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Menina de cinco anos que brincava no quarto é morta durante ação policial no Rio de Janeiro
Agentes tentavam dispersar multidão que protestava contra uma outra morte atribuída à Polícia Militar.
Eloá dos Passos, uma menina de somente cinco anos, morreu este sábado, vitimada por uma bala, durante uma operação da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Eloá estava dentro de casa, no Morro do Dendê, e brincava a saltar em cima da cama, no quarto, quando uma bala de grosso calibre atravessou a parede da casa e atingiu-a mortalmente no peito.
A tragédia aconteceu quando os agentes dispararam para tentar dispersar uma multidão de moradores do morro que protestavam contra uma outra morte atribuída igualmente à Polícia Militar, a do adolescente Wendel Eduardo, de 17 anos. Wendel e um amigo foram abordados ao amanhecer deste sábado pela polícia quando saiam de mota de um baile funk.
Segundo os agentes, Wendel, que ia atrás do piloto da mota, ao ver a polícia empunhou uma arma e começou a disparar. Já moradores do Morro do Dendê, que fica na Ilha do Governador, zona norte da cidade, garantem que o adolescente não estava armado e que foi morto pelos agentes mesmo tendo levantado os braços quando foi abordado.
Populares, revoltados com essa morte, cerca de uma hora depois foram para a Avenida Paranapuã, onde tinha ocorrido a abordagem fatal, protestar e exigir justiça. A polícia voltou ao local, agora reforçada, e, de acordo com relatos, já chegou ao morro a disparar para todos os lados, uma prática comum em ações policiais em favelas do Rio de Janeiro.
Foi durante essa saraivada de tiros que Eloá foi atingida e caiu ensanguentada em cima da cama. Familiares levaram-na ao hospital mas a menina não resistiu ao grave ferimento.
Em comunicado, a Polícia Militar do Rio de Janeiro diz que foi informada da morte de Eloá mas que não tem nada a ver com isso e nem sabe como aconteceu. Dias atrás, em outra favela do Rio de Janeiro, a Cidade de Deus, a polícia também matou um menino de 13 anos, Tiago Flausino, que os agentes primeiro afirmaram que era um criminoso perigoso que tinha atirado contra eles, mas depois descobriu-se ser somente uma criança.
Correio da Manhã

Agentes tentavam dispersar multidão que protestava contra uma outra morte atribuída à Polícia Militar.
Eloá dos Passos, uma menina de somente cinco anos, morreu este sábado, vitimada por uma bala, durante uma operação da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Eloá estava dentro de casa, no Morro do Dendê, e brincava a saltar em cima da cama, no quarto, quando uma bala de grosso calibre atravessou a parede da casa e atingiu-a mortalmente no peito.
A tragédia aconteceu quando os agentes dispararam para tentar dispersar uma multidão de moradores do morro que protestavam contra uma outra morte atribuída igualmente à Polícia Militar, a do adolescente Wendel Eduardo, de 17 anos. Wendel e um amigo foram abordados ao amanhecer deste sábado pela polícia quando saiam de mota de um baile funk.
Segundo os agentes, Wendel, que ia atrás do piloto da mota, ao ver a polícia empunhou uma arma e começou a disparar. Já moradores do Morro do Dendê, que fica na Ilha do Governador, zona norte da cidade, garantem que o adolescente não estava armado e que foi morto pelos agentes mesmo tendo levantado os braços quando foi abordado.
Populares, revoltados com essa morte, cerca de uma hora depois foram para a Avenida Paranapuã, onde tinha ocorrido a abordagem fatal, protestar e exigir justiça. A polícia voltou ao local, agora reforçada, e, de acordo com relatos, já chegou ao morro a disparar para todos os lados, uma prática comum em ações policiais em favelas do Rio de Janeiro.
Foi durante essa saraivada de tiros que Eloá foi atingida e caiu ensanguentada em cima da cama. Familiares levaram-na ao hospital mas a menina não resistiu ao grave ferimento.
Em comunicado, a Polícia Militar do Rio de Janeiro diz que foi informada da morte de Eloá mas que não tem nada a ver com isso e nem sabe como aconteceu. Dias atrás, em outra favela do Rio de Janeiro, a Cidade de Deus, a polícia também matou um menino de 13 anos, Tiago Flausino, que os agentes primeiro afirmaram que era um criminoso perigoso que tinha atirado contra eles, mas depois descobriu-se ser somente uma criança.
Correio da Manhã