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O Governo da Nova Zelândia não vai investigar as buscas à casa de Kim Dotcom, o fundador do site Megaupload, que um juiz neo-zelandês considerou que foram feitas com base em mandados de busca inválidos Quem o disse foi o primeiro-ministro da Nova Zelândia, John Key, em declarações a uma estação de rádio local, quando afirmou que o caso é da responsabilidade dos EUA «porque a Nova Zelândia não abriu um processo contra essa pessoa [Kim Dotcom]. Apenas temos tratados de extradição e agimos em virtude» desses tratados, admitiu o chefe de Estado, citado pela RadioLive.
O caso dos mandados de busca considerados inválidos é o mais recente desenvolvimento do caso Megaupload, que teve origem em Janeiro quando Kim Dotcom e outros três executivos do site foram detidos no âmbito de uma investigação anti-pirataria lançada pelas autoridades norte-americanas.
Na semana passada um juiz do Supremo Tribunal da Nova Zelândia considerou inválidos os mandados de busca que deram origem às buscas à mansão do fundador do site de partilha de ficheiros, assim como a cópia de informação gravada em discos rígidos feita pelo FBI.
Este incidente levou o Partido Os Verdes neo-zelandeses a pedir ao governo uma investigação sobre o sucedido, algo que foi rejeitado agora pelo primeiro-ministro.
Kim Dotcom encontra-se actualmente em liberdade condicional enquanto aguarda pelo próximo de Agosto, quando for a audição do processo de extradição do caso Megaupload.
Fonte: SOL