delfimsilva
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Um menino de três anos, deixado sozinho em casa, num terceiro andar de um prédio, em Santarém, lançou o pânico na vizinhança, que alertou as autoridades. O caso vai ser reportado à Comissão de Protecção de Menores.
Foi da Avenida Marquês de Pombal (a principal via da cidade) que um morador ouviu os gritos de uma criança, oriundos de uma varanda de um prédio, no bairro de S. Domingos - conhecido pelo 'bairro da polícia', uma vez que ali estão instalados alguns prédios dos serviços sociais da PSP. O menino, que aparentava estar sozinho, chamava, a plenos pulmões, pelo pai. Foi o suficiente para o transeunte dar o alerta às autoridades. No mesmo instante, os moradores do edifício aperceberam-se do pânico da criança e chamaram os bombeiros.
"Quando chegou ao local, a primeira equipa - dois homens e uma ambulância - depararam-se com uma criança numa varanda que não oferecia condições de segurança", contou fonte do comando dos Municipais de Santarém, adiantando que os bombeiros nem esperaram que a auto-escada chegasse ao local. Um dos elementos da corporação acorreu ao apartamento vizinho e, dali, saltou para a varanda onde estava o menino, agarrou-o, percorreu a casa, constatando que não havia ali mais ninguém, e saiu com a criança pela porta de entrada do apartamento.
No local encontrava-se, já, a PSP que envidava esforços para localizar os familiares do menino. Ao que apurou o JN, a criança reside com o pai e a avó. Estaria aos cuidados do progenitor que, por alguma razão, se ausentou, deixando-o sozinho no quarto. "Possivelmente, o menino estava a dormir, mas acordou e, vendo-se sozinho, conseguiu chegar à varanda e chamou pelo pai", contou um morador. A polícia localizou a avó da criança, que se encontrava de serviço no Hospital de Santarém, onde é cozinheira. Foi ali que os agentes deixaram o menino que, depois de observado pelos serviços médicos e se ter constatado que não apresentava qualquer problema, saiu na companhia da avó. Antes, a mulher tinha sido interrogada pela polícia.
Fonte policial explicou ao JN que será feita uma participação do caso à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco. Esta família, ao que apurou o nosso jornal, não se encontra sinalizada por qualquer situação de risco.
Segundos alguns habitantes, o menino encontra-se há algum tempo entregue aos cuidados do pai, depois dos progenitores se terem separado
LUSA
Foi da Avenida Marquês de Pombal (a principal via da cidade) que um morador ouviu os gritos de uma criança, oriundos de uma varanda de um prédio, no bairro de S. Domingos - conhecido pelo 'bairro da polícia', uma vez que ali estão instalados alguns prédios dos serviços sociais da PSP. O menino, que aparentava estar sozinho, chamava, a plenos pulmões, pelo pai. Foi o suficiente para o transeunte dar o alerta às autoridades. No mesmo instante, os moradores do edifício aperceberam-se do pânico da criança e chamaram os bombeiros.
"Quando chegou ao local, a primeira equipa - dois homens e uma ambulância - depararam-se com uma criança numa varanda que não oferecia condições de segurança", contou fonte do comando dos Municipais de Santarém, adiantando que os bombeiros nem esperaram que a auto-escada chegasse ao local. Um dos elementos da corporação acorreu ao apartamento vizinho e, dali, saltou para a varanda onde estava o menino, agarrou-o, percorreu a casa, constatando que não havia ali mais ninguém, e saiu com a criança pela porta de entrada do apartamento.
No local encontrava-se, já, a PSP que envidava esforços para localizar os familiares do menino. Ao que apurou o JN, a criança reside com o pai e a avó. Estaria aos cuidados do progenitor que, por alguma razão, se ausentou, deixando-o sozinho no quarto. "Possivelmente, o menino estava a dormir, mas acordou e, vendo-se sozinho, conseguiu chegar à varanda e chamou pelo pai", contou um morador. A polícia localizou a avó da criança, que se encontrava de serviço no Hospital de Santarém, onde é cozinheira. Foi ali que os agentes deixaram o menino que, depois de observado pelos serviços médicos e se ter constatado que não apresentava qualquer problema, saiu na companhia da avó. Antes, a mulher tinha sido interrogada pela polícia.
Fonte policial explicou ao JN que será feita uma participação do caso à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco. Esta família, ao que apurou o nosso jornal, não se encontra sinalizada por qualquer situação de risco.
Segundos alguns habitantes, o menino encontra-se há algum tempo entregue aos cuidados do pai, depois dos progenitores se terem separado
LUSA