- Entrou
- Ago 29, 2007
- Mensagens
- 5,124
- Gostos Recebidos
- 0
Museu Würth La Rioja adquire «Favela» de José de Guimarães
O Museu Würth La Rioja, em Espanha, adquiriu a peça central da exposição «Mundos, Corpo e Alma», do artista português José de Guimarães, inaugurada naquele espaço cultural em Maio deste ano.
Segundo a entidade, a obra adquirida para o acervo permanente do museu intitula-se «Favela» (2007) e foi criada pelo artista como uma metáfora sobre a imigração e a interculturalidade.
«José de Guimarães: Mundos, Corpo e Alma» é uma retrospectiva do artista com cerca de 130 obras que percorrem trinta anos da sua carreira, abrangendo vários períodos do seu trabalho, e entre elas contam-se 67 que fazem parte da colecção pessoal de arte tribal africana do artista.
Inaugurada em Maio, a exposição encerrava a 02 de Novembro, mas foi prolongada quinze dias e encerrará domingo com a presença do ministro da Cultura de Portugal, José António Pinto Ribeiro, o presidente do Governo de La Rioja, Pedro Sanz, e o próprio José de Guimarães.
Criada no início dos anos 70, a peça «Alfabeto Africano» também está patente na exposição como uma das obras emblemáticas do projecto artístico de José de Guimarães, cujo trabalho sofreu grandes influências da cultura africana.
Nascido em 1939, adoptou como pseudónimo o nome da sua cidade natal e esteve nos anos 60 em Angola para cumprir o serviço militar, acabando por ficar sete anos que viriam a ser determinantes para a sua forma de criar e entender a arte.
Também as culturas chinesa e japonesa inspiraram José de Guimarães em certos períodos da sua carreira, tendo-se deslocado frequentemente ao Oriente para exposições e criação de obras de arte pública, nomeadamente em Macau.
A comunicação, a guerra, o amor, o erotismo e a literatura são temas presentes nos seus trabalhos, adquiridos por colecções públicas e privadas a nível nacional e internacional, tais como a Fundação Calouste Gulbenkian, a Fundação de Serralves, o Museu Nacional de Arte Contemporânea de Madrid, o Rockefeller Art Center (EUA), o Museu de Arte Moderna de São Paulo, o Museu de Arte Moderna de Bruxelas e o Museu de Angola, entre outros.
O Museu Würth La Rioja foi criado pelo grupo empresarial alemão Würth, que possui uma colecção de arte moderna e contemporânea com cerca de 11.000 obras, na qual José de Guimarães já se encontra representado.
lusa
O Museu Würth La Rioja, em Espanha, adquiriu a peça central da exposição «Mundos, Corpo e Alma», do artista português José de Guimarães, inaugurada naquele espaço cultural em Maio deste ano.
Segundo a entidade, a obra adquirida para o acervo permanente do museu intitula-se «Favela» (2007) e foi criada pelo artista como uma metáfora sobre a imigração e a interculturalidade.
«José de Guimarães: Mundos, Corpo e Alma» é uma retrospectiva do artista com cerca de 130 obras que percorrem trinta anos da sua carreira, abrangendo vários períodos do seu trabalho, e entre elas contam-se 67 que fazem parte da colecção pessoal de arte tribal africana do artista.
Inaugurada em Maio, a exposição encerrava a 02 de Novembro, mas foi prolongada quinze dias e encerrará domingo com a presença do ministro da Cultura de Portugal, José António Pinto Ribeiro, o presidente do Governo de La Rioja, Pedro Sanz, e o próprio José de Guimarães.
Criada no início dos anos 70, a peça «Alfabeto Africano» também está patente na exposição como uma das obras emblemáticas do projecto artístico de José de Guimarães, cujo trabalho sofreu grandes influências da cultura africana.
Nascido em 1939, adoptou como pseudónimo o nome da sua cidade natal e esteve nos anos 60 em Angola para cumprir o serviço militar, acabando por ficar sete anos que viriam a ser determinantes para a sua forma de criar e entender a arte.
Também as culturas chinesa e japonesa inspiraram José de Guimarães em certos períodos da sua carreira, tendo-se deslocado frequentemente ao Oriente para exposições e criação de obras de arte pública, nomeadamente em Macau.
A comunicação, a guerra, o amor, o erotismo e a literatura são temas presentes nos seus trabalhos, adquiridos por colecções públicas e privadas a nível nacional e internacional, tais como a Fundação Calouste Gulbenkian, a Fundação de Serralves, o Museu Nacional de Arte Contemporânea de Madrid, o Rockefeller Art Center (EUA), o Museu de Arte Moderna de São Paulo, o Museu de Arte Moderna de Bruxelas e o Museu de Angola, entre outros.
O Museu Würth La Rioja foi criado pelo grupo empresarial alemão Würth, que possui uma colecção de arte moderna e contemporânea com cerca de 11.000 obras, na qual José de Guimarães já se encontra representado.
lusa