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Ministro da Saúde reforça Central de Conferência de Faturas, que analisa as receitas. Do lado da Segurança Social a aposta passa pela vigilância apertada dos sistemas informáticos
Pela primeira vez três ministros do novo governo juntos à mesma mesa. Justiça, Saúde e Trabalho e Segurança Social. Motivo? O combate à corrupção. Uma prioridade para 2016, com planos que já estão a ser desenhados. Na área da saúde haverá um reforço da Central de Conferência de Faturas, organismo que verifica todas as receitas passadas pelos médicos e aviadas nas farmácias e que nos últimos três anos mostrou ser fundamental na deteção de fraudes. Nos últimos três anos foram enviados pelo Ministério da Saúde para investigação 416 processos de combate à fraude, com valores superiores a 370 milhões de euros. O balanço é de julho, ainda com Paulo Macedo à frente do Ministério da Saúde. Muitos dos casos resultaram do trabalho desenvolvido pela Central de Conferência de Faturas. Um dos mais mediáticos foi a Operação Remédio Santo, que no final de 2014 resultou na condenação de 13 pessoas a penas de prisão efetiva até nove anos, três penas suspensas e duas absolvições. Entre os 18 arguidos, acusados de burlar o SNS em mais de três milhões de euros, estavam seis médicos, dois farmacêuticos e sete delegados de informação médica.O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, disse que quer aprofundar o "bom trabalho" iniciado pelo antecessor. Entre as áreas principais estão "o combate à contrafação de medicamentos e as receitas falsas". Esta última competência da Central de Conferência de Faturas, que vai ser reestruturada, capacitando-a "para monitorização e controlo das suas áreas de ação", disse na conferência "Juntos contra a corrupção". Mas existem mais áreas prioritárias: maior controlo financeiro "com auditorias e inspeções", criação de condições de monitorização dos sistemas públicos de saúde, nomeadamente ADSE, desenvolvimento de modelos de risco em áreas como o sistema integrado de gestão de cirurgias (SIGIC), aquisição de dispositivos médicos e setor de compras e obras.
dn

Pela primeira vez três ministros do novo governo juntos à mesma mesa. Justiça, Saúde e Trabalho e Segurança Social. Motivo? O combate à corrupção. Uma prioridade para 2016, com planos que já estão a ser desenhados. Na área da saúde haverá um reforço da Central de Conferência de Faturas, organismo que verifica todas as receitas passadas pelos médicos e aviadas nas farmácias e que nos últimos três anos mostrou ser fundamental na deteção de fraudes. Nos últimos três anos foram enviados pelo Ministério da Saúde para investigação 416 processos de combate à fraude, com valores superiores a 370 milhões de euros. O balanço é de julho, ainda com Paulo Macedo à frente do Ministério da Saúde. Muitos dos casos resultaram do trabalho desenvolvido pela Central de Conferência de Faturas. Um dos mais mediáticos foi a Operação Remédio Santo, que no final de 2014 resultou na condenação de 13 pessoas a penas de prisão efetiva até nove anos, três penas suspensas e duas absolvições. Entre os 18 arguidos, acusados de burlar o SNS em mais de três milhões de euros, estavam seis médicos, dois farmacêuticos e sete delegados de informação médica.O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, disse que quer aprofundar o "bom trabalho" iniciado pelo antecessor. Entre as áreas principais estão "o combate à contrafação de medicamentos e as receitas falsas". Esta última competência da Central de Conferência de Faturas, que vai ser reestruturada, capacitando-a "para monitorização e controlo das suas áreas de ação", disse na conferência "Juntos contra a corrupção". Mas existem mais áreas prioritárias: maior controlo financeiro "com auditorias e inspeções", criação de condições de monitorização dos sistemas públicos de saúde, nomeadamente ADSE, desenvolvimento de modelos de risco em áreas como o sistema integrado de gestão de cirurgias (SIGIC), aquisição de dispositivos médicos e setor de compras e obras.
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