billshcot
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Francisco George, Director-Geral da Saúde sobre o novo coronavírus que pode provocar pneumonias graves.
Correio da Manhã – A Organização Mundial de Saúde alerta para um novo coronavírus e informou os Estados-membros. Qual o perigo para Portugal?
Francisco George – Trata-se de um alerta internacional normal, na perspectiva dos médicos. É normal a OMS fazer alertas quando identifica um novo tipo de vírus ou doença. Ou seja, o vírus não é novo, o tipo de vírus é que é novidade, no sentido em que anteriormente não circulava entre os humanos. E a Direcção-Geral de Saúde (DGS) cumpriu a sua obrigação que é informar os médicos do sistema de saúde para saberem da sua existência, para estarem atentos. É uma orientação interna. Mas devo dizer que o perigo de afectar Portugal é muito reduzido.
– Mesmo numa altura em que se viaja muito, como o Natal? Está mais frio e há mais gripes e constipações...
– Sim. O risco para Portugal é muito reduzido. Mesmo a nível mundial foram registados poucos casos. E as informações da OMS dão conta que está relacionado com pessoas que estiveram num grupo de países muito reduzido. Estamos a falar da Arábia Saudita, Qatar, e Jordânia.
– Mas a OMS alerta os países no sentido de os doentes serem alvo de análises, porque os sintomas são graves – falta de ar e febre alta – e já levaram à morte cinco pessoas...
– Os alertas são uma forma de prevenir ou de preparar os profissionais de saúde para lidarem com um eventual problema. Não é caso para haver grande alarme. Não creio que represente um perigo semelhante ao do coronavírus que, em 2003, provocou uma síndrome respiratória aguda grave. Tratava-se de um outro tipo de vírus que gerava uma cadeia de transmissão. No caso deste alerta não gera cadeia de transmissão.
cm
Correio da Manhã – A Organização Mundial de Saúde alerta para um novo coronavírus e informou os Estados-membros. Qual o perigo para Portugal?
Francisco George – Trata-se de um alerta internacional normal, na perspectiva dos médicos. É normal a OMS fazer alertas quando identifica um novo tipo de vírus ou doença. Ou seja, o vírus não é novo, o tipo de vírus é que é novidade, no sentido em que anteriormente não circulava entre os humanos. E a Direcção-Geral de Saúde (DGS) cumpriu a sua obrigação que é informar os médicos do sistema de saúde para saberem da sua existência, para estarem atentos. É uma orientação interna. Mas devo dizer que o perigo de afectar Portugal é muito reduzido.
– Mesmo numa altura em que se viaja muito, como o Natal? Está mais frio e há mais gripes e constipações...
– Sim. O risco para Portugal é muito reduzido. Mesmo a nível mundial foram registados poucos casos. E as informações da OMS dão conta que está relacionado com pessoas que estiveram num grupo de países muito reduzido. Estamos a falar da Arábia Saudita, Qatar, e Jordânia.
– Mas a OMS alerta os países no sentido de os doentes serem alvo de análises, porque os sintomas são graves – falta de ar e febre alta – e já levaram à morte cinco pessoas...
– Os alertas são uma forma de prevenir ou de preparar os profissionais de saúde para lidarem com um eventual problema. Não é caso para haver grande alarme. Não creio que represente um perigo semelhante ao do coronavírus que, em 2003, provocou uma síndrome respiratória aguda grave. Tratava-se de um outro tipo de vírus que gerava uma cadeia de transmissão. No caso deste alerta não gera cadeia de transmissão.
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