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Morte do líder do Hamas não trava matança em Gaza
Pelo menos 87 pessoas, na sua maioria civis, morreram num bombardeamento israelita em Beit Lahiya.
A morte do líder do Hamas, Yahya Sinwar, abatido pelas forças israelitas em Gaza na semana passada, não aliviou o sofrimento da martirizada população do território. Pelo contrário, Israel intensificou nos últimos dias as operações militares, principalmente no Norte do enclave, onde no sábado à noite pelo menos 87 pessoas, na sua maioria civis, foram mortas num bombardeamento contra uma zona residencial, num dos ataques mais mortíferos dos últimos meses.
O ataque aéreo israelita visou um edifício de vários andares na localidade de Beit Lahiya, que ficou completamente destruído, mas também foram atingidos outros edifícios nas imediações. Na tarde de domingo, as equipas de resgate ainda não tinham conseguido retirar todos os cadáveres sepultados debaixo dos escombros, e admitia-se que o número de vítimas poderia ser superior. Problemas nas comunicações e a continuação de atividade militar israelita na zona estavam a dificultar as operações de resgate.
As forças israelitas dizem que o balanço das autoridades de saúde de Gaza “parece exagerado”, mas admitiram que estão a investigar o sucedido. Segundo Israel, o ataque visou “alvos do Hamas” e foi levado a cabo de forma cirúrgica e com munições de precisão.
Paralelamente, as forças israelitas intensificaram também os ataques no Líbano e voltaram a bombardear posições do Hezbollah nos arredores da capital, Beirute. Segundo fonte militar, foi atingido o quartel-general dos serviços de informações do movimento xiita e no ataque terão morrido vários comandantes do movimento, incluindo um elemento do Comando Sul, um perito em comunicações e o responsável pelo desenvolvimento das armas estratégicas do grupo.
Correio da Manhã

Pelo menos 87 pessoas, na sua maioria civis, morreram num bombardeamento israelita em Beit Lahiya.
A morte do líder do Hamas, Yahya Sinwar, abatido pelas forças israelitas em Gaza na semana passada, não aliviou o sofrimento da martirizada população do território. Pelo contrário, Israel intensificou nos últimos dias as operações militares, principalmente no Norte do enclave, onde no sábado à noite pelo menos 87 pessoas, na sua maioria civis, foram mortas num bombardeamento contra uma zona residencial, num dos ataques mais mortíferos dos últimos meses.
O ataque aéreo israelita visou um edifício de vários andares na localidade de Beit Lahiya, que ficou completamente destruído, mas também foram atingidos outros edifícios nas imediações. Na tarde de domingo, as equipas de resgate ainda não tinham conseguido retirar todos os cadáveres sepultados debaixo dos escombros, e admitia-se que o número de vítimas poderia ser superior. Problemas nas comunicações e a continuação de atividade militar israelita na zona estavam a dificultar as operações de resgate.
As forças israelitas dizem que o balanço das autoridades de saúde de Gaza “parece exagerado”, mas admitiram que estão a investigar o sucedido. Segundo Israel, o ataque visou “alvos do Hamas” e foi levado a cabo de forma cirúrgica e com munições de precisão.
Paralelamente, as forças israelitas intensificaram também os ataques no Líbano e voltaram a bombardear posições do Hezbollah nos arredores da capital, Beirute. Segundo fonte militar, foi atingido o quartel-general dos serviços de informações do movimento xiita e no ataque terão morrido vários comandantes do movimento, incluindo um elemento do Comando Sul, um perito em comunicações e o responsável pelo desenvolvimento das armas estratégicas do grupo.
Correio da Manhã