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Mundial 2018 - Perú vence a Austrália (2-1)

benfas69

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Mesmo depois do grande objetivo falhado, mesmo após a pouca sorte nos dois primeiros jogos, o Peru foi recompensado neste campeonato do Mundo, depois de bater, por 2x0, a seleção australiana, no terceiro e último jogo da fase de grupos.

Os cangurus mostraram a mesma crença e a mesma personalidade, mas a definição voltou a não ser a melhor, e nem mesmo a França deu a tal mãozinha para facilitar. Mas se há duas formações que podem sair de cabeça erguida...

À procura de um triunfo que lhe pudesse garantir a presença nos oitavos, a Austrália entrou na partida com vontade de castigar a linha defensiva peruana. Tal como vem sendo hábito, os australianos ofereceram uma proposta de jogo ofensiva, com velocidade e profundidade na frente, mas também com controlo a meio-campo - Mooy é o pêndulo que joga e faz jogar.

Apesar do início pujante dos australianos, este Peru não abdica da sua forma de jogar, muito menos deixa de tentar impor a sua filosofia consoante o contexto da partida. Assim, a turma de Gareca foi para cima do adversário, com posse e técnica de Cueva e companhia, mas foi Carrillo a brilhar, com um pontapé que só parou no fundo das redes, após assistência primorosa de Guerrero.

Depois de não ter sido utilizado nos dois primeiros jogos, Cahil entrou na segunda parte e participou assim no quarto Mundial da carreira
Apesar de nunca ter abdicado da sua filosofia, o Peru não soube capitalizar em grandes oportunidades a vantagem no marcador. Por outro lado, a turma de Gareca permitiu, aos poucos, o ressurgimento da Austrália na partida, com Rogic a brilhar nas assistências e os avançados a mostrarem algum desperdício na zona de tiro - Gallese esteve seguro, também. Mas quando o árbitro apitou a sensação era de que tudo ainda poderia acontecer em Sochi, e tal fato é de salutar, num Mundial pouco pujante.

O início da segunda parte trouxe uma certeza ao jogo: este era, sobretudo, um confronto de estilos, sendo o do Peru mais assente na posse de bola e o da Austrália na velocidade e numa forma de atacar mais objetiva, com menos posse de bola. Com dois bons conjuntos, a eficácia e a maior serenidade dos peruanos voltou a fazer a diferença, com Guerrero a colocar a sua marca na Rússia. Do outro lado, ainda mais vontade, uma outra oportunidade...e má definição.

Não se sabe se os australianos tinham conhecimento do resultado do outro jogo, que se manteve num teimoso 0x0, mas deu a ideia, a partir de um determinado momento, que a turma de Van Marwijk deixou de acreditar verdadeiramente no apuramento, apesar da entrada do mítico Tim Cahil, o homem que fez sonhar os australianos ao longo dos últimos Mundiais.
O Peru, sempre fiel ao seu estilo, manteve-se longe de todas estas lutas pelo segundo lugar, criando diversos problemas à defensiva australiana até ao final do encontro. Com mais espaço, os sul-americanos mostraram uma face positiva e perigosa nas transições, que só não resultaram no terceiro golo porque a finalização e o poste (no caso de Flores) não quiserem nada com a equipa de Gareca. Mas, especialmente para uma seleção ausente dos últimos grandes eventos, nunca é tarde para brilhar...

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