kokas
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[h=2]Lar fechou em maio e diretora é acusada de vários crimes de maus tratos.
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O Público teve acesso à acusação do Ministério Público relativa à Santa Casa da Misericórdia de Reguengos de Monsaraz e revela hoje alguns dos maus tratos a que os jovens institucionalizados eram sujeitos.
Antes do fecho do Lar Nossa Senhora de Fátima, em maio, “eram frequentes os episódios de violência física entre os menores, os episódios de ofensas verbais, fugas e incumprimento generalizado das regras”, refere o Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Évora.
Mesmo tendo disso conhecimento, a diretora e a equipa técnica nada faziam. Pelo contrário, o Público refere que a responsável chegou a manter uma relação íntima com um dos menores e maltratava outros. Tal valeu-lhe a imputação de três crimes de sequestro agravado, 11 de abuso sexual de dependentes, sete de maus tratos e três de peculato.
Num dos episódios discriminados na acusação, é referido que, como castigo por ter fugido do lar no início de maio de 2013, um rapaz de 15 anos foi trancado por uma semana numa despensa do lar, de onde só saía para ir à casa de banho.
E o castigo ordenado pela diretora foi mais longe. O jovem ficou ainda alguns dias algemado a um dos móveis da instituição.
A forma de atuação da responsável pelo lar é, de resto, patente numa afirmação feita numa reunião e que ficou registada em ata. Entendia a diretora que os jovens institucionalizados deviam ser tratados como doentes e “empurrados para baixo do poder para aprender quem mandava”.
nm
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O Público teve acesso à acusação do Ministério Público relativa à Santa Casa da Misericórdia de Reguengos de Monsaraz e revela hoje alguns dos maus tratos a que os jovens institucionalizados eram sujeitos.
Antes do fecho do Lar Nossa Senhora de Fátima, em maio, “eram frequentes os episódios de violência física entre os menores, os episódios de ofensas verbais, fugas e incumprimento generalizado das regras”, refere o Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Évora.
Mesmo tendo disso conhecimento, a diretora e a equipa técnica nada faziam. Pelo contrário, o Público refere que a responsável chegou a manter uma relação íntima com um dos menores e maltratava outros. Tal valeu-lhe a imputação de três crimes de sequestro agravado, 11 de abuso sexual de dependentes, sete de maus tratos e três de peculato.
Num dos episódios discriminados na acusação, é referido que, como castigo por ter fugido do lar no início de maio de 2013, um rapaz de 15 anos foi trancado por uma semana numa despensa do lar, de onde só saía para ir à casa de banho.
E o castigo ordenado pela diretora foi mais longe. O jovem ficou ainda alguns dias algemado a um dos móveis da instituição.
A forma de atuação da responsável pelo lar é, de resto, patente numa afirmação feita numa reunião e que ficou registada em ata. Entendia a diretora que os jovens institucionalizados deviam ser tratados como doentes e “empurrados para baixo do poder para aprender quem mandava”.
nm