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Ministério do Trabalho questionado sobre salários em atraso na Limac
Em causa estará parte do subsídio de Natal, parte do salário de janeiro e o salário de fevereiro.
A deputada Isabel Pires, do Bloco de Esquerda, questionou o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social sobre salários em atraso na empresa de calçado Limac, em Arrifana, Santa Maria da Feira. Em causa estará parte do subsídio de Natal, parte do salário de janeiro e o salário de fevereiro.
Vários trabalhadores concentraram-se à porta da empresa e alguns decidiram avançar com rescisões por justa causa. "Falámos com o sindicato e a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), e pretendemos pedir a carta para o desemprego", referiu ao CM um dos trabalhadores. "A empresa tem cerca de 40 funcionários, 22 estão nesta situação", acrescentou.
O Bloco de Esquerda indica que "existem situações dramáticas de trabalhadores que dizem já não ter para colocar comida na mesa e outros que dizem que a empresa não dá informações ou certezas sobre nada; nem sobre quando pagará, nem sobre se passará a documentação necessária para acesso ao subsídio de desemprego". Acrescenta ainda que a empresa, "durante os meses de dezembro, janeiro e fevereiro, portanto, durante os meses em que não pagou aos trabalhadores, recorreu a 'outsourcing'", e que "quando a ACT se deslocou à empresa, a mesma terá tentado impedir a entrada dos inspetores, tendo sido necessária a intervenção policial de modo a garantir o cumprimento da lei".
Desta forma, o Bloco de Esquerda questiona se o Governo já teve conhecimento desta situação, que medidas está a tomar para garantir a regularização do subsídio e salários em atraso, e garantir o pagamento de direitos dos trabalhadores. Pretende ainda saber quais as conclusões da intervenção da ACT.
O CM contactou a empresa, que rejeitou prestar esclarecimentos.
Correio da Manhã

Em causa estará parte do subsídio de Natal, parte do salário de janeiro e o salário de fevereiro.
A deputada Isabel Pires, do Bloco de Esquerda, questionou o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social sobre salários em atraso na empresa de calçado Limac, em Arrifana, Santa Maria da Feira. Em causa estará parte do subsídio de Natal, parte do salário de janeiro e o salário de fevereiro.
Vários trabalhadores concentraram-se à porta da empresa e alguns decidiram avançar com rescisões por justa causa. "Falámos com o sindicato e a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), e pretendemos pedir a carta para o desemprego", referiu ao CM um dos trabalhadores. "A empresa tem cerca de 40 funcionários, 22 estão nesta situação", acrescentou.
O Bloco de Esquerda indica que "existem situações dramáticas de trabalhadores que dizem já não ter para colocar comida na mesa e outros que dizem que a empresa não dá informações ou certezas sobre nada; nem sobre quando pagará, nem sobre se passará a documentação necessária para acesso ao subsídio de desemprego". Acrescenta ainda que a empresa, "durante os meses de dezembro, janeiro e fevereiro, portanto, durante os meses em que não pagou aos trabalhadores, recorreu a 'outsourcing'", e que "quando a ACT se deslocou à empresa, a mesma terá tentado impedir a entrada dos inspetores, tendo sido necessária a intervenção policial de modo a garantir o cumprimento da lei".
Desta forma, o Bloco de Esquerda questiona se o Governo já teve conhecimento desta situação, que medidas está a tomar para garantir a regularização do subsídio e salários em atraso, e garantir o pagamento de direitos dos trabalhadores. Pretende ainda saber quais as conclusões da intervenção da ACT.
O CM contactou a empresa, que rejeitou prestar esclarecimentos.
Correio da Manhã