- Entrou
- Fev 4, 2008
- Mensagens
- 3,493
- Gostos Recebidos
- 0
Em causa estão duas viaturas, um Mazda e um Opel, ambas de matrícula espanhola mas presumivelmente registadas em nome de Artur Silva.
As multas, cujos montantes variam entre os 100 e os 300 euros, são todas por excesso de velocidade, detectado por radares, e as infracções foram cometidas na zona de Tui e Vigo, província de Pontevedra, na Galiza.
«Anda alguém a conduzir esses carros com documentação falsa, o que me poderá trazer consequências muito graves. Para já estamos a falar apenas de multas, mas imaginemos que há um acidente grave, com mortes. Vou ser procurado e, quem sabe, preso, sem ter nada a ver com o assunto?», questiona.
Em 2003, depois de ter recebido uma notificação para pagar uma multa, Artur Silva escreveu ao director-geral de Tráfego de Pontevedra, denunciando a situação e apelando para serem desenvolvidas as diligências necessárias para punir os verdadeiros infractores.
«Até lhe enviei uma declaração dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, onde trabalhava na altura, garantindo que no dia e na hora da multa eu estava na empresa. Mas até hoje nunca obtive resposta. O que obtive foi mais quatro ou cinco notificações para pagar outras tantas multas», referiu.
A última chegou na terça-feira. Artur Silva estava a trabalhar na Holanda e teve que vir de propósito a Portugal tentar resolver o problema.
«Mas não está fácil. Já fui à GNR, à PSP e ao tribunal, mas ninguém me soube dizer o que fazer», acrescentou.
Artur Silva trabalha por contratos, por conta de firmas de trabalho temporário, tendo já exercido a sua actividade, na área da serralharia, em vários países, incluindo Espanha.
«Cada vez que assino um contrato, tenho que enviar fotocópias dos meus documentos para as firmas. Não sei se alguma vez algum documento se terá extraviado e ido cair em mãos menos seguras. O que sei é que esta situação começa a ser insuportável», disse ainda.
Contactada pela Lusa, fonte da GNR «aconselhou» Artur Silva a contactar pessoalmente o organismo espanhol equivalente à extinta Direcção-Geral de Viação portuguesa, reconhecendo que esta é uma situação «muito estranha» e que poderá acarretar «muitas complicações».
«No caso de um assalto ou de uma morte, pode ser um caso sério», admitiu a fonte da GNR.
IOL :right:
As multas, cujos montantes variam entre os 100 e os 300 euros, são todas por excesso de velocidade, detectado por radares, e as infracções foram cometidas na zona de Tui e Vigo, província de Pontevedra, na Galiza.
«Anda alguém a conduzir esses carros com documentação falsa, o que me poderá trazer consequências muito graves. Para já estamos a falar apenas de multas, mas imaginemos que há um acidente grave, com mortes. Vou ser procurado e, quem sabe, preso, sem ter nada a ver com o assunto?», questiona.
Em 2003, depois de ter recebido uma notificação para pagar uma multa, Artur Silva escreveu ao director-geral de Tráfego de Pontevedra, denunciando a situação e apelando para serem desenvolvidas as diligências necessárias para punir os verdadeiros infractores.
«Até lhe enviei uma declaração dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, onde trabalhava na altura, garantindo que no dia e na hora da multa eu estava na empresa. Mas até hoje nunca obtive resposta. O que obtive foi mais quatro ou cinco notificações para pagar outras tantas multas», referiu.
A última chegou na terça-feira. Artur Silva estava a trabalhar na Holanda e teve que vir de propósito a Portugal tentar resolver o problema.
«Mas não está fácil. Já fui à GNR, à PSP e ao tribunal, mas ninguém me soube dizer o que fazer», acrescentou.
Artur Silva trabalha por contratos, por conta de firmas de trabalho temporário, tendo já exercido a sua actividade, na área da serralharia, em vários países, incluindo Espanha.
«Cada vez que assino um contrato, tenho que enviar fotocópias dos meus documentos para as firmas. Não sei se alguma vez algum documento se terá extraviado e ido cair em mãos menos seguras. O que sei é que esta situação começa a ser insuportável», disse ainda.
Contactada pela Lusa, fonte da GNR «aconselhou» Artur Silva a contactar pessoalmente o organismo espanhol equivalente à extinta Direcção-Geral de Viação portuguesa, reconhecendo que esta é uma situação «muito estranha» e que poderá acarretar «muitas complicações».
«No caso de um assalto ou de uma morte, pode ser um caso sério», admitiu a fonte da GNR.
IOL :right: