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Novas espécies de répteis e artrópodes descobertas
Numa zona de bosque pouco explorada no Norte de Moçambique, no Monte Mabu, foram encontradas algumas espécies de fauna e flora que se julga ainda não estarem descritas, para além de outras já descritas, mas raras, e que se julgava não existirem neste local.
Um grupo de investigadores internacionais escolheu este local depois de o ter observado no Google Earth o que, em conjunto com outras informações recolhidas, os levou a perceber que era uma zona remota e pouco estudada, já que a sua inóspita localização a tem protegido e quase só os habitantes locais visitam este local com alguma frequência. Por outro lado, puderam também constatar que tinha uma pluviosidade um pouco superior ao normal para a região, o que se enquadrava no tipo de território que pretendiam para o seu projecto.
O grupo é constituído por investigadores ingleses do Real Jardim Botânico de Kew, juntamente com alguns conservacionistas suíços e belgas, e ainda por 28 investigadores africanos provenientes de Moçambique, Malawi e Tanzânia - o que se saúda. A área estudada é um pedaço de montanha a cerca de 1700 metros acima do nível médio do mar e com cerca de 80.000 metros quadrados.
No que se refere ao que se espera serem novas espécies animais, foram encontrados camaleões pigmeus, três espécies de borboleta e uma nova serpente de grande dimensão. Já descritas, mas raras, foram encontradas uma espécie de símio, bem como pequenos antílopes e aves, entre outras.
Do ponto de vista da flora foram também recolhidas algumas amostras de espécies que se espera serem novas, bem como algumas raras. No conjunto, entre fauna e flora, foram recolhidas cerca de meio milhar de amostras, que durante algum tempo vão ser minuciosamente observadas e investigadas para se poder então confirmar se de facto são novas, se são subespécies ou se não são nem uma coisa nem outra, o que pode muito bem acontecer.
Numa primeira fase, a tentativa de proteger o local de estranhos, principalmente de caçadores furtivos, parece ser o mais importante, já que os habitantes locais não constituem uma ameaça para as espécies encontradas. Nesse sentido, os investigadores envolvidos apresentaram junto das autoridades moçambicanas as suas propostas para um plano de protecção do local, integrando as populações e os seus muitos conhecimentos sobre as espécies recolhidas, numa tentativa de manter o local como até aqui.
O continente africano tem ainda muito a oferecer e estas descobertas parecem vir confirmar isso mesmo!
clix
Numa zona de bosque pouco explorada no Norte de Moçambique, no Monte Mabu, foram encontradas algumas espécies de fauna e flora que se julga ainda não estarem descritas, para além de outras já descritas, mas raras, e que se julgava não existirem neste local.
Um grupo de investigadores internacionais escolheu este local depois de o ter observado no Google Earth o que, em conjunto com outras informações recolhidas, os levou a perceber que era uma zona remota e pouco estudada, já que a sua inóspita localização a tem protegido e quase só os habitantes locais visitam este local com alguma frequência. Por outro lado, puderam também constatar que tinha uma pluviosidade um pouco superior ao normal para a região, o que se enquadrava no tipo de território que pretendiam para o seu projecto.
O grupo é constituído por investigadores ingleses do Real Jardim Botânico de Kew, juntamente com alguns conservacionistas suíços e belgas, e ainda por 28 investigadores africanos provenientes de Moçambique, Malawi e Tanzânia - o que se saúda. A área estudada é um pedaço de montanha a cerca de 1700 metros acima do nível médio do mar e com cerca de 80.000 metros quadrados.
No que se refere ao que se espera serem novas espécies animais, foram encontrados camaleões pigmeus, três espécies de borboleta e uma nova serpente de grande dimensão. Já descritas, mas raras, foram encontradas uma espécie de símio, bem como pequenos antílopes e aves, entre outras.
Do ponto de vista da flora foram também recolhidas algumas amostras de espécies que se espera serem novas, bem como algumas raras. No conjunto, entre fauna e flora, foram recolhidas cerca de meio milhar de amostras, que durante algum tempo vão ser minuciosamente observadas e investigadas para se poder então confirmar se de facto são novas, se são subespécies ou se não são nem uma coisa nem outra, o que pode muito bem acontecer.
Numa primeira fase, a tentativa de proteger o local de estranhos, principalmente de caçadores furtivos, parece ser o mais importante, já que os habitantes locais não constituem uma ameaça para as espécies encontradas. Nesse sentido, os investigadores envolvidos apresentaram junto das autoridades moçambicanas as suas propostas para um plano de protecção do local, integrando as populações e os seus muitos conhecimentos sobre as espécies recolhidas, numa tentativa de manter o local como até aqui.
O continente africano tem ainda muito a oferecer e estas descobertas parecem vir confirmar isso mesmo!
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