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Ministra explica que combate às alterações climáticas é oportunidade de desenvolvimen

ecks1978

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O combate às alterações climáticas representa uma oportunidade de desenvolvimento e de modernização que acaba por contribuir para o fortalecimento e aumento da competitividade da economia portuguesa, afirmou hoje a ministra do Ambiente.

“Portugal tem claramente diagnosticado que a via do combate às alterações climáticas representa uma oportunidade de desenvolvimento que já está evidente”, afirmou Dulce Pássaro em Sevilha. “É uma oportunidade de desenvolvimento e não de constrangimento. É uma oportunidade de modernização para a economia portuguesa”, frisou.

Dulce Pássaro falava no decurso da reunião informal dos ministros do Ambiente dos 27 que hoje em Sevilha estão a analisar o cenário pós-Copenhaga, procurando recuperar a liderança internacional europeia em termos ambientais. Preparar a estratégia de acção europeia no que toca às alterações climáticas - antes da cimeira do clima do México, em Novembro - é uma das prioridades definidas pela presidência espanhola da UE, que arrancou a 1 de Janeiro.

Nas intervenções que hoje realizou em Sevilha, Dulce Pássaro deixou a mensagem de que Portugal “tem toda a vantagem em continuar a ter ambição” em termos de combate às alterações climáticas. “Pode parecer que ao vincularmo-nos a metas exigente poderemos estar a retirar competitividade à nossa economia, mas não é efectivamente assim. Estamos a contribuir para a competitividade da nossa economia a médio prazo”, sublinhou.

Papel de “força motriz”

Na quinta-feira, o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, salientou a necessidade de retirar lições da falhada cimeira de Copenhaga para assegurar que a Europa continue a exercer um papel de “força motriz” nas negociações sobre combate às alterações climáticas. Hoje Dulce Pássaro manifestou-se convicta de que a Europa “continua a ter condições para liderar” e que os objectivos de reduções de emissões que a Europa adiantou no âmbito da negociação em Copenhaga “continuam a nortear as políticas climáticas da UE”.

“Entendemos que os objectivos de reduções exigentes representam uma janela de oportunidade para as economias da UE e designadamente para a economia naci0nal”, disse. “Está claramente diagnosticado que podendo ser entendido a curto-médio prazo como um constrangimento, a adaptação das economias a metas de redução exigentes, a mais longo prazo vai ficar evidente que essa opção representou um grande salto no sentido do desenvolvimento adequado e sustentável das economias”, disse.

Dulce Pássaro considera que 2010 é “um ano determinante”, relembrando que até final de Janeiro os países terão que adiantar as metas de reduções que vão cumprir. No entanto o processo ainda está no início e são necessários reforços das relações bilaterais e particularmente com países fora da UE, no caso de Portugal com os quais mantém “relações preferenciais”, como é o caso da CPLP.

Em especial pelo facto de este ano, em Novembro no México, a comunidade internacional voltar a tentar novos acordos ambientais, que podem depender, em parte, do que a Europa faça e consiga até lá. “Todos os intervenientes nas sociedades são fundamentais para que se consiga o sucesso, as ONG, as organizações empresariais, as organizações sindicais. Todos são necessários para sensibilizar, para criar pressão, para aprofundar conhecimento nesta dinâmica, além dos decisores políticos”, afirmou. “Estão congregados todos os esforços para que se consigam melhores resultados no México”, afirmou.
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