janeiro, para as condições em que quatro menores romenos viviam na casa que partilhavam com a mãe e o padrasto. O alerta referia que as crianças eram negligenciadas e possivelmente agredidas.
A menina contou a uma amiga que ia deixar a cidade e que iria regressar à Roménia e casar-se. A polícia começou a recolher informações e entrou em contacto com o centro de saúde, com a escola que a rapariga frequentava e com os populares que a conheciam.
Durante a investigação, a mãe e o padrasto da rapariga foram até à escola para dar conta que a jovem não iria mais às aulas, já que tinha regressado à Roménia com a avó. "Sabíamos que não era verdade e naquele mesmo dia prendemo-los", disse a tenente Alejandra, responsável pelo processo.
A mãe acabou por revelar onde a filha estava e a polícia alertou os colegas do posto mais próximo de Baza, que se deslocaram ao local. A menina foi encontrada com outra família romena e com o futuro marido.
A jovem e os três irmãos estão agora aos cuidados da proteção dos serviços sociais.
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