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Pouco antes de fazer sete anos, Amelia Eldred, uma pequena dançarina com grandes sonhos, foi diagnosticada com um tumor na perna esquerda, com dez centímetros. Quando o tumor não respondeu à quimioterapia, os médicos explicaram aos pais da menina que o membro teria de ser amputado, mas que tinham a solução para ajudar a menina a manter a mobilidade.
Com isso em mente, Amelia foi então submetida a um procedimento raro e complexo, em que os cirurgiões lhe amputaram a perna ao nível da coxa removeram a parte central - do fémur que era onde estava o tumor instalado - e voltaram a implantar a parte debaixo da perna na de cima, mas ao contrário.
Isto porquê? Porque desta forma, mais tarde, Amelia vai poder usar o tornozelo e o pé como se fossem um joelho e assim enfiar o pé numa prótese para poder andar, correr e dançar outra vez.
"Não a sinto assim tão diferente", disse a menina à BBC, "mas é diferente quando quero andar porque está ao contrário - quando a mexo para cima ou para baixo ou para os lados, ela mexe vou para o outro lado porque é o lado errado", acrescentou.
Amelia tem um osteossarcoma, o tipo de cancro mais comum nas crianças, que tipicamente afeta o fémur e a tíbia ou o úmero, mas que quando tratado cedo tem uma taxa de sobrevivência entre 70 a 75%.
Ainda lhe faltam dois meses de quimoterapia pela frente, mas parece que a nova perna lhe terá dado um novo ânimo para continuar. Desde a cirurgia que a menina desenvolveu até novos sonhos, "Ela fala de como a nova perna lhe vai permitir viajar pelo mundo um dia e talvez entrar nos Paralímpicos", revelou a mãe.
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